Estéreo X Mono

TEO

Esse lance que você faz nos mics para coral é interessante. Na minha igreja justamente meu maior problema nessa aplicação é a microfonia e nunca tinha pensado nessa alternativa. Vou tentar fazer o mesmo para ver se dá uma melhorada. Valeu pela dica!

A paz,

Eduardo
 
Eduardo,

quem nunca usou mic de coral toma uma verdadeira "surra" a primeira vez. Depois que você se "acostuma" (aprende onde que geralmente dá problema, qual a melhor forma de instalar para evitar microfonia), não quer saber de outra coisa.

Um abraço,

Fernando
 
Fernando,

É isso mesmo, sou novato nessa questão de usar microfones condensadores. Só passei a me arriscar depois de aprender bastante aqui e em livros próprios, afinal, gastar o dinheiro da igreja na compra de equipamentos só para "tentar" usar é vacilar na mordomia.

No próximo domingo vou usar no reforço do coral das crianças e vou aproveitar as dicas. Quem tiver outras dicas, com certeza serão bem-vindas.

A paz,

Eduardo.
 
bom......
la vamos la...
vou acrescentar um pouco sobre o estereo-mono. vou me ater aki a som ao vivo, ok?
basicamente todos os instrumentos sao captados ao vivo em mono, afinal usamos apenas um mic, certo?
corais, teclados e similares podem ter captação estéreo, mas normalmente usamos os pans no meio, ou seja, mixamos em mono. os shows são feitos assim, a maior parte dos instrumentos fica em mono, apenas com algumas ligeiras alterações de pan. como foi dito, para que se tenha um efeito estéreo legal, o ouvinte deveria estar no meio entre as duas fileiras de caixas. e isso não ocorre, nem em igrejas, nem em shows. e veja, nao falei em SOM ESTÈREO ou SISTEMA ESTÉREO, eu falei em EFEITO ESTÉREO. o estéreo é um efeito de psicoacustica, e não uma montagem de sistema ou um tipo de som. claro que a única exigência de sistema para um som com estereofonia, é que tenhamos 2 vias separadas de áudio. o estéreo nada mais é do que um efeito que temos em nossa audição, que faz com que nossos cerebros percebam a origem de uma fonte sonora com mais fidelidade e exatidão a partir de seu posicionamento no conjunto de caixas. a identidade visual entre a posição do instrumento e a caixa que emite seu som é primordial. como alguém citou ai em cima, assim como os sistemas em 5.1, que 'recriam' o ambiente, o estéreo ou 2.0 tende a nos dar uma sensação de ambiente pois nossos cerebros (de novo ele) montam um palco sonoro mais largo, pois localiza fontes de som diferentes em posições diferentes. assim como usamos os volumes para posicionar os diferentes sons que mixamos em uma hierarquia sonora, onde o volume mais alto geralmente é destinado as intrumentos e vozes que são mais importantes..( alguém ai já ouviu .... coloca o fulano e o violão em primeiro plano...rrs) somando-se este efeito de volumes e planos sonoros com o de palco sonoro formado pela estereofonia, quadrifonia e sourround, podemos ter uma sensação exata de onde estão os instrumentos e vozes. quem puder ouvir um bom dvd com mixagem em 5.1 num bom sistema de home teather (e sei que isso é pra poucos, infelizmente), vai poder conferir na prática tudo que to falando. mas como falei, este tipo de junção de efeitos e psicoacústica fica destinado apenas aos cd´s e dvd´s, ou a shows com sound design específico. no nosso bom e velho mundinho de som ao vivo e em igrejas, mixamos tudo em mono, e pra quem tem um sistemas de 2 vias, e um bom processador de efeitos, da pra brincar um pouco. em geral, uma excelente mix em mono, com os planos sonoros corretos e os instrumentos e vozes bem afinados, já temos um excelente som.
um baita abração
ingo

ps.: david, várias consoles analógicas tem capacidade para trabalhar com sistemas em l-c-r. muitas tem um canal de master mono, que pode alimentar a caixa central e em outras mais sofisticadas, temos o pan em l-c-r mesmo. alguns modelos da allen heath, soundcraft, midas e yamaha tem este tipo de recurso. normalmente, quando o sistema é 2 vias mono ou 2 vias estéreo mesmo, o pessoal pode usar a via mono da mesa pra alimentar uma galeria, caixas de delay ou até mesmo a via de sub graves.
fui!!!!!!!
 
Ingo disse:
ps.: david, várias consoles analógicas tem capacidade para trabalhar com sistemas em l-c-r. muitas tem um canal de master mono, que pode alimentar a caixa central...

Estas mesas eu conheço, Ingo... mas não é possível vc endereçar uma fonte sonora somente para o MONO... pelo menos que eu saiba.

Ingo disse:
... e em outras mais sofisticadas, temos o pan em l-c-r mesmo. alguns modelos da allen heath, soundcraft, midas e yamaha tem este tipo de recurso.

Isto é novidade prá mim.

[]'s
 
olá...
bom david...
algumas consoles da soundcraft, como as da linha gb e mh tem a capacidade de endereçar o sinal pro mono independente...
a allen heath serie ml tem capacidade de pan em l-c-r memso, a series five tem endereçamento, as midas tb..
isso que eu me lembre de cabeça...posso pesquisar mais depois e te conto...
mas isso ja tem sim...
algumas mesas inclusive, como citei, vc tem no pan um botao pra lcr, que quando acionado, faz o pan funcionar assim: l-so no left, r so no right e c no center. se vc soltar o botao, funciona como um pan normal, r-right, l-left e no meio, sinal igual nas duas...
um abraçao
ingo
 
Olá ***********.net, seja bem vindo ao SomAoVivo.

Muito, muito, muito legal sua contribuição aqui sobre como montar um sistema LCR:

Pense na seguinte questão, trabalhe com seu PAN normalmente como se fosse somente um L / R, e a coluna central use um AUXILIAR, GRUPO ou MATRIZ para enviar o sinal, sendo que em todos eles pode ser feito de modo POS-FADER. Perceba realmente como usará sua coluna central, se será um complemento ou uma soma do sistema, pois se for complemente envie pra ela somente o necessário, tipo, ali preciso um pouco mais de voz e violão, ou sei lá.

Achei ótima a ideia. Usar sub no auxiliar já conheciamos, mas interessante o novo uso que você sugeriu para os Pós-Fader, bem interessante mesmo. Junto com o PAN, teríamos como definir precisamente volumes em cada parte do sistema (L - C - R).

--------------------
Quanto ao seu texto sobre estéreo x mono, o PAN, é uma importante ferramenta que, usada com parcimônia, ajuda no equilíbrio do som, como você mesmo citou em alguns importantes exemplos.

O problema é que tem muita gente que usa o recurso exageradamente. Não é raro chegar em algum lugar onde a caixa está toda na esquerda, enquanto os pratos todos na direita, o cantor principal na esquerda e os back-vocals na direita, e o sujeito vem falando que prefere colocar o som estéreo, porque assim tem muito mais qualidade.

Nesses casos, há um erro grande, por uma questão muito simples. Como disse o Dênio Costa, em uma palestra que tive o prazer de assistir, "todo mundo dentro da igreja pagou o mesmo ingresso, então tem o direito de ouvir o mesmo som"! Ele citou uma hipotética conversa entre duas pessoas.

"- Cara, a guitarra tava muito massa! Mas não tinha peso, mal ouvi o contrabaixo.
- Sério? Pois do meu lado só tinha contrabaixo, mal dava para perceber a guitarra."

Obviamente, pequenas mexidas no PAN ajudam muito ao operador e não atrapalham em nada, mas grandes mexidas, vão causar o problema descrito aí em cima. Neste ponto, muito feliz esta sua afirmação:

não adianta você fazer uma ótima mixagem pra quem está no meio dos sistemas, como se estivesse ouvindo um CD, se dos lados tudo é muito diferente. Para os que praticam PAN total, recomendo que coloquem pra tocar uma de suar gravações, ouça pelo fone e tire um lado do ouvido. Se você não sentiu falta de nenhum som, então a pessoa que estava diretamente na frente do som do lado que você está ouvindo também não sentiu.

Assim, principalmente para quem está começando, a dica é usar o PAN com muito cuidado e extrema parcimônia. Bem usado, é importante ferramenta na mixagem. Mal usado, criará uma tremenda confusão.

Um abraço,

Fernando
 
parcimónia
s. f.
1. Ato de poupar, de economizar, de despender moderadamente.
2. Economia; sobriedade

FONTE: <!-- m --><a class="postlink" href="http://www.priberam.pt/dlpo/" onclick="window.open(this.href);return false;">http://www.priberam.pt/dlpo/</a><!-- m -->
 
Só pra responder a postagem de exatos um ano atrás, a Soundcraft LX7 Spirit tem opção de se encaminhar cada canal pra subgrupo 1-2, 3-4, mix ou mono....
 
Minha intenção não era recuperar um tópico com mais de 2 anos (Dez/2007), e sim deixar uma contribuição do meu modo de pensar, mas se errei, lamento, não quero causar discórdia

Amigo, não é isso não, só adicionei um detalhe que não tinha falado a um ano atrás (acho que não vi o tópico na época) - não errou não, aliás, deu uma ótima contribuição...

Desculpe se meu comentário soou mal...

Abraços
 
***********.net disse:
David,

Minha resposta não foi direcional a questão de apenas um amplificador, foi na questão de usar o C de várias formas e não dependendo apenas de consoles digitais (visto que analógicas anteriores ao ano 2000 já tinham o recurso do mono ou center), mas às várias possibilidades do uso por auxiliar, grupo ou matriz.

Tiago.

Eu não estava me referindo especificamente a vc, mas à uma citação minha num post anterior. No entanto, configurar um LCR exige muito mais do que uma mesa que seja capaz de trabalhar três fontes sonoras distintas de forma independente e simultânea. Há necessidade de processamento adequado, caixas adequadas e operadores qualificados.

[]'s
 
Back
Topo