Escalas fundamentais...Para o audio.

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Baseado no video Chat acima com o Kalunga ( Eng de Audio da Ivete Sangalo )

Em uma de suas colocaçoes disse que utiliza as fundamentais e harmonicas de cada instrumento para mixar.

Onde citou como exemplo o bumbo, surdo e baixo;

Ele da a seguinte explicaçao que o"Espectro do audio é composto por grave médio e agudo se voce colocar todos instrumentos na mesma fundamental, que fundamental a grosso modo é o som onde ele é mais forte, por exemplo se eu colocar um bumbo com sua fundamental em 60hz, o surdo em 60hz e o baixo em 60hz a wave - a onda - nao vao escilar entao vao ficar todos numa fundamental só, e o grave nao é feito por uma onda so ou uma frequencia so o espectro tem que balancar a musica segundo carlinhos brown tem varias cores dai os arranjadores tem o saque de colocar cada instrumento na sua fundamental" Trecho transcrito do video

A fica a pergunda aos mestres Bersan, Aldo, David, e W Ulmann, isso seria aplicavel a nosso ambiente das igrejas ??

Como poderiamos colocar isso em prática?

A nos mais novatos vamos dar nossos pitacos a hora de aprender é agora !!
 
Isso é aplicável em qualquer sistema...
Cheguei a postar algo sobre isto aqui, tinha problemas com bumbo e baixo...
Resolvi com o EQ do bumbo.
Botei a FREQ forte do bumbo 10Hz acima do baixo...

não me lembro de cabeça mais o baixo está entre 100 – 300 e o bumbo de 85 – 100.
Fiquei com um bumbo um pouco mais magro, mais até que isso me agradou, o kick ficou bem mais definido.
Por conseqüência o baixo ganhou mias evidencia também...
 
Deixa eu concluir...

Entao segundo eu entendi .. colocaria o bumbo em 20 a 40hz o surdo entre 24hz e 60 hz e o baixo entre 40hz a 100hz, para uma melhor distinçao so som ou da cor de cada um.

No meu caso endereçado ao sub.
 
Essa ideia é sim aplicável ao ambiente das igrejas.
Porém, nas igrejas temos algumas dificuldades:

1- Em salões pequenos, o vazamento de volume do palco costuma ser tão grande, que muitas vezes a mixagem do PA passa despercebida.
O que adianta trabalhar com os harmônicos da captação de cada canal, se o que as pessoas realmente ouvem é a barulheira acústica proporcionada pelo próprio instrumento, sem a ajuda das caixas acústicas?

No caso de um contra-baixo e/ou guitarra. Será que ouvimos mais o som do PA, ou a sobra do cubo?
No caso da bateria e percussão então, nem se fala.
E nos vocais? Quem vai dizer que o som dos monitores não suja a mixagem do PA?


2- Na grande maioria dos equipamentos encontrados nas igrejas, não há recursos para trabalhar a dica dos harmônicos e fundamentais.
Não dá para fazer um reforço específico em 80Hz, como citado no exemplo, em uma mesa com EQ de 3 bandas, onde só o médio tem sweep.
Para fazer isso, você deve ter NO MÍNIMO um equalizador todo paramétrico, ou um GEQ para insert por canal, que só é encontrado em mesas digitais ou nas analógicas caríssimas e grandalhonas.
 
Vinicius busc'art disse:
Deixa eu concluir...
Entao segundo eu entendi .. colocaria o bumbo em 20 a 40hz o surdo entre 24hz e 60 hz e o baixo entre 40hz a 100hz, para uma melhor distinçao so som ou da cor de cada um.
No meu caso endereçado ao sub.
Isso, a idéia é...
Isolar na FREQ o instrumento que mais necessita dela.
Você sacrifica alguma coisa de algum outro elemento mais não terá tanta briga entre elementos disputando uma mesma freqüência.

Corrigi o post anterior, o baixo responde mais as notas baixas em torno de 90 a 300.
Bumbo fiz rolloff de 100 pra baixo, e o corpo e kick deixei para o PA.
O Surdo hoje é um de 16” raso, então não dei muita ênfase no SUB, mais da pra por uma poeira...
 
Em um video no youtube achei um cara dando uma aula sobre harmonicos e fundamentais da guitarra e fala que os fundamentais da GTR começa em 100hz e vai até 1.5k e seus armonicos de 1.5k a 8k o resto antes disso e apos isso é só sujeita e distorçao.

Apliquei isso no culto de ontem em nossa igreja temos uma 01v cortei as frequencias que ele falou ... deu mais nitidez a GTR fiz isso no fone do Guitarrista ele veio me perguntar o que fiz que o som melhorou no fone !

Como o Gabriel disse muitas igrejas nao poderam aplicar .... mas a discussao em sí já nos gera mais conhecimento !
 
Em se tratando de guitarra, sempre uso HPF em 120-150 e um LPF em 7-9K...

Baixo geralmente faço HPF em 50 e LPF em 7K

Bumbo HPF em 40 e LPF em 7K

Na bateria HPF em 50... (TD 9KX2 1 canal Bumbo outro o resto das peças)

Vilão e mics sempre Faço HPF em 150...

Teclado HPF em 80...
 
Olá,

Em uma de suas colocaçoes disse que utiliza as fundamentais e harmonicas de cada instrumento para mixar.

Todo técnico com uma boa formação faz isto. Pode parecer que é uma técnica particular, sendo que é na verdade o conceito mestre que rege a tentativa eterna de evitar o mascaramento nas mixes!

Por mascaramento, em linguagem simples significa componentes de frequência falando em regiões bem próximas sendo que aquele de maior volume irá "mascarar" o outro. Na prática significa que uma vez que entendo a tessitura dos instrumentos (fundamental e harmônicos), eu vou sempre mixar respeitando a característica de cada instrumento sempre evitando o mascaramento para que na mix os instrumentos soem bem. Mandar todo mundo falar em uma mesma sala (frequência) faz com que no final ninguém entenda nada.

Do que observo, existe uma necessidade de se inverter o raciocínio no quesito timbre. Tem operador que ainda raciocina como sendo ele o responsável pelo timbre dos instrumentos, dai fica em uma tentativa frenética de fabricar um bom som. Na verdade o um bom som deve ser tratado na fonte. Aqui em BH o Péron é mestre nisto. Faders em 0dB e trato de freqüência na fonte sabendo exatamente o que esta fazendo. O resultado é uma mixa limpa, com SPL, e bastante alívio para o sistema.

Só q para fazer isto se exige bons instrumentos e bons músicos, poucas igrejas detêm o luxo de ter os dois. Dai tem que ficar girando botões para tentar corrgiri guitarras abelhadas e baixos que mais parece ter um LPF em 100Hz.

Abs,
 
Spurgeon disse:
Pode parecer que é uma técnica particular, sendo que é na verdade o conceito mestre que rege a tentativa eterna de evitar o mascaramento nas mix

Spurgeon, gostei das colocaçoes ... mas o autor nao relata como o autor da tecnica, e sim como aprendiz da mesma.

Quanto ao mascaramento creio que é uma constante em nossas igrejas, tenho sofrido muito isso com o violao e guitarra, em alguns hinos mais lentos, muitas vezes vejo o violao sei que ele esta lá subo o fader mais um pouco, e ainda nao da uma definiçao dele na mix.

Creio que com essa troca de experiencia eu elimine esse problema!
 
Sobre o mascaramento, uma das coisas que fazem com que se atrapallhe muito o PA é retorno, e em igrejas comumente os retornos de chão estão em uma via só... o Teclado e violão são os que geralmente mais brigam no monitor...

E nessa briga em que um instrumento mascara, sempre após passarmos o som um instrumento de cada vez, durante o louvor sempre se tem músicos pedindo mais "volume" no retorno, as vezes os criticamos dizendo que são surdos e nem sempre isso é a verdade... e com isso o SPL do palco sempre aumenta...
 
deneripr disse:
Sobre o mascaramento, uma das coisas que fazem com que se atrapallhe muito o PA é retorno, e em igrejas comumente os retornos de chão estão em uma via só... o Teclado e violão são os que geralmente mais brigam no monitor...

E nessa briga em que um instrumento mascara, sempre após passarmos o som um instrumento de cada vez, durante o louvor sempre se tem músicos pedindo mais "volume" no retorno, as vezes os criticamos dizendo que são surdos e nem sempre isso é a verdade... e com isso o SPL do palco sempre aumenta...

Nao tinha pensado po esse lado, as vezes o mascaramento é o grande vilao !
 
Estava lendo o tópico e parei no comentário do Spurgeon, quer guitarra com timbre de guitarra, não vai fabricar isso no equalizador, e sim em um bom ampli, ou ao menos um simulador, quer baixo soando como um jazz bass ou um precision, ou mesmo um music man, compre um ou ao menos um com características próximas! Não é função do técnico "fabricar" som e sim operar o som, deve-se conhecer a tecitura do instrumento para que você possa respeitá-la, e não para alterá-la, filtros devem ser usados respeitando a tecitura do instrumento, teclado deixe flat a não ser que tenha algum problema no seu sistema que justifique algum corte estará se entrometendo no timbre escolhido pelo músico, guitarra faça apenas a correção da curva do microfone que estiver usando ou se tiver uma coloração interessante nem isso, um corte inferior é interessante se o mic for macio para evitar vazamento, contrabaixo, use um bom circuito ativo e deixe por conta do contrabaixista, cortes nem pensar! quanto a bateria é um caso mais delicado, em que se deve levar em consideração os vazamentos de um mic em relação ao outro, porém as correções sugeridas quanto as fundamentais coincidindo com as do contrabaixo resolve-se na afinação da bateria e não na mixagem...
 
Amigos, paz!

Arley, gostei da sua posição, colocação. Como sou iniciante e novato no ramo de operador de som, ao ler os comentários anteriores, estava vendo que fazia tudo errado...
Agora, depois que postou, vi que faço exatamente como descreveu. Sempre procuro evitar mexer na equalização justamente para o músico, com seu instrumento, deixar a seu gosto. Claro, se ficar algo exorbitante vem as devidas correçõezinhas. rsrs

Uma pequena dúvida: no caso de bateria eletrônica, como fazer? Usamos em nossa igreja a DTX550 da Yamaha, somente saida L e R.
 
Pessoal,

Muita calma nesta hora! rsrs.. Só para não correr o risco de ser mal entendido. Me esforço ao máximo para tratar o áudio na fonte, este sinal uma vez presente na console eu o trato. Neste ponto equalização é uma das etapas.

Ainda não conheço uma forma de fazer uma guitarra distorcida vir inteira sem mascarar a voz deixando a "criança" passar sem tratar as médias-baixas e alguns médios desejáveis. Na verdade se as médias-baixas não forem bem tratadas o resultado é lama.

É um assunto muito vasto, uma referência de leitura seria o Livro do Fábio Henriques, é muito bom. Fora isto só em língua inglesa. Os bons no assunto são aqueles que tratam sobre produção musical.

Abs,
 
Minhas primeiras experiências com audio foram em estúdio, lá o mixer está na mão de um produtor musical, e o resultado final da soma dos vários instrumentos e vozes é absolutamente dele, no P.A. na musica ao vivo, a coisa muda um pouco de figura!

entendo que o mixer tem que ser o mais transparente possível, tratando o som na fonte e evitando intervenções mirabolantes, tratar medio e médio grave de qualquer instrumeto mirofonado, inclusive vozes, é de praxe foi oque eu falei sobre corrigir a curva do microfone, e algum excesso devico efeito proximidade, mas tudo para deixar o mais próximo pssível do timbre do ampli, nunca para "fabricar" som, e sim para reproduzir!

Intervenções mais severas somente se o operador for responsável pela parte de produção artistica, lider da banda ou do conjunto senão é ingerência...
 
Arley,

Posso dizer especificamente no meu caso que sou membro do Ministerio de louvor, que tenho introduzido isso no ao vivo e tem dado um bom realce na mix, vou tentar aplicar isso fora da igreja, digo tentar pois estamos sainda para tocar fora, e estou acompanhando o pessoal, vou tentar aplicar na noite gospel que terá no Festival de Pesca na nossa cidade.
 
Eu já fazia desta forma a um bom tempo.

Agora com a 01V ficou mais fácil de trabalhar... Deixo somente as regiões que são importantes em cada elemento.
Fiz o HPF e LPF em todos os elementos buscando uma MIX mais fácil e menos embolada, separando bumbo de baixo, teclado de voz, guitarra de voz, deixando “cada um no seu quadrado” .
Tenho obtido ótimos resultados.

No último sábado/domingo recebemos (eu e minha equipe) um baita elogio via púlpito de nosso pastor e de nosso ministro, temos nos orgulhado muito do nosso trabalho e do investimento que a igreja vem fazendo em nosso ministério estabelecendo uma verba fixa mensal para investimentos, isto tem feito toda diferença!
 
o problema é que co misso se lima harmônicos que são componentes do instrumento deve ser feito com muita parcimônia e como falei e volto a repetir nunca para "fabricar" som isso deve ser tratado na fonte!!!
 
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