ELETRICIDADE - Equipamentos de som em fase separada

gabriel_equalize

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Boa tarde.
Nossa igreja está em um imóvel novo, e por isso estamos fazendo vários projetos.
Instalação de som, luz, ar condicionado, etc.
Lembrando que sou de Brasília, então a rede é toda 220v.

O imóvel é trifásico, o que a princípio me pareceu uma facilidade para que os equipamentos de som ficassem separados das outras aparelhagens.
Porém, apareceram alguns problemas:

1 - O orçamento do ar condicionado diz que as máquinas trabalham em 380v, ou seja, são trifásicas. Perguntei para a empresa se não há uma opção de equipamento em 220v, e obtive resposta negativa.
2 - Existe já instalada uma bomba de esgoto também trifásica.

Ou seja, é impossível ter uma fase exclusiva para o som.
Alguém já passou por situação parecida? Alguma ideia do que fazer para que o desempenho e vida útil dos equipamentos não sejam afetados por "sujeira" na rede elétrica?
 
Ola gabriel,

O imóvel é trifásico, o que a princípio me pareceu uma facilidade para que os equipamentos de som ficassem separados das outras aparelhagens.
Porém, apareceram alguns problemas:

Ser trifásico(3 fases + neutro) e muito bom.

O orçamento do ar condicionado diz que as máquinas trabalham em 380v, ou seja, são trifásicas. Perguntei para a empresa se não há uma opção de equipamento em 220v, e obtive resposta negativa.
tem que verificar com a assistencia tecnicia do ar condicionado pois vc pode conseguir os 380 volts bifasico, sendo que aí cada fase é 220.

Em todo caso, isso não vai importar muito, que realmente importa é o dimensionamento do sistema como um todo. se o "ramal" de entrata até o quadro principal for dimensionado corretamente para a carga exigida, com as devidas folgas prevista pela abnt para caso de pico de consumo, não haverá problemas.

A questão pratica é ligar o circuito eletrico do sistema de som o mais proximo possivel do medidor, com os cabos bem dimensionados, assim, se o restante de onde ligou o circuito até o posta da concecionaria estiverem dimencionados corretamente não haverá problema nenhum.

Faça o calculo de carga e avalie.
Abraços.
 
stract disse:
A questão pratica é ligar o circuito eletrico do sistema de som o mais proximo possivel do medidor, com os cabos bem dimensionados, assim, se o restante de onde ligou o circuito até o posta da concecionaria estiverem dimencionados corretamente não haverá problema nenhum.

Faça o calculo de carga e avalie.
Abraços.

Esse é meu próximo objetivo, tirar o som do quadro Geral e liga-lo depois do relógio.

Mas O pior não é fazer todos os cálculos pra carga, pior é que mesmo assim, a energia que entrar sobre belas variações!
 
No meu caso, o quadro fica bem próximo do medidor. A fiação deve ter algo em torno de 10m até o quadro.
Como estamos refazendo toda a instalação elétrica, todos os fios estão sendo calculados direitinho, segundo a recomendação dos fabricantes de cada coisa.
No caso do áudio, ficou separado um disjuntor de 30A, ou seja, suportando uma carga de 6.600w aproximadamente, ligado com cabo PP de 3x4mm.

Mesmo que, devido ao aterramento, não tenhamos problemas com indução de ruídos no som, me preocupo com a proteção dos mesmos, pelos surtos de energia e variações na hora da ativação dos motores (bomba de esgoto e ar condicionado).

Teremos um equipamento de iluminação (movings, PAR LEDs, ribaltas, etc) no futuro.
A instalação elétrica para os mesmos já está sendo passada, em fase diferente do som, também com 30A e cabo 3x4mm.
 
R. Leal disse:
E ta ligado antes do relogio?
Olha o gato ai gente! :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
To brincando hein Philip.
RSRS já fizemos vários gatos Internos, mas nada deste porte ( GAMBIARRAS nada ilegal obviamente,nada q não seja até comum pra alguns rsrs)

gabriel_equalize disse:
Mesmo que, devido ao aterramento, não tenhamos problemas com indução de ruídos no som, me preocupo com a proteção dos mesmos, pelos surtos de energia e variações na hora da ativação dos motores (bomba de esgoto e ar condicionado).

Teremos um equipamento de iluminação (movings, PAR LEDs, ribaltas, etc) no futuro.
A instalação elétrica para os mesmos já está sendo passada, em fase diferente do som, também com 30A e cabo 3x4mm.

Gabriel, entendo sua preocupação, até por isso vou tentar isolar o Som um pouco antes. Mesmo depois de uma reforma, quando acendemos algumas luzes infelizmente ouve-se ainda um ruído no PA
 
Os equipamentos que ainda tem o pino do Terra, sim estão aterrados. Os que não estão, não tem pino do terra... e essas correções só farei pro final do ano.
 
Olha pessoal, quando alguém nos pede informações e dicas sobre o áudio, até um determinado nível temos bons conselhos/dicas, etc. Mas quando o assunto fica mais crítico, dizemos: "contrate um consultor, senão você pode estar gastando errado".

Neste caso Gabriel, devido o porte das reformas em elétricas que você mencionou, te indico a mesma coisa, contrate um especialista na área, engenheiro ou eletrotécnico para te orientar, pois com a quantidade de carga instalada, se não tiverem alguém com experiência ou conhecimento técnico vocês correm um grande risco de superdimensionar o sistema, gastando além do necessário ou ter problemas com quedas de tensão.

O caso mais crítico de vocês não é só dimencionar as cargas instaladas, mas as correntes de picos que deverão ser consideradas para obter a curva ideal de um disjuntor, a queda de tensão nos QDC's, o diâmetro ideal do cabo e etc.

Por experiência na área reforço o meu conselho, contrate ao menos a consultoria de um eletrotécnico ou engenheiro.
 
Oseias, o eletrotécnico já foi contratado, e é exatamente ele que está executando o serviço.
De qualquer forma, não deixo de estudar, para ter embasamento para discutir com ele as decisões.
Não sou e não quero parecer leigo em eletricidade. Logicamente há dúvidas que surgem, e estudo para solucioná-las.
 
philip disse:
Os equipamentos que ainda tem o pino do Terra, sim estão aterrados. Os que não estão, não tem pino do terra... e essas correções só farei pro final do ano.
Lá na igreja eu aterrei logo o rack. Como a carcaça dos equipamentos é ligada ao aterramento não tem caô. E o melhor de tudo é que posso encostar na mesa e na porta de ferro ao mesmo tempo que não levo choque! :mrgreen:
 
gabriel_equalize disse:
Oseias, o eletrotécnico já foi contratado, e é exatamente ele que está executando o serviço.
De qualquer forma, não deixo de estudar, para ter embasamento para discutir com ele as decisões.
Não sou e não quero parecer leigo em eletricidade. Logicamente há dúvidas que surgem, e estudo para solucioná-las.


Ok Gabriel, me desculpe. É que pela forma que o post foi colocado não me pareceu que havia um profissional envolvido. Entendí que você quer ter um conhecimento maior na area justamente para debater as colocações do eletroténico, não é isso?
 
Gabriel. possuo 4 unidades de ar condiconado de 60.000 btus de 380 V na minha igreja e nunca tive problema algum com o áudio. Lembrando que a instalação é nova, feita por um profissional qualificado e bitola adequada.
 
Também temos três aparelhos de ar condicionado trifásicos na igreja, sem problemas. Posso até estar errado, mas creio eu que esse tipo de carga (motores, cargas lineares) são os mais inofensivos.

E de qualquer forma, usar fase separada está longe de ser regra necessária - é só ver os eventos que usam os dimmers de luz nas três fases, seja usando gerador ou a energia da concessionária. E isso que esse tipo de dimmer "destrói" a onda, é muito pior em termos de qualidade de energia.
 
Mais importante do que estar em fase separada, é o QDC (Quado de Distribuição de Circutos) estar com as cargas bem balanceadas entre as fases, e com a demanda prevista. Explico:

Com a quantidade enorme de equipamentos é praticamente impossível separar fases para esse ou aquele circuito. Então o que deve ser feito é distribuir as cargas entre as fases (nos seus devidos QDC's) o mais balanceadas possível, prevendo sempre a demanda nos disjuntores e cabos de alimentação do QDC. Certa vez, ao verificar um problema de queda de tensão em uma empresa, foi detectado que o quadro estava bem dimensionado, mas o dimensionamento do circuito de alimentação deste QDC não previa instalação de motores. Estes quando eram ligados, tinham uma corrente de pico muito alta, que provocava uma queda de tensão em todos os circuitos de seu QDC. Para resolver o problema subistituimos os cabos de alimentação por cabos com diâmetro adequados.
 
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