grpst
Well-Known Member
Boa tarde SAV's.
Eis por onde começou minha dúvida.
RCF310a- R$ 1900,00
RCF 310- R$ 1200,00
Se eu tenho uma ativa, devo comprar outra igual ou, devido à existência de biamplicação em toda séria A da art posso utilizar uma passiva plugada nela?
Sabemos que isso é feito com caixas como a selenium SPM. A dúvida é: É correto ou é jeitinho de brasileiro?
Vejam o que diz o dicionário do SAV sobre Biamplicação:
Bi-Amplificação (bi-amp ou bi-amping)
Muitas caixas acústicas são feitas para trabalhar com sistemas de bi-amplificação, onde o espectro sonoro é dividido em duas faixas de frequências (duas bandas), em geral uma de graves e outra de médios e agudos, sendo cada banda encaminhada para um amplificador e seu respectivo alto-falante. Um amplificador alimentará os falantes de graves e outro amplificador alimentará os falantes de agudos.
Várias caixas ativas trabalham em sistema de bi-amplificação (com dois amplificadores internos), com a vantagem de que cada amplificador é especializado apenas em um tipo de frequência e não é necessário passar por um divisor de frequências passivo depois (o sinal é dividido antes do amplificador, por um crossover ativo interno). Este sistema traz diversas vantagens, entre elas uma maior eficiência, já que o divisor de frequências passivo em geral acarreta perdas de potência.
Algumas caixas passivas podem trabalhar em sistema full-range (todo o espectro de áudio) ou bi-amp. Em geral, a seleção do tipo de funcionamento dependerá do tipo de conexão utilizada. Por exemplo, se usado conector P10, a caixa trabalhará em modo full-range. Se usado conector Speakon, a caixa trabalhará em modo bi-amp.
Baseado nisso, vemos que uma caixa biamplificada não foi feita para amplificar uma passiva e sim para dividir a amplificação interna. Em vez de trabalharmos com full-range, trabalharmos com um "dual-range", digamos assim. Olhando por ai, não existe possibilidade de amplificar outra caixa.
Liguei pro Andry, lá da CBORGES, para tirar a dúvida e o mesmo foi categórico nas seguintes afirmações:
1- BIAMPLIFICAÇÃO não é para amplificar outra caixa.
2- Nenhum fabricante de respeito afirma ou recomenda isso, vide FBT, RCF, MACKIE e JBL.
3- No Brasil, pratica-se a biamplificação como um "jeitinho" (Provavelmente para economizar-Grana, tomada e cabos ao meu ver).
Pessoal, acabou com a minha alegria. Queria pegar uma 310a usada e comprar uma passiva na Cborges para usar como retorno.
Essas informações (e conclusões que estou tirando) procedem?
Solicito que deem o embasamento pois é um assunto um pouco controverso, vi discussões calorosas sobre isso em outro forum.
Um abração
Eis por onde começou minha dúvida.
RCF310a- R$ 1900,00
RCF 310- R$ 1200,00
Se eu tenho uma ativa, devo comprar outra igual ou, devido à existência de biamplicação em toda séria A da art posso utilizar uma passiva plugada nela?
Sabemos que isso é feito com caixas como a selenium SPM. A dúvida é: É correto ou é jeitinho de brasileiro?
Vejam o que diz o dicionário do SAV sobre Biamplicação:
Bi-Amplificação (bi-amp ou bi-amping)
Muitas caixas acústicas são feitas para trabalhar com sistemas de bi-amplificação, onde o espectro sonoro é dividido em duas faixas de frequências (duas bandas), em geral uma de graves e outra de médios e agudos, sendo cada banda encaminhada para um amplificador e seu respectivo alto-falante. Um amplificador alimentará os falantes de graves e outro amplificador alimentará os falantes de agudos.
Várias caixas ativas trabalham em sistema de bi-amplificação (com dois amplificadores internos), com a vantagem de que cada amplificador é especializado apenas em um tipo de frequência e não é necessário passar por um divisor de frequências passivo depois (o sinal é dividido antes do amplificador, por um crossover ativo interno). Este sistema traz diversas vantagens, entre elas uma maior eficiência, já que o divisor de frequências passivo em geral acarreta perdas de potência.
Algumas caixas passivas podem trabalhar em sistema full-range (todo o espectro de áudio) ou bi-amp. Em geral, a seleção do tipo de funcionamento dependerá do tipo de conexão utilizada. Por exemplo, se usado conector P10, a caixa trabalhará em modo full-range. Se usado conector Speakon, a caixa trabalhará em modo bi-amp.
Baseado nisso, vemos que uma caixa biamplificada não foi feita para amplificar uma passiva e sim para dividir a amplificação interna. Em vez de trabalharmos com full-range, trabalharmos com um "dual-range", digamos assim. Olhando por ai, não existe possibilidade de amplificar outra caixa.
Liguei pro Andry, lá da CBORGES, para tirar a dúvida e o mesmo foi categórico nas seguintes afirmações:
1- BIAMPLIFICAÇÃO não é para amplificar outra caixa.
2- Nenhum fabricante de respeito afirma ou recomenda isso, vide FBT, RCF, MACKIE e JBL.
3- No Brasil, pratica-se a biamplificação como um "jeitinho" (Provavelmente para economizar-Grana, tomada e cabos ao meu ver).
Pessoal, acabou com a minha alegria. Queria pegar uma 310a usada e comprar uma passiva na Cborges para usar como retorno.
Essas informações (e conclusões que estou tirando) procedem?
Solicito que deem o embasamento pois é um assunto um pouco controverso, vi discussões calorosas sobre isso em outro forum.
Um abração