Pessoal, permita-me alguns comentários.
Acho que todo fórum possui o seu papel, a contribuição de seus participantes é extremamente importante para sua existência.
Porem, é muito importante que vocês tenham uma diretriz em mente.
"Não se precipitem em opinar sobre algo técnico que você realmente não tenha experiência". Ocorre que as pessoas que estão lendo, e ainda não possuem experiência, vão ser influenciados por suas opiniões.
Vou utilizar a opinião do meu amigo Gabriel, à quem posso conversar "olho no olho" para que ele entenda perfeitamente o meu comentário.
O Gabriel, além de ser muito estudioso, como sempre demonstrou aqui, é esforçado é já possui uns anos de experiência.
Mas, utilizo seu comentário para chamá-los à atenção sobre o que penso.
Ele escreveu:
gabriel_equalize disse:
A tela de Patch (ou Routing) é bem confusa. Totalmente diferente do padrão que estamos acostumados nas Yamahas, Roland, Allen, Soundcraft...
O endereçamento é feito de 8 em 8 canais, meio esquisito. Só vendo para entender.
Não é possível que só eu tenha estranhado isso...
A opinião dele foi baseada na primeira impressão, alguns minutos diante da mesa, de suas funções, configurações e sonoridade (dentro de um contexto do ambiente, ruído e fontes)
Quantos de vocês não se depararam com mesas analógicas ou digitais, que os deixaram confusos no primeiro momento? Após algumas horas e/ou dias tudo ficou claro, nada confuso? Aí você diz, "como é simples".
gabriel_equalize disse:
Não gostei do equalizador (que só surte efeitos significativos nos médios); e achei tudo pouquíssimo intuitivo.
Na INFOCOMM desse ano, em Las Vegas no EUA, estive com essa mesa alguns momentos, uma das coisas que me chamou à atenção foi justamente a sonoridade da equalização, mas, nesse evento estava com um fone fechado para monitora o som. Tinha ali uma boa trilha, o que me permitia experimentar o equalizador em diferentes situações e instrumentos. Minha impressão foi muito boa! Mas, foi muito rápida. Não teria como afirmar sim ou não, apenas a impressão.
A questão é afirmar que são bons ou ruins, numa impressão inicial (rápida e superficial). É imprudente tais afirmações!
O Emerson e outros especialistas de outros produtos que escuto ao longo dos anos, sempre assumem uma postura imparcial sobre isso "vocês terão suas próprias opiniões". E assim, o que o Gabriel fez foi justamente isso! Veja, essa não é à questão.
A questão central é, sejam prudentes! Falem daquilo que vocês realmente sabem e/ou possuem experiência para falar.
Querem passar impressões iniciais, façam, como fazem bem os mais ativos aqui, mas, nunca se furtem em deixar claro que é uma impressão inicial!
Gabriel, por favor, meu, não me entenda mal!
Abraços,