Igreja Vicentinópolis - GO

Cantores de nível alto na minha igreja é porque cantam muito bem mesmo, são sempre convidados pra cantar em eventos, sabem muito bem o que tão fazendo. E sempre ficam sentados junto com o público. Temos músicos excelentes também. Nossa igreja é referencia em Anápolis devido o nível e numero de bons cantores e músicos. Já aconteceu da potencia do retorno queimar, durante o culto, todo mundo pedindo retorno, cantores e músicos. Na minha igreja as caixas PAs ficam à frente do palco, então não tem sobra pra eles, viraram as caixas que ficam em suporte nas paredes pra trás, conseguiram se ouvir, não gostei de terem feito isso mas deixei pra lá, o povo da igreja fez foi elogiar dizendo que o som estava mais agradável. Desculpem pela minha posição, pelo que vi a realidade de minha igreja é diferente das demais. Se eu tirar as caixas PA e deixar o público só com sobras dos retornos eles nem ligam. E sim, ouço todos, só reclamavam mesmo do som alto. Instalei o som novo e na verdade o som do público ficou melhor que os retornos. Deixei bem baixo e foi uma ótima experiencia, um som de qualidade com volume baixo, pois já tivemos e temos problemas sérios com isso.

Se Beethoven não fosse surdo e tivesse uma Art 310 para se ouvir, pode ter certeza que ele usaria.

E novamente digo, o público não merece o som ruim, mas os músicos precisam sim de bons retornos para terem certeza de que estão fazendo o melhor para Deus, seja tocando ou cantando.
 
Claro que é irritante tocar com uma qualidade de retorno baixa. No entanto, a funcionalidade dele consegue ser cumprida sem tanta complicação. Na maioria dos casos, basta que o músico consiga ter uma referencia de tempo para não perder a sincronia com os outros colegas.

A ideia de que músicos melhores são mais "exigentes" (o que tu descrevestes não é exigente, é mala) não condiz com a experiência que tenho. Já trabalhei como operador de monitor em eventos (na sua maioria músicos cristãos, com algumas exceções), e o que eu pude ver é o contrário. Os músicos mais profissionais que eu trabalhei foram justamente os que menos trabalho me deram, mesmo quando estávamos especialmente limitados em termos de equipamento. Não raramente a banda de abertura, local e que quer aparecer, dá muito mais trabalho que a atração principal.

E isso foi em eventos externos. Na igreja, a preocupação com o que o povo ouve tem que ser muito maior. Além disso, a probabilidade do retorno atrapalhar o andamento do culto também é maior. E quando existe esse conflito, resolve-se a situação pendendo para o lado que é prioridade.

Ninguém falou em deixar os músicos sem retorno. Mas ao menos eu creio firmemente que a quantidade de volume, por exemplo, necessária para que os músicos não se percam é muito menor do que muitas vezes se pensa. No PA se pensa em termos artísticos, no retorno não. Mixagem de monitor para mim sempre foi uma preocupação utilitária e funcional.


Esse episódio me lembra de um dos piores eventos que trabalhei (senão o pior). Nesse caso o problema não era a banda, mas sim o pastor (!) pedindo retorno exagerado (o pedido vinha aos berros para todo mundo ouvir). No final, eu tinha praticamente desligado o PA e ainda assim estava alto demais. O sujeito ainda festejou quando os vizinhos começaram a jogar pedra no telhado do ginásio. O que me chamou a atenção, sem julgá-lo (afinal, ele podia ser apenas ignorante) era que a teologia pregada tinha o mesmo nível do respeito que ele tinha com a saúde mental auditiva dos outros: simplesmente lamentável.


Ronaldo1 disse:
E novamente digo, o público não merece o som ruim, mas os músicos precisam sim de bons retornos para terem certeza de que estão fazendo o melhor para Deus, seja tocando ou cantando.

Ninguém precisa se ouvir para ter certeza disto -- "fazer o melhor para Deus" não depende sequer do resultado que é obtido. Basta saber que se está fazendo o melhor possível (ainda bem!). Claro que com uma estrutura melhor o resultado tendo a também ser melhor, mas isto não faz diferença para Deus.

Se os músicos reclamam demais, pode ser que eles não estejam com a prioridade no lugar certo -- eles estão lá para servir à Igreja. Uma outra alternativa é que eles não confiam no operador. Qualquer um deveria saber que o que se ouve no retorno não é o mesmo que a Igreja escuta, mas nem sempre isso ocorre. E muito músico não consegue entregar a responsabilidade sobre a sonoridade para o operador, e é aí que começam muitos dos conflitos e reclamações.
 
Eu já falei um vez aqui, passei uma experiencia interessante lá na igreja....Tínhamos uma banda que era convidada e todos achavam que era o máximo, e para variar sou chato e embora gostasse, mas me incomodava o volume que eles tocavam, inclusive por diversas tive problemas por limar e bota limar em muito os retornos.
Bom, para encurtar a história, eles foram convidados para participarem de um evento em Brasilia, aonde tiveram alguns professores, e inclusive eles foram chamados a atenção, resultado, bastou uma semana e quando voltaram, simplesmente eles saíram da água para o vinho, até eles saírem da igreja, eles mesmos faziam os mix deles e olha foi uma redução enorme na pressão.
Lógico que tem vezes também que o problema está na mixagem que é feita nos auxiliares.
 
Pessoal, acredito que este tópico já foi resolvido, como vemos nas palavras do Anderson, solucionando seus problemas. Sempre vamos encontrar pessoas com opiniões diferentes, e isso faz parte da democracia.
 
Mas o problema em minha igreja nunca foi volume, mas qualidade. Mas com uma Watsom vazando sinal entre canais, e duas caixas de retornoque apontavam para o céu, ter um mínimo de qualidade era impossível. Por isso quis melhorar logo os retornos, para os músicos poderem entender o que ta saindo lá. Agora temos bons retornos, mas acho que o amplificador ta tirando qualidade deles, como tô usando só para enviar o sinal balanceado, apertarei os botões bypass para o CGE2312 não interferir no som dos retornos. Os PAs não precisam de equalizador.
 
Ronaldo1 disse:
(...) apertarei os botões bypass para o CGE2312 não interferir no som dos retornos. Os PAs não precisam de equalizador.
Meu pai do céu... Realmente meu caro amigo Ronaldo, seus conceitos e a mix de sua igreja são bem peculiares... Vão COMPLETAMENTE de encontro a tudo que se prega como boas praticas no áudio e mais de encontro ainda nas boas praticas no áudio aplicado a igrejas!

Mas se está bom para vocês assim, se a igreja realmente gosta e vocês não têm problemas, está tudo certo! Pelo menos até que eles tenham uma outra referência...

rafaellerm disse:
(...) e o que eu pude ver é o contrário. Os músicos mais profissionais que eu trabalhei foram justamente os que menos trabalho me deram, mesmo quando estávamos especialmente limitados em termos de equipamento. Não raramente a banda de abertura, local e que quer aparecer, dá muito mais trabalho que a atração principal.
É exatamente assim... Tenho uma lista de bandas/cantores locais que não "permito" mais que a igreja convide... Principalmente aqueles que relutam quando digo que no meu templo não se usa cubo para os instrumentos.
Cantor bom, experiente ou pelo menos com o mínimo de noção (não citei PROFISSIONALISMO) sabe o que é necessário para que sua aprensetação seja boa para o público, se tratando de igreja então...
 
pTjz disse:
Cantor bom, experiente ou pelo menos com o mínimo de noção (não citei PROFISSIONALISMO) sabe o que é necessário para que sua aprensetação seja boa para o público, se tratando de igreja então...

perfeito Eliabe!
onde está o botão "curtir"?
rsrsrsrsrsrsrsrs
 
Me expressei errado, na verdade acho que o equalizador ta interferindo negativamente na qualidade dos retornos. Só temos 1 equalizador, e só ponho 1 caixa por via, então deixei pros retornos, e assim os PAs ficaram sem, mas o som ficou legal então nem me preocupo com isso. E falei de apertar o Bypass pra fazer um teste. Acabei de montar o som domingo e ainda não tive tempo de ajustar tudo certinho.
 
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