Curiosidade - Sede Ad Brás SP

Caraca! Nunca imaginei que esse tipo de coisa aconteceria numa igreja como a do Brás! Fico assistindo pela TV e imaginando quando minha igreja teria um som decente, até mesmo citando o Brás como exemplo, porém nunca visitei, agora foi um banho de água fria...
Mas isso é um problema recorrente em igrejas pentecostais, principalmente Assembléia de Deus, não importando o ministério, porque o povo é acostumado com som alto, porém sem qualidade, fazer templo bonito, e esconder a mesa de som atrás do púlpito, pagar R$10.000 num pregador de fora ou cantor em eventos, mas não paga um curso de R$60,00 pra equipe de sonorização. Além disso, geralmente, os pastores são responsáveis por tudo na igreja, até mesmo especificar a bitola de um cano onde vai passar um multicabo o daqui faz, é quem especifica e compra o som também, só invés de contar com uma equipe multidisciplinar para tocar obras de reforma.
 
A minha igreja é pequena, tem uns 50 membros, o templo tem espaço pra umas 100 pessoas. Mas aqui, quem trabalha no som e tecnologia que traz as opções e os valores, e aí, no caso eu, faço pesquisa de mercado, qualidade, manutenção, vantagens e desvantagens de cada opção e a igreja decide baseado nas pesquisas que fazemos. Do mesmo modo acontece com o pessoal de eletricidade, manutenção, até para literatura é dessa forma. Mas eu sou Batista né, a gente resolve tudo em assembleia e votação.
 
Bom, eu também sou batista e as reuniões servem muito mais para atrasar que para resolver as coisas. Eu, por exemplo, acabei de sair de uma que adiou a implementação de um projeto que já estava todo encaminhado. Quando o pastor resolve tudo sozinho também não é bom, nada bom. O ideal é ter alguém especialista tratando de cada assunto e sendo fiscalizado pela igreja.
 
Caraca! Nunca imaginei que esse tipo de coisa aconteceria numa igreja como a do Brás! Fico assistindo pela TV e imaginando quando minha igreja teria um som decente, até mesmo citando o Brás como exemplo, porém nunca visitei, agora foi um banho de água fria...

Acho que para ter um bom som é, normalmente, muito mais simples que parece. Cansei de ver igrejas cheias de equipamentos caros com som horroroso e outras com tudo bem simples e ótimo som. Soluções mirabolantes com essa da AD do Brás são quase sempre problema. Penso que o melhor é ter pouca coisa e essa pouca coisa estar bem ajustada que ter muito e esse muito extrapolar as necessidades e o bom senso. E acho também que todo bom sistema começa com um bom operador.
 
Gente, esse negócio de som alto é uma questão meio cultural no meio pentecostal, nossa igreja já teve até P.A. daqueles fabricados em casa e que usam em show ao ar livre, com rack de potências+crossover+equalizador, num espaço de +/- 12x30. Somente com esse advento das caixas ativas é que as coisas começaram a mudar, mas ainda existem até mesmo cantores que não se contentam com o retorno pocando no ouvido, vão pra frente do P.A. pedir som.
 
Gente, esse negócio de som alto é uma questão meio cultural no meio pentecostal, nossa igreja já teve até P.A. daqueles fabricados em casa e que usam em show ao ar livre, com rack de potências+crossover+equalizador, num espaço de +/- 12x30. Somente com esse advento das caixas ativas é que as coisas começaram a mudar, mas ainda existem até mesmo cantores que não se contentam com o retorno pocando no ouvido, vão pra frente do P.A. pedir som.
Ao menos aqui onde moro estamos nunca transição pra ter mais qualidade no som das igrejas, mas a barreira da reforma sem planejamento do som só vai cair na próxima rodada de reformas, talvez daqui uns vinte anos.
 
Aqui na igreja ta a mesma coisa: o som é o proximo mas tem o piso, som é o proximo mas tem o forro, o som é o proximo mas tem as cadeiras......... já desisti larguei de mão
 
Problema é que a gente sempre da um jeitinho pro som funcionar o melhor possível. Na minha igreja deixei tudo de mão. Em dois meses compramos o som novo.
 
Por falar em planejamento, pelos meus cálculos, na minha igreja, quatro caixas ativas de boa qualidade com processamento de eq/corte/comp/delay interno ou externo (dbx, driverack, etc), já resolveria. Hoje são duas Arcano, e duas CSR passivas no meio, carregadas pelas Arcano, e tá difícil explicar pra geral o quanto essa configuração é nociva, principalmente a associação de Arcano x CSR sem a possibilidade de compensar o delay de 10 a 12 metros, fora a "qualidade" natural delas.
Daí a solução "apresentada" foi o sistema vertical line Meteoro, que temos na sede, com o mesmo erro da falta de planejamento, mas que dificilmente vai se tornar realidade.
 
Senhores;

De antemão já peço que me desculpem, mas não vejo benefício nenhum, mas nenhum mesmo em comentários denominacionais de cunho pejorativo aqui em nosso espaço. Servem para o quê? E se não tem serventia poderiam ser poupados, por favor!
É só um pedido, visto que não sou moderador nem nada.
Agora, uma coisa que é passível de se questionar é porque, se temos tão claramente definido para nós os problemas e soluções aplicáveis e necessários a fim de que o som em nossos contextos seja de boa qualidade, tais contextos ainda não foram mudados ou não nos mudamos ainda para outro?
Não raro tais mudanças são resultado de um processo, tanto pessoal ( do operador ) quanto coletivo (da igreja ), onde há intensa sinergia, e vamos mudando ( o contexto ) enquanto somos mudados ( como servos ) e moldados ( enquanto liderança firmada pelo Dono da Obra em nossa área de influência ). E não, não costuma ser indolor, muito pelo contrário. Liderança é isso, enquanto se está em jejum e oração recebendo a direção de Deus o povo se apressa em perder-se em sensualidade e idolatria, mas... tb tem a outra face da moeda, Josué que nos diga.
Sendo objetivo, acredito que o desafio que o caso da Assembléia de Deus do Brás nos apresenta é na verdade, pelo menos no meu caso, o de estar preparado para enfrentar os desafios de gerenciar o som de uma igreja grande, com todos os conflitos entre poder e autoridade que podem surgir.
Afinal, ninguém conhece um operador de lá pra trocar idéia com a gente não?
 
Num contexto em que a hierarquia organizacional da igreja tem um líder superior que exerce todas as funções possíveis e impossíveis, toma todas as decisões sobre assuntos que não dispõe do conhecimento técnico necessário, e que os líderes locais tem pouquíssima autonomia, fica difícil mudar o contexto, principalmente da sonorização, basicamente porque está três ou quatro prioridades abaixo de outras coisas, onde basicamente o som apenas precisa estar operando. E isso se espalha com facilidade, por várias denominações, cidades e estados, é uma realidade que já deveria ter mudado conforme o entendimento melhora e os processos por som alto se acumulam.
 
Senhores;

De antemão já peço que me desculpem, mas não vejo benefício nenhum, mas nenhum mesmo em comentários denominacionais de cunho pejorativo aqui em nosso espaço. Servem para o quê? E se não tem serventia poderiam ser poupados, por favor!
É só um pedido, visto que não sou moderador nem nada.
Agora, uma coisa que é passível de se questionar é porque, se temos tão claramente definido para nós os problemas e soluções aplicáveis e necessários a fim de que o som em nossos contextos seja de boa qualidade, tais contextos ainda não foram mudados ou não nos mudamos ainda para outro?
Não raro tais mudanças são resultado de um processo, tanto pessoal ( do operador ) quanto coletivo (da igreja ), onde há intensa sinergia, e vamos mudando ( o contexto ) enquanto somos mudados ( como servos ) e moldados ( enquanto liderança firmada pelo Dono da Obra em nossa área de influência ). E não, não costuma ser indolor, muito pelo contrário. Liderança é isso, enquanto se está em jejum e oração recebendo a direção de Deus o povo se apressa em perder-se em sensualidade e idolatria, mas... tb tem a outra face da moeda, Josué que nos diga.
Sendo objetivo, acredito que o desafio que o caso da Assembléia de Deus do Brás nos apresenta é na verdade, pelo menos no meu caso, o de estar preparado para enfrentar os desafios de gerenciar o som de uma igreja grande, com todos os conflitos entre poder e autoridade que podem surgir.
Afinal, ninguém conhece um operador de lá pra trocar idéia com a gente não?

Altvan, concordo com vc em alguns pontos, mas o grande desafio é mudar a mentalidade que é quase um senso comum nas lideranças das igrejas principalmente as pentecostais, que é esse modelo mental de ta "funcionado ta bom" quando der "agente troca" estou numa igreja sede e enfrento essa dificuldade não liberam verba nem pra cabos e conectores, cansei de fazer orçamentos que foram engavetados.
Agora na questão do da AD bras eu conheço se dentro pois fui voluntario de lá por quase 1 ano é igual as outras nessa questão.
 
Querido @Roberto Melo e @Alisson Dantas Costa;

Cada igreja tem suas particularidades, embora algumas coisas sejam comuns à quase todas. Se encararmos a sonorização como um ministério, que é como eu entendo que seja, então aí está o nosso chamado bem como nosso campo de batalha. Sei que nem sempre sairemos vencedores, e nem é esse meu objetivo, meu objetivo é que o Reino seja sempre edificado. Apesar de minhas falhas e deficiências e apesar tb das falhas e deficiências de minhas lideranças. Quando isso não acontece, pra mim começa contar o tempo para que Deus me mude de lugar e até mesmo de contexto.
Foi este meu caso. Até março deste ano estava na Igreja Evangélica Congregacional de Mambucaba ( um contexto histórico ), hoje estou na Assembléia de Deus Ministério Madureira em Mambucaba ( um contexto pentecostal ).
Se for analisar o ministério de louvor, nunca vi um ministério mais surdo que o da Congregacional, a ponto de fazerem cultos só com os retornos, é isso mesmo, baixavam o volume do PA e deixavam o volume do retorno correr solto. Isso não ocorre na Assembléia, o ministério lá canta sem retorno individualizado pra eles, é isso mesmo, não tem retorno designado pra atender o louvor.
Se for analisar os pregadores, realmente os assembleianos falam mais alto e variam muito o volume. Algumas irmãs gritam mesmo. Não sei dizer ainda, se isso é devido á deficiência de retorno ou mesmo uma questão cultural.
Pra mim, meu desafio aqui, na Assembléia, é adquirir credibilidade junto a igreja em geral, membresia, lideranças e equipe de som, para implantar mudanças que sejam resultado de um processo de aprendizado e crescimento de todos, e não centralizado em uma única pessoa, pois se for assim, muda a pessoa e o processo regride. Isso leva tempo, exige que ande junto mesmo quando não me ouvem e decidem fazer alterações erradas e tb agir de forma a que a equipe conquiste credibilidade com o pastor. Inclusive para poder educá-lo em suas deficiências relativas ao uso de equipamentos de som.
Problema é que o som lá na igreja é complicado e ainda não consegui desenvolver um projeto que atenda adequadamente todas as demandas. Aliás todos estão convidados a me dar uma força no tópico que abri com esta finalidade.

Então, voltando aos seus comentários, veja que o campo de forma geral é carente de uma liderança que possa atuar nas várias igrejas que o compõe. Imagine como seria benéfico por exemplo, programar compras para todas elas em conjunto, que benefícios não poderíamos conseguir em função do volume da compra?
Acredito que na região de Angra, Barra Mansa, Volta Redonda e Resende, não exista um departamento ou pessoa que desenvolva este trabalho. Tenho certeza que nem todas igrejas recorreriam a este serviço, por vários motivos ( digamos assim ), mas estou certo tb que muitas recorreriam.
É neste foco que fiz os comentários que fiz. Se Deus tirasse todos os impedimentos que hoje existem, estaríamos preparados para fazermos a diferença, seja no contexto de nossa igreja, seja no contexto de uma igreja como a Ass. do Brás ou mesmo no campo ao qual pertencemos?
 
Entendo tudo oque você falou e tem razão, mas tudo oque você mencionou eu ja fiz estou nessa a uns 10 anos passei por algumas igrejas e tive varios pastores, e a situação é a mesma, ja penssei em desistir parar de trabalhar em igreja (sempre como voluntario) e so trabalhar no secular mas como você disse encaro como ministério e vou levando assim as vezes animado as vezes desmotivado.
Mais não encare nossos comentarios de forma prejorativa mas é mais um desabafo (pelo menos no meu caso) mas como falei no inicio você esta certo.
 
Problema nas igrejas é que muitos até hoje veem som como inimigo. Poucos dias atrás me falaram que bateria é coisa do capeta e não deveria ter na igreja. Que ministérios de louvor são endemoniados bla boa boa. Aí Sempre tem o ta funcionando ta bom. E se não ta funcionando é porque o irmão do som não regulou direito, é só regular que fica bom.
Felizmente em minha igreja não acontece mais. Meu pastor dias atrás me disse: É, essa mesa é muito boa, mas a gente precisa chegar na digital. Demorou pra ele ter essa consciência. Mas pra ele ver o quanto nosso som estava ruim ele precisou ver o bom, e não foi fácil isso. Confesso também que não chamei ele pra ver, visitar lojas de instrumentos. Se tivesse feito talvez teria o resultado antes. Hoje ele vê o som de outra forma. E pelo menos cabos e conectores nunca me foi negado. Mas estamos em construção, e grande, então decidi não buscar mais melhorias por enquanto. Fica a fica, leve seu pastor ou quem seja responsável nesta área pra conhecer um som bom. Mostre os defeitos dos seus, e compare com o som bom. Talvez ele mude de ideia.
@AltVan13, pregadores da AD tem essa mania mesmo. Começa falando baixo e longe do mic depois começa gritar com o mic dentro da boca, fora as manias que eles pegam, tipo soprar no mic pro espírito descer, ou dar gritinhos mesmo. Fale junto comigo... Fale pro irmão que esta do seu lado... Tem Sempre isso.
 
Meu comentário vale como desabafo também, porque trabalho com som de igreja desde muito novo, tenho uns vinte anos nesse ministério, já fiz muita "gambiarra" pra ver o som "tocando", trabalhei com todo tipo de configuração, porém hoje não tenho mais essa disposição pra tampar buraco de som por falta de coisas simples, e hoje preso por qualidade, mas não é o senso comum por aqui no Brasil, principiante nas igrejas pentecostais de todos os portes.
Um exemplo, acho indispensável o uso de compressor nas igrejas, 4 canais já suprem os principais problemas. Quando tem festa, o jeito é insetar minha placa de áudio na mesa pra conter gritos e microfone dentro da boca. Porém tá difícil convencer a compra de um simples compressor
 
Última edição:
@Ronaldo1;

Infelizmente esse negócio de "fala pro irmão do seu lado", não é privilégio de pregador assembleiano não, pelo menos aqui na região.
Meu pastor e os pregadores daqui, do campo, pelo menos os que já pude ouvir, não tem este costume. Já o pastor da congregacional vira e mexe saía com essa.

@Alisson Dantas Costa;

Fico muito triste em saber que vc tem passado por isso. Gostaria de poder te ajudar mais do que só ouvindo seu desabafo, mas se essa for a única maneira, fique á vontade e use as mensagens particulares o quanto quiser. Será um prazer pra mim te ajudar a, de alguma maneira, aliviar o fardo. Desde já oro pra que Deus mude o que precisa ser mudado, seja em vc seja no contexto o qual faz parte.
Talvez seja benéfico pra vc se tiver oportunidade de ministrar treinamentos, seja no seu contexto seja em outros. Sempre tem gente precisando e é muito recompensador compartilhar o muito que aprendemos aqui com aqueles que não conhecem ou não tem acesso as informações disponíveis aqui.
O mesmo vale pra vc @Roberto Melo!
 
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