"Bom dia, caros assinantes deste fórum, o qual já visito há tanto tempo, e só agora me tornei membro.
Bem, primeiramente vou me apresentar, acho que para uma primeira postagem é bem válido, e fazer algumas considerações.
Sou Tiago, moro em Curitiba, e sou uma pessoa cega, com cegueira total nos dois olhos.
Bem, sempre alimentei o sonho de possuir um som semi, ou até mesmo profissional.
Esse sempre, mais própriamente dito, se remete aos meus 10 anos de idade, quando adquirí um som utilizado para tocar em uma buate aqui da região, era um gradiente com duas caixinhas, era daqueles sons que eram montados em módulos, portanto tinha o tocafitas, em cima o equalizador, em cima o rádio e logo acima o toca-discos.
Em fim, não vou ficar me alongando, acredito que minhas experiências pessoais não tenham muito interesse para quem como a maioria daqui está acostumado há lidar com lines, potências bem acima dos 10k de potência entre outros robustos equipamentos.
Bem, vamos lá.
Após muito economizar, pesquisar, incomodar um monte de gente, ir em lojas, ser tratado como tonto, em fim, após muito tempo consegui montar um som.
Minha idéia inicial era montar um som com caixas da rcf, todo mundo fala maravilhas delas por aqui.
Como cego não paga passagem de ônibus, pensei inclusive em ir lá em Manaus buscar, são apenas 3 dias de viagem, então nem dá nada, não é?
Mais me deparei com o problema de aqui em Curitiba não ter assistência técnica, e como sou bem leigo no assunto caso desse algum problema, parti para as Studio r.
Mais o preço não me agradou muito, e para concluir, fiquei com a marca machine, que em minha insignificante opinião é simplesmente ótima, pois não tive problema nenhum: até essa semana.
Comprei duas caixinhas jc 110, que me atendiam perfeitamente bem, pois esse equipamento era para ser utilizado em meu quarto.
Vejam que absurdo né? querer montar um som profissional para rodar em um quarto.
Mais simplesmente não acho que valha apena pagar caro em um sony ou em um lg, e as funções do som não serem acessíveis para cegos.
Então radicalmente prefiro comprar uma mesa e fazer do meu jeito.
Em fim, vamos ao caso.
Para complementar essas caixinhas, resolvi comprar um sub grave, e para não ter nenhum tipo de inedequação do som, preferi comprar da mesma marca.
O equipamento escolhido foi um srd 318s, que em minha opinião já é mais que bom para tocar em casa.
E foi aí que começaram meus problemas!!!
Primeira coisa que foi complicada, foi que segundo quem me vendeu, o representante da marca ao invés de solicitar junto a Machine o dito sub, pediu o srd318s plus.
Bem, tanto que demorou para entregarem, que eu acabei pagando a diferença e fiquei com ele mesmo.
Primeira coisa que não achei legal, é que o sub veio com voltagem 220.
Não sei se realmente um sub dessa potência não rodaria em 110 ou simplesmente fizeram para 220 mesmo.
O fato é que para ter que usar o equipamento só com transformador.
E é aí que começa mais um problema, pois estou ligando ele no volume máximo na mesa, e as caixinhas de 10 estão com volume superior ao do sub.
Será que o trafo tá diretamente implicado nesse problema?
Cheguei há comprar uma mesinha de som nova, que depois até percebi que foi mais estratégia de marketing dos lojistas do que necessidade em si, pois pela lógica se eu botasse um celular ligado na entrada xlr do sub com um cabo xlr p2 já era pra no mínimo ele sair batendo não é?
Bem, gostaria de alguma opinião dos mais experientes, pois simplesmente não sei o que fazer, já utilizei todo ganho da mesa , deixo o sub no volume máximo, e simplesmente não fica alto o suficiente!
Pelo menos não para um equipamento de tal porte.
Gente, gostaria que considerassem que sou um usuário residencial, e por ser cego não consigo utilizar multímetros e outros equipamentos de medição, que para vocês deve ser a coisa mais normal do mundo no meio do áudio.
A única solução que me surgiu na cabeça, foi pegar uma fase de energia de um vizinho aqui e ligar o sub direto na rede, para testar.
Mais antes de fazer isso, gostaria de algum tipo de opinião, até mesmo por que é bem chato ficar puxando fase dos outros.
Se bem que não sei se resolveria, por que pela lógica não era nem pra um equip desses funcionar, tendo em vista que a tomada que estou usando lá pra ligar ele não tem nem 15 amperes.
Seria ótimo se alguém que morasse em Curitiba tivesse esse equipamento, e pudesse gentilmente me mostrar ele batendo, pois aí já daria para que eu pudesse comparar.
Att,
Tiago"
Bem, primeiramente vou me apresentar, acho que para uma primeira postagem é bem válido, e fazer algumas considerações.
Sou Tiago, moro em Curitiba, e sou uma pessoa cega, com cegueira total nos dois olhos.
Bem, sempre alimentei o sonho de possuir um som semi, ou até mesmo profissional.
Esse sempre, mais própriamente dito, se remete aos meus 10 anos de idade, quando adquirí um som utilizado para tocar em uma buate aqui da região, era um gradiente com duas caixinhas, era daqueles sons que eram montados em módulos, portanto tinha o tocafitas, em cima o equalizador, em cima o rádio e logo acima o toca-discos.
Em fim, não vou ficar me alongando, acredito que minhas experiências pessoais não tenham muito interesse para quem como a maioria daqui está acostumado há lidar com lines, potências bem acima dos 10k de potência entre outros robustos equipamentos.
Bem, vamos lá.
Após muito economizar, pesquisar, incomodar um monte de gente, ir em lojas, ser tratado como tonto, em fim, após muito tempo consegui montar um som.
Minha idéia inicial era montar um som com caixas da rcf, todo mundo fala maravilhas delas por aqui.
Como cego não paga passagem de ônibus, pensei inclusive em ir lá em Manaus buscar, são apenas 3 dias de viagem, então nem dá nada, não é?
Mais me deparei com o problema de aqui em Curitiba não ter assistência técnica, e como sou bem leigo no assunto caso desse algum problema, parti para as Studio r.
Mais o preço não me agradou muito, e para concluir, fiquei com a marca machine, que em minha insignificante opinião é simplesmente ótima, pois não tive problema nenhum: até essa semana.
Comprei duas caixinhas jc 110, que me atendiam perfeitamente bem, pois esse equipamento era para ser utilizado em meu quarto.
Vejam que absurdo né? querer montar um som profissional para rodar em um quarto.
Mais simplesmente não acho que valha apena pagar caro em um sony ou em um lg, e as funções do som não serem acessíveis para cegos.
Então radicalmente prefiro comprar uma mesa e fazer do meu jeito.
Em fim, vamos ao caso.
Para complementar essas caixinhas, resolvi comprar um sub grave, e para não ter nenhum tipo de inedequação do som, preferi comprar da mesma marca.
O equipamento escolhido foi um srd 318s, que em minha opinião já é mais que bom para tocar em casa.
E foi aí que começaram meus problemas!!!
Primeira coisa que foi complicada, foi que segundo quem me vendeu, o representante da marca ao invés de solicitar junto a Machine o dito sub, pediu o srd318s plus.
Bem, tanto que demorou para entregarem, que eu acabei pagando a diferença e fiquei com ele mesmo.
Primeira coisa que não achei legal, é que o sub veio com voltagem 220.
Não sei se realmente um sub dessa potência não rodaria em 110 ou simplesmente fizeram para 220 mesmo.
O fato é que para ter que usar o equipamento só com transformador.
E é aí que começa mais um problema, pois estou ligando ele no volume máximo na mesa, e as caixinhas de 10 estão com volume superior ao do sub.
Será que o trafo tá diretamente implicado nesse problema?
Cheguei há comprar uma mesinha de som nova, que depois até percebi que foi mais estratégia de marketing dos lojistas do que necessidade em si, pois pela lógica se eu botasse um celular ligado na entrada xlr do sub com um cabo xlr p2 já era pra no mínimo ele sair batendo não é?
Bem, gostaria de alguma opinião dos mais experientes, pois simplesmente não sei o que fazer, já utilizei todo ganho da mesa , deixo o sub no volume máximo, e simplesmente não fica alto o suficiente!
Pelo menos não para um equipamento de tal porte.
Gente, gostaria que considerassem que sou um usuário residencial, e por ser cego não consigo utilizar multímetros e outros equipamentos de medição, que para vocês deve ser a coisa mais normal do mundo no meio do áudio.
A única solução que me surgiu na cabeça, foi pegar uma fase de energia de um vizinho aqui e ligar o sub direto na rede, para testar.
Mais antes de fazer isso, gostaria de algum tipo de opinião, até mesmo por que é bem chato ficar puxando fase dos outros.
Se bem que não sei se resolveria, por que pela lógica não era nem pra um equip desses funcionar, tendo em vista que a tomada que estou usando lá pra ligar ele não tem nem 15 amperes.
Seria ótimo se alguém que morasse em Curitiba tivesse esse equipamento, e pudesse gentilmente me mostrar ele batendo, pois aí já daria para que eu pudesse comparar.
Att,
Tiago"
