LS.Bastos,
você está comparando o céu (a Yamaha) com o ... bem, deixa para lá (Ciclotron MXS).
1. Em flat o som já fica bom!
"Culpa" dos pré-amplificadores dos canais. A Yamaha tem bons prés, enquanto a MXS... Os prés da MXS tem poucos agudos e excesso de graves. Evidente que bons prés custam bem mais caros.
2. Qualquer tapinha na equalização já dá sinal, agudo então... se virar muito o pot dá microfonia logo
Mesas nacionais (Staner, Ciclotron, Unic, etc) tem potenciômetros logarítimos. No início do movimento do potenciômetro, você tem que girar muito para sentir a diferença. Já próximo aos limites máximo e mínimo, qualquer variada pequena atua grandemente no som.
Já mesas importadas (que eu saiba, todas) trabalham com potenciômetros lineares. A mudança é sempre constante.
Na prática, em uma mesa importada, com equalização de +15/-15dB, cada variação de 1h (imagine o potenciômetro como um relógio, flat é 12h) corresponde a + ou - 3dB. Então temos:
7h = -15dB 13h = +3dB
8h = -12dB 14h = +6dB
9h = -9dB 15h = +9dB
10h = -6dB 16h = +12dB
11h = -3dB 17h = +15dB
12h = 0 dB flat
A variação é sempre proporcional. Em uma nacional, ocorre bem diferente (estou "chutando", mas é por aí)
7h = -15dB 13h = +1dB
8h = -11dB 14h = +3dB
9h = -5dB 15h = +5dB
10h = -3dB 16h = +11dB
11h = -1dB 17h = +15dB
12h = 0 dB flat
Note que, nas primeiras "horas", quase não faz diferença. Já nas últimas horas, bastante mudança.
Um abraço,
Fernando