Dúvidas sobre especificações

andrecorrea

Member
Olá gente,

Revisando, ainda que rapidamente, os artigos "Eletricidade e Sonorização" do Bersan, me deparei com uma informação conflitante. No primeiro artigo da série <!-- m --><a class="postlink" href="http://www.somaovivo.mus.br/artigos.php?id=169">http://www.somaovivo.mus.br/artigos.php?id=169</a><!-- m -->, diz em determinado trecho "Não confundir, em amplificadores, o consumo elétrico (também chamado de potência elétrica) com a potência útil do amplificador. O consumo elétrico é sempre maior que a potência especificada do equipamento." .
Pois bem, ao consultar o manual da JBL Eon515xt, me deparei com uma imagem do painel traseiro da caixa com as seguintes informações:
100V~-220V~ (tudo bem, o manual deixa bem claro que a caixa trabalha entre 100V e 220V);
50/60Hz (Ok);
5A e 600W - Aqui o bicho pegou. Esta informação me parece conflitante com a informação do artigo do Bersan. Se a caixa consome 600W, como pode gerar potência de 625W no amplificador?

Pode ser que pelo meio do caminho, eu tenha perdido algo importante do texto do Bersan. De qualquer maneira gente, me ajudem aí.

Obrigado e abraços.
 
andrecorrea disse:
Esta informação me parece conflitante com a informação do artigo do Bersan. Se a caixa consome 600W, como pode gerar potência de 625W no amplificador?

Nos casos das caixas ativas nem fabricante consegue explicar algumas coisas.Acredito que mais facil cientistas explicarem teoria de Big Bang do que "como se mede potencia das caixas" .. :)
Falando serio.Neste caso esta comparando pedras com tijolos : energia consumida da tomada na forma de fluxo quase constante (pedra) se transforma e se acumula na fonte (capacitores) e requisitada na forma esporadica.No auge ( maior amplitude de sinal na saida de amplificador) 'e medido e a partir dai calculado ( com nominal de impedancia dos altofalantes) valor NOMINAL de potencia atingida (tijolo).
Na situacao pesada (sinal senoidal prolongado) depois de alguns ciclos capacitor se esvazia e , sem sustentacao adequada , potencia REAL cai abaixo do nivel de consumo da tomada.Em caso de sinal musical e com certo calculo de banco de capacitores valor de potencia declarada fica por conta do fabricante...
Assim ficou : Bersan tem razao e JBL (e outros fabricantes) tem SUA razao.

Abrcs,
andry110
 
Ok.

Então para efeitos de cálculo de consumo máximo, levando em conta aquilo que o texto do Bersan explica, devo considerar o valor 600W que está informado na caixa?

Obrigado
 
Não há como você tirar 625W de 600W, isso é física básica, na melhor das hipóteses vc consegue 90% de eficiência (os melhores classe D), ou seja: de 600W v c tira 540W !
O que existe são métodos fantasiosos que os fabricantes criam para vender mais do que o equipamento realmente dá!
A única medida real é Watt RMS senoidal contínuo, o resto é pra enganar os incautos!
 
EXATAMENTE KO!!!! da JBl cascata das boas mesmo classe D tem perdas pelo caminho da tomada até os falantes...e os capacitores são para " equilibrar" a fonte para manter a mesma com o carga eletrica máxima ou seja os 600w de consumos serão entregues na saida da fonte ao circuito de amplificação sempre que o mesmo necessitar o Erro!!! e que as marcas importadas especificam a potencia máxima chamada de MAXIMUM POWER uma especie de pico musical e não RMs continos...

grande abraço
 
olha o texto do Bersan...

AES2-1984

O ruído rosa filtrado empregado na norma EIA é interessante para o teste de subwoofers e woofers, mas o fato do conteúdo de médios e agudos ser bastante atenuado traz resultados irreais quando aplicados a um driver ou tweeter. Como resolver esse problema?

Pensando nisso, a AES - Sociedade dos Engenheiros de Áudio - criou sua própria norma. Ela foi criada pensando nas várias vias de um sistema profissional - graves, médio-graves, médio-agudos e agudos - e nos seus respectivos falantes. Exatamente como os profissionais fazem em um show.

Assim, eles criaram uma "variação" do ruído rosa, onde o falante é submetido a apenas uma "década de freqüências". "Década de freqüências" é um grupo de freqüências em que a freqüência final é 10 vezes (daí o nome, década) que a freqüência inicial. Por exemplo, temos*:

20 a 200Hz (200 = 20 x 10) - bom para testar subgraves
60 a 600Hz - bom para testar graves
100 a 1000Hz - bom para testar médio-graves
1.000 a 10.000 - bom para testar médio
2.000 a 20.000 - bom para testar tweeters.

* Os valores colocados acima são apenas para exemplificar. O fabricante pode estabelecer o valor de década que melhor corresponder à resposta de freqüência do falante.

E, dentro dessa década, as freqüências têm a mesma energia, ou seja, não são atenuadas.

Norma inteligentíssima, pois só manda para o falante o que ele realmente pode "falar". Coisa de engenheiro, só podia ser. Muitos fabricantes têm adotado essa norma, especificando seus produtos como Potência AES (Potência RMS com Norma AES).

A norma especifica ainda que o teste seja feito por 2 horas, "apenas".

E a norma da JBL!!!
 
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