Bateria Híbrida

É, também não concordo com o "se fosse bom todo mundo faria". Então as mesas Ciclotron são as melhores do Brasil, e Behringer do mundo...

Acho que o custo não compensa: Triggers, módulo, pc, software... Já vi uso em estúdios e até em shows. Mas o nosso problema é o alto nível de pressão sonora gerado pela bateria. Com trigger, os tambores continuam gerando som. Mesmo usando peles mudas, que será mais um custo, como ficam os pratos?

Se você quiser ser aventurar em um DIY, dá uma olhada aqui: <!-- m --><a class="postlink" href="http://www.edrum.info/">http://www.edrum.info/</a><!-- m -->. Mostra como fazer os pads, pedal e até um módulo. Mas acho que pelo custo não compensa.
 
carlosecg disse:
É, também não concordo com o "se fosse bom todo mundo faria". Então as mesas Ciclotron são as melhores do Brasil, e Behringer do mundo...

A frase não foi "o que tudo mundo faz é bom".
Eu disse que se algum milagreiro inventar a SOLUÇÃO PERFEITA PARA MICROFONAR UMA BATERIA DE FORMA BARATA DEMAAAAAIS, todo mundo faria isso.
Não é a toa que soluções reconhecidamente de qualidade custam caro.

Ou vocês acham que todo mundo acha hiper legal pagar quase R$1.000 em cada microfone para tom?
No mundo há especialistas, o que nós estamos muito longe de ser. Se eles próprios reconhecem que a única alternativa de qualidade é comprar equipamentos caros, paciência, vamos nos planejar e comprar.
Vamos deixar o instinto brasileiro de "querer reinventar a roda" de lado.
 
carlosecg disse:
Mas o nosso problema é o alto nível de pressão sonora gerado pela bateria. Com trigger, os tambores continuam gerando som.
Também penso isso. Uma vez que pensou-se numa bateria eletrônica exatamente p/ resolver o problema do ruído, manter a estrutura acústica ñ é solução.

medrmf disse:
Em uma igreja então, onde a acústica não é tratada, os mics não são adequados e o equipamento não te possibilita todo o processamento que seria necessário, as peles são substituídas com pouca frequencia e a afinação nem sempre é adequada, por que essa tecnica não seria boa? Acontece que não quero investir em um equipamento caro para depois descobrir que por resistencia preconceituosa, ficará de lado.
Entendo.
Mas, sinceramente, se falta visão às igrejas, a solução tb ñ é por aí. E mais, se alguém tem preconceito contra alguma coisa, deve-se educar essa pessoa, ao invés de buscar soluções inadequadas só p/ atender a esses caprichos. É que nem o povo que chia com retorno por fones, por mera birra. Eu ñ acho certo, por exemplo, abolir uso de fones, sacrificando as vantagens deles, e trazendo as desvantagens de retorno por caixas, só pq alguém pura e simplesmente se recusa a usar. Se é inviável usar caixas, toda a estrutura é adequada aos fones, então o músico precisa se adequar aos fones.

O que quero dizer, sem desmerecer sua proposta/idéia, é que há casos em que realmente ñ dá p/ abrir concessões. É o que é, e acabou-se. Não por má vontade ou chatice do operador, mas pq realmente ñ dá p/ fazer. Por exemplo, ou se faz como deve ser feito, ou ñ faz nada, ao invés de fazer gambiarra.

O ponto ñ é simplesmente se vc vai usar bateria microfonada, triggers, ou uma eletrônica. A questão é: qual dessas opções vai resolver seu problema com qualidade e valendo a pena?


Abraço!
 
Em uma igreja então, onde a acústica não é tratada, os mics não são adequados e o equipamento não te possibilita todo o processamento que seria necessário, as peles são substituídas com pouca frequencia e a afinação nem sempre é adequada, por que essa tecnica não seria boa?

Não sou baterista, mas... nessas condições citadas acima, acredito que trigger nenhum vai resolver!
 
Olá pessoal,

Vou contar aqui uma experiência recente.

Na igreja em que sou o responsável técnico e também o operador tinhamos um grave problema com a bateria. Ela simplesmente jogava contra e elevava em vários dBs o SPL durante os cultos.

Fui levado para a esta igreja em uma espécie de mandado. Meu antigo pastor, conhecendo o problema relacionado a sonorização desta atual igreja (a denominação é a mesma), me disse que era para eu ir para lá para tentar resolver o problema. Afinal, tal igreja tinha investido R$ 120 mil reais em equipamentos e não estavam colhendo resultados.

No primeiro culto eu tomei um baita coro, não consegui fazer o som. E de quem era a culpa? do baterista e da bateria!

Para somar a isto, a igreja tem um Line que na época estava processado unicamente por um crossover analógico totalmente inadequado.

Bem, minhas condições para ao menos tentar arrumar o som foi:

1. Um processador digital era obrigatório.
2. A bateria não poderia ficar nua no templo.

Bem, o processador foi fácil, a liderança da igreja foi rápida.

Em relação a bateria, projetei um biombo e quando fui mostrar para o pastor ele me disse que tinha que ser móvel e que se possível fosse deveria ser passível de ser desmontado. Bem, eu disse a ele que isto era impossível, ele me pediu então para apresentar a ele uma outra alternativa.

Pesquisei então uma bateria eletrônica. Selecionei a Roland TD9 KX, apresentei a solução, compramos, montei, timbrei, fiz a mix nela mesma e disponibilizei para os músicos tocarem.

Neste ponto, penso que quem é baterista ai deve estar achando estranho eliminar os músicos do processo. Mas é isto mesmo que fiz. Eu já sabia qual era a posição deles, o projetista que tinha montado o som no templo me disse que a bateria eletrônica estava incluida no processo, mas que os músicos tinham batido o pé que não queriam. Achei isto um absurdo. Penso que na condição de técnicos de som, existem decisões que são técnicas, não entra gosto pessoal e nem capricho de músicos preconceituosos e desinformados. As vezes abrir espaço demais para músico opinar e perguntar para macaco se ele quer banana, não funciona.

Músico em igreja em sua maioria são voluntários, e uma parte deles são imaturos também. Para não dizer aqueles que tocam mal e querem um bom som sem ele estar fazendo um bom som.

Bem, no primeiro culto em que a bateria eletrônica estava montada no templo, o grupo escalado para ministrar era de fora. Antes disto, alguns músicos passavam perto da mesa de som e falavam: quero só ver no que vai dar!!

Bem, na primeira música a batera cuspiu um sonzaço no PA. Para mim não foi surpresa, afinal, eu tinha feito o som e a mix com um batera profissional amigo meu. O bumbo era um tiro só.

Não demorou muito para alguns virem até a mesa de som para ficar olhando qual era o segredo. O som simplesmente era outro.

Bem, para resumir, chegue em nossa igreja hoje e pergunte para os bateristas se eles trocam, todos irão dizer que não trocam. Eles viram e sentiram que o preconceito e a desinformação são os piores erro que um músico pode cometer. Música e áudio é teste, não vale falar nada se não usou ou testou antes.

Por outro lado eu sei que se isto for feito em outras igrejas a casa cai, cada caso é um caso. Mas de uma coisa eu estou convencido e aprendi: para templos com acustica defeituosa, o uso de uma bateria eletrônica deveria ser a ÚNICA opção.

Abraços,
 
Resolva seu problema...
Use um Pad Eletronico.. é muito funcional, não ocupa espaço nenhum.. voce carrega na mão.. e de baixo custo.. com inumeras vantagens..

rolandSPD-20.jpg


[]'s..
 
Caros amigos e irmãos em Cristo envolvidos com música,que a graça ea paz de Cristo esjam com todos,Amém.
Fico imaginando assmim:Eu chamo um tecnico pra resolver um problema e quero dizer pra ele como resolver,se eu sabia como resolver,então pq chamei um tecnico? Se eu sou músico baterista e chamo um tecnico pra me ajudar e ele deiz que tenho que mudar alguma coisa,é claro que tenho que ouvi-lo antes de tirar minhas conclusões,caso contrário,nada adianta um tecnico em uma determinada área.
Temos que fazer textes sim para conseguir bons resultados,ao inves de flarmos que não vai dar certo ou coisa assim,como estariam os muitos músicos de hoje se alguem la atras não tivesse textado algo que outro alguem falou que não daria certo?
Se ninguem tem algo à dizer que é pra somar e ajudar os membros da comunidade,deve sim tentar,já para os amigos que não tem idéias e ainda ficam jogando areia nos pesamentos dos outros isso sim é falta de respeito para com as pessoas.
Sou baterista de uma banda evangélica e ficaria muito feliz se alguem me ajudace a resolver os problemas sonoros causados pela bateria e torço pra que nosso amigo siga em frente e resolva nossos muitos problemas musicais.

Um grande abraço e fiquem com Cristo.
 
itoconceicao disse:
Se ninguem tem algo à dizer que é pra somar e ajudar os membros da comunidade,deve sim tentar,já para os amigos que não tem idéias e ainda ficam jogando areia nos pesamentos dos outros isso sim é falta de respeito para com as pessoas.
Cara, na boa, ñ entendi. Vc se refere às pessoas que "questionaram" (nem é esse o termo certo, na verdade) a idéia do colega?

Pq, se for, tenha dó, ficou mais do que claro que ninguém condenou a idéia do medrmf. Pelo contrário, procuramos ajudar. Estaríamos errados se disséssemos p/ ele ir em frente com uma idéia que ñ vai resolver o problema dele. Não tem nada de "jogar areia". Falta de respeito seria deixar alguém quebrar a cara sem avisar nada. E mais, ninguém proibiu nenhum teste; se ele achar que deve, pode fazer os testes dele! Apenas demos sugestões. Como toda vez que alguém vem pedir ajuda. Simples.


Abraço!
 
Sem stress, pessoal :D

medrmf disse:
Que sugestões poderiam dar para trigar uma bateria eletrônica, como conectar isso a um pc e usar algum programa que faça o som da bateria? Já ouvi falar de porgramas que podem usar o sinal de áudio convertendo ele para comandos mid e assim "tocando" O INSTRUMENTO VIRTUAL. O que podem me falar a respeito?
Romulo, tentei encontrar um site que vi a um tempo atrás ensinando a fazer triggers para bateria acústica com piezos mas não achei. Se encontrar novamente posto aqui. Mas já adianto que um problema comum nos fóruns que vi foi o vazamento, você tocar uma peça e disparar outra.

Você vai precisar de um módulo que gere sinais midi, e conectar esse módulo ao pc. Caso o PC não tenha entrada midi, será necessário uma interface MIDI-USB.

Caso você queira se aventurar em um DIY, aquele site que passei <!-- m --><a class="postlink" href="http://www.edrum.info">http://www.edrum.info</a><!-- m --> ensina como fazer muita coisa. Caso contrário, você pode usar os módulos de bateria eletrônica que tenha saída midi. Um dos mais usados para esse fim é o Alesis DM5. Com mais canais, tem também o Alesis I/O que não gera som, apenas o sinal midi.

Software tem vários: ezdrummer, superior drummer, addictive drums... Ou até sua placa de som pode funcionar, mas o som será o mesmo dos arquivos MIDI. Dá uma olhada nesse meu comparativo com o módulo TD4 e o Ezdrummer: <!-- l --><a class="postlink-local" href="http://www.somaovivo.mus.br/forum/viewtopic.php?f=11&t=4434">viewtopic.php?f=11&t=4434</a><!-- l -->

Minha opinião é a mesma: manter os pratos acústicos não vai resolver o problema de SPL. Para simular de maneira satisfatória as nuances dos pratos, um "eletrônico" precisaria ter dois ou três sensores além do choke. Mas nada impede de usar pads comum de apenas um sensor.

Enfim, teste. Melhor ainda se você conseguir um equipamento emprestado.
 
medrmf,
Cara, se vc se sentiu mal com o que eu disse, peço desculpas. Tudo tranquilo.
Mas mantenho meu argumento de que ñ joguei (e ninguém mais, tb) areia no seu pensamento. Muito menos disse que vc queria quebrar a cara.
Apenas buscamos te ajudar em sua busca por uma solução.
Aliás, vc mesmo já propôs: testar uma bateria eletrônica emprestada (ou mesmo alugada) por algum tempo. Garanto que é melhor que gastar dinheiro com equipamento caro (triggers, módulo, pc, etc) só p/ um teste, correndo o risco de o resultado final não agradar e se perder o investimento.
Se sugerimos que vc não fizesse algo, foi pq pensamos que não seria bom, ñ traria solução. Não pq menosprezamos sua idéia.

Agora, como vc enxerga isso, é vc que sabe.
Muito simples.

carlosecg disse:
Sem stress, pessoal :D
Que nada... nem esquento.


Abraço!
 
O programa que você precisa é o Drumagog. Ele substitui qualquer som captado por um microfone e troca por um sampleado. Você bate com o dedo no microfone e sai o som de uma caixa ou bumbo ou o que você escolher.

Aqui em casa fiz um teste encostando um microfone piezo (retirado de uma placa mãe de computador) em uma caixa de bateria, e resultado me deixou satifeito, inclusive com uma boa dinâmica.

O custo para fazer um teste destes é quase zero. É só usar estes piezos ou qualquer microfone (até de karaokê serve). Só que você vai precisar de uma placa multi canais, pois vai utilizar um canal para cada peça da bateria.

Só fiquei em dúvida quanto à latência. Estou com uma Digi001 (oito canais) mas meu computador está precisando de um upgrade.

O Drumagog roda dentro do Ableton. Dá uma olhada no Youtube.

Compartilhe o que você conseguir pois também estou com muita vontade de testar isto na minha igreja. A minha idéia é passar todos dos instrumentos pelo Ableton usando a Digi001 e um ADA8000 (somando 16 canais). Assim eu teria o controle do volume da bateria (e com um som bacana) e ainda usaria compressores, equalizadores e outros recursos do Ableton.
O único problema a ser superado é a latência. Um abraço.
 
Meu computador é um AMD Sempron 2.0 GHz com 512 Mb de RAM.

Eu utilizei a versão demo 4.0 do drumagog. No site oficial <!-- m --><a class="postlink" href="http://www.drumagog.com/">http://www.drumagog.com/</a><!-- m --> você poderá baixar a versão 5.0. A demo do 4.0 funcionou por 14 dias.

A versão do Ableton foi o Live 7.0.3 . No site oficial você pode baixar a versão 8.0 demo. Não sei quais as limitações. Aqui usei o soft pirata, nem me lembro onde baixei. Mas como eu disse, ainda estou em fase de teste. Aliás, por absoluta falta de tempo, nem fiz testes na igreja, tocando os instrumentos mesmo. Apenas vislumbrei as possibilidades que o sistema oferece. Acredito que, funcionando adequadamente, pode ser uma opção muito interessante, inclusive a nível de custos.

Assim que tiver novidades postarei aqui.

Um abraço.
 
Back
Topo