Vídeo: Marcos Ski e algumas experiências da estrada

Se não me engano, o Marcos ja esteve aqui em Framingham, me lembro de ter visto um video gravado durante a copa do mundo onde os brazucas invadiram as ruas do centro da cidade comemorando após os jogos do Brasil.
 
Bustillos:

Quanto a volta do uso das caixas em palcos, precisamos sempre lembrar que não existe equipamento perfeito, mas sim sistemas adequados as nossas necessidades. Visando o conforto do músico e o resultado acústico.
Hoje estou trabalhando na área cultural, diretamente com o SESC em São Paulo e aqui temos disponíveis os dois sistemas, caixas monitoras (Meyer Sound) e in ears phones (Shure pm700 + E5), fizemos aproximadamente 200 shows durante esse ano (2010) com artistas dos mais diversos estilos musicais.
Curiosamente o sistema de in ear phones foi usado apenas 8 vezes, ou seja, em apenas 2% dos shows.
Por isso temos elementos para afirmar que a maioria dos músicos prefere as caixas.

R. Leal:
Realmente fiz show ai no salão da prefeitura de Framingham participei da "bagunça" dos brasileiros junto com os amigos da Record Internacional.

Marcos Ski
 
Olá Marcos.

Como outros já disseram, é uma prazer ter vc por aqui.

Com relação à questão dos monitores, concordo em gênero, número e grau com sua afirmação de que os músicos preferem os monitores. No meio evangélico é assim tb. No entanto, em vista das condições acústicas precárias na maioria dos templos evangélicos, a utilização deles fica muito prejudicada e não vejo como colocar monitores sem sujar o PA. E esta troca (do monitor para os fones) sempre envoleve muita negociação.

[]'s
 
Minha opinião:

Pelos músicos que eu conheço e trabalho, apenas 1 (o mais experiente e humilde deles) é quem aceita um fone que não esteja perfeito, caso contrário, eles reclamam. Já no caso dos monitores é diferente, o músico pede para aumentar o seu instrumento e o resto pode ficar até ruim, mas ele vai ter seu instrumento com um volume audível (pra ele).
Quando se faz eventos em lugares abertos, com palco profundo, alto e com uma distância razoável para o público, o side e os monitores não alteram o resultado do PA, já que esse tem uma potência exponencialmente maior do que tudo que tem no palco.

E quanto a pergunta do Deneripr: Eu já usei Side na igreja e não gostei, para conseguir um bom resultado, tive que elevar o SPL do PA muito. Não sei se fiz correto, mas deixou de ser confortável para quem estava perto. Antes de aumentar o volume, ficava tudo muito embolado e indefinido.

Resumindo: Se não for um mega local (incluindo igrejas) eu acho q a solução mais simples é utilizar fones e ter bastante tempo e paciência para passar com os músicos. :twisted:

Abraços,
 
Amigos,

Tenho percebido que essa resistência ao uso dos fones pode ser descrita por uma expressão com as seguintes variáveis, isto é, é devida a alguns elementos. Sejam eles:

- um pouco de desconhecimento do sistema e suas possibilidades
- um pouco de preconceito
- um pouco de influência dos modelos de grandes shows
- um pouco da influência de músicos de "gerações vintages"
- um pouco de mix equivocadas para os fones (feitas pelos próprios técnicos de som)
- um pouco de "pouco tempo dedicado à otimização do sistema" (por parte dos músicos principalmente)
- etc
 
Gerson Araújo disse:
- um pouco de "pouco tempo dedicado à otimização do sistema" (por parte dos músicos principalmente)
Acho que eu não conseguiria me expressar de maneira tão "bonita". :twisted:
 
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