Gravação com a 01V96 + dante MY16 AUD

Adefran

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Caros amigos do Som ao vivo Criei esse tópico para trocarmos informações sobre essa duplas de ferramentas, a 01v96 e a placa Dante MY16 AUD. que se mostra mais vantajosa do que com a placa MY16 mLan ( que está descontinuada Pela Yamaha). Vamos tentar discutir sobre esse assunto de forma a tirarmos nossas dúvidas
 
Amigo, você já possui a O1V96? Se não, minha opinião é que vale a pena esperar mais um pouco, e comprar a O1V96i, a versão nova, que já faz a gravação multipista dos 16 canais.
Além de mais simples, provavelmente sai mais barato, e você ainda fica com o slot livre para um uso futuro.
 
Com certeza a nova 01V96i é a melhor opção no momento, o problema é que possuo uma 01v96 VCM então tenho que trabalhar é com as opções para ela.
 
o problema é que possuo uma 01v96 VCM
Que problema hein?! Manda um problema desse para mim... :D

Brincadeiras a parte, de fato a 01V96i se torna uma melhor opção conforme citado pelo Gabriel. Contudo, como já possui a VCM, nem tem o que falar.
Com relação a MY16-AUD, entendo ser a melhor opção de cartões M-YGDAI. Uma das grandes vantagens da sua utilização, é o fato de eliminar uma interface, pois o próprio conjunto 01V96 + MY16-AUD se torna uma interface (assim como era com a MY16-mLAN). Quando utilizado com o cartão MY16-AT, uma interface ADAT é necessária... O protocolo DANTE propriamente dito, também é uma ótima alternativa e de fato uma realidade (aliás, o network audio já é uma realidade) que traz muitos benefícios, e a Yamaha (assim como demais empresas) enxergou isso e está investindo continuamente. Maior prova disso é que a nova série de mixers da Yamaha (CL Series) trabalha com protocolo DANTE. Poderiam optar pelo EtherSound, MADI, e outros protocolos, mas justamente preferiram o DANTE por ser um sistema que permite maior integração.

Engraçado como as coisas são: o simples fato de utilizar apenas um cabo CAT5 para transmissão de múltiplos sinais de áudio era uma coisa impensável a um tempo atrás. Daqui algum tempo, impensável será não utilizar CAT5. Claro que sempre haverá espaço para a transmissão analógica (daqui um tempo esta discussão será tão comum como uma que ainda temos hoje: qual é o melhor? um mixer analógico ou um mixer digital), mas a cada dia com menos frequência.

Vamos tentar discutir sobre esse assunto de forma a tirarmos nossas dúvidas
Ótimo assunto!


Abc.
 
(((Sel))) disse:
o problema é que possuo uma 01v96 VCM
Que problema hein?! Manda um problema desse para mim... :D

Brincadeiras a parte, de fato a 01V96i se torna uma melhor opção conforme citado pelo Gabriel. Contudo, como já possui a VCM, nem tem o que falar.
Com relação a MY16-AUD, entendo ser a melhor opção de cartões M-YGDAI. Uma das grandes vantagens da sua utilização, é o fato de eliminar uma interface, pois o próprio conjunto 01V96 + MY16-AUD se torna uma interface (assim como era com a MY16-mLAN). Quando utilizado com o cartão MY16-AT, uma interface ADAT é necessária... O protocolo DANTE propriamente dito, também é uma ótima alternativa e de fato uma realidade (aliás, o network audio já é uma realidade) que traz muitos benefícios, e a Yamaha (assim como demais empresas) enxergou isso e está investindo continuamente. Maior prova disso é que a nova série de mixers da Yamaha (CL Series) trabalha com protocolo DANTE. Poderiam optar pelo EtherSound, MADI, e outros protocolos, mas justamente preferiram o DANTE por ser um sistema que permite maior integração.

Engraçado como as coisas são: o simples fato de utilizar apenas um cabo CAT5 para transmissão de múltiplos sinais de áudio era uma coisa impensável a um tempo atrás. Daqui algum tempo, impensável será não utilizar CAT5. Claro que sempre haverá espaço para a transmissão analógica (daqui um tempo esta discussão será tão comum como uma que ainda temos hoje: qual é o melhor? um mixer analógico ou um mixer digital), mas a cada dia com menos frequência.

Vamos tentar discutir sobre esse assunto de forma a tirarmos nossas dúvidas
Ótimo assunto!


Abc.


Por isso é que sou fã do Som ao Vivo, aqui encontramos companheiros que trazem pontos importantes. Essa questão da utilização da EtherSound como nova opção de trasnferência de múltiplos canais de audio veio para solucionar problemas cruciais.
Para quem não conhece pode dar uma olhada no video
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=eO98k-RtrCA[/youtube]
 
Bom dia Adefran,

Essa questão da utilização da EtherSound como nova opção de trasnferência de múltiplos canais de audio veio para solucionar problemas cruciais.
Só para esclarecer: o EtherSound (ES100) é um tipo de protocolo para transmissão do sinal. Assim como o MADI, REAC, DANTE, CobraNet, etc. Todos eles utilizam uma rede Ethernet, e em cima desta rede é que são trabalhados os protocolos. Quando digo trabalhados, é no sentido de que cada um tem suas características, definindo assim sua aplicação em cada caso. Exemplo: caso haja necessidade da transmissão de 50 canais, o protocolo REAC já não serve, pois transmite até 40. Neste caso, o MADI já seria suficiente, pois já permite 64 canais.

Quando você diz cruciais, se refere a que por exemplo?

A meu ver, este tipo de realidade (network audio) em igrejas (que é o foco do Sav), infelizmente ainda está um pouco distante. Além do relativo alto investimento, também se faz necessário operadores/técnicos especializados ou pelo menos com conhecimentos de rede. Falo por experiência própria: quantas vezes quebrei a cabeça para resolver problemas deste tipo. E cada vez com mais frequência... dias atrás o ************ estava me auxiliando pelo facebook para resolver um problema desses. O Aldo Linares disse uma vez: "o técnico de áudio hoje, também tem que ser um técnico em informática". Além da informática que já faz parte dos nossos trabalhos, agora as redes estão cada vez mais presentes.

Abc.

PS: O David que ia gostar deste assunto também. :)
 
Só prá esclarecer 2: o protocolo MADI não é baseado em Ethernet, mas no padrão AES/EBU. Os sistemas MADI podem transmitir até 48 canais de áudio simultâneos sobre cabos coaxiais ou 64 canais por meio de fibras óticas, com resolução de 24 bits e taxa de amostragem de 48 kHz. No caso de utilização de fibras óticas, pode-se subir a taxa de amostragem para 96 kHz ou 192 kHz, mas a quantidade de canais obviamente diminuirá para 32 ou 16, respectivamente. De acordo com os especialistas, o protocolo permite o envio do sinal a até 100m de distância sem degradá-lo. O MADI não usa cabo CAT5.

É um protocolo bastante estável e tem sido bastante utilizado em estúdio, mas na hora de se pensar em multicabos digitais, os protocolos que rodam sobre Ethernet proporcionam melhor relação custo-benefício.

[]'S
 
Boa noite David,

o protocolo MADI não é baseado em Ethernet, mas no padrão AES/EBU.
Obrigado pelo esclarecimento.

No caso de utilização de fibras óticas, pode-se subir a taxa de amostragem para 96 kHz ou 192 kHz,
Apenas com fibras óticas? Cabos coaxiais não permitem?

De acordo com os especialistas, o protocolo permite o envio do sinal a até 100m de distância sem degradá-lo.
Complementando... 100m com cabo coaxial e 2km via fibra ótica

O MADI não usa cabo CAT5.
Antes que alguém questione, o MADI não usa CABO Cat5, mas pode utilizar conectores EtherCon que alguns chamam de conector Cat5. Para conexão coaxial, utiliza-se o conector BNC e para conexão ótica, utiliza-se o conector SC ou Cat5.

mas na hora de se pensar em multicabos digitais, os protocolos que rodam sobre Ethernet proporcionam melhor relação custo-benefício.
Isso se deve pelo fato da Ethernet ser mais "comum" que o AES/EBU? Comum no sentido de ser mais utilizada e menos restritiva.

Obrigado e abraço!

PS: MADI = Multi-channel Audio Digital Interface
 
Pessoal,

Eu sou um feliz proprietário de uma 01V96 VCM com uma Dante MY-16AUD. A mesa eu tenho há mais de um ano, mas a placa de gravação chegou faz 10 dias. Minha intenção é futuramente usar essa dupla em um estúdio (me esbaldarei com os 16 canais!), e também trabalhar com captação de áudio ao vivo (em eventos de pequeno porte, onde 16 canais são suficientes para o input list).

Já fiz um teste. Eu e um amigo microfonamos uma bateria usando 12 microfones e gravamos tudo separadinho no Sonar. 12 pistas. Usei um notebook barato (de mil reais) com rede gigabit para gravar, e rolou bem tranquilo. O sistema todo me pareceu ser bem leve, o processador (Pentium Dual Core) ficava em uns 30% gravando as 12 pistas. Gravei usando os direct outs da mesa na opção 'PRE EQ'. E deu pra ver que o resultado será sensacional! A proposta é muito boa, a praticidade de ter 32 canais de áudio (16 indo e 16 vindo) passando por um simples cabo de rede é fenomenal!

Só que tem um porém que NINGUÉM tinha me falado antes, e fica aqui o meu aviso para quem está pensando em comprar uma MY16-AUD, ou qualquer outro produto que tenha a tecnologia Dante da Audinate: Não gaste a sua licença do DVS! Vou explicar:

Se uma das suas intenções é gravar (ou fazer virtual soundcheck) usando um computador, saiba que você vai precisar de um software chamado Dante Virtual Soundcard, produzido pela Audinate. Este software pega os dados da sua placa de rede e traduz para ASIO, para que programas de gravação possam compreendê-lo. Sem este software é impossível gravar no computador, ou dar play no computador e enviar os canais separados para a mesa (para fazer virtual soundcheck).

Por algum motivo (até agora completamente misterioso pra mim) a Audinate deu uma complicadinha bem chata com este software: você precisa licenciá-lo para que ele funcione. Ao comprar um produto, você ganha uma licença. Até aí tudo bem, tirando que você terá que seguir todo um ritual burocrático, entrar no site, se cadastrar, registrar seu produto com o serial number, pegar o código (a lincença) e só então licenciar o software (e para licenciar é imprescindível uma conexão com a internet no computador que vai rodar o Dante Virtual Soundcard, pois o licenciamento do software é feito trocando dados diretamente com um servidor da Audinate na internet). Depois de toda essa burocracia a coisa funciona, com a ajuda de mais um software (Dante Controller), que faz o roteamento/endereçamento/patch dos canais na rede.

Até aí tudo bem. É só mais uma complicadinha que a tecnologia dá nas nossas vidas, antes de fazer de fato o que se propõe. Meu aborrecimento com a Audinate veio depois disso... Fiz tudo isso e não consegui fazer o som entrar no Sonar. Já tinha lido todos os manuais e o meu computador simplesmente não aparecia no Dante Controller. Resolvi desinstalar reinstalar os softwares da Audinate, e então tive que licenciar novamente o DVS. Não consegui fazer funcionar. Tentei novamente, e tive que licenciar DE NOVO o DVS. Não consegui. Tentei em outro computador e deu certo. Ok, o problema era com aquele computador. Talvez algum software em conflito, sei lá. Deixei para resolver no outro dia, fazendo uma instalação nova do Windows.

Dois dias depois fui fazer os testes da bateria e peguei um novo computador, com uma configuração que aguentasse fazer a gravação dos 16 canais (o computador que estava com o DVS licenciado é um notebook muito simples). Ao tentar licenciar o Dante Virtual Soundcard eu recebo uma mensagem de erro:

"The license has Been activated too many times (4)."

Fui tomado de frustração. Comprei uma placa de gravação de quase dois mil reais e percebi que para usá-la eu preciso de um software que só posso instalar 4 vezes! Isso mesmo. Eu gastei a minha licença três vezes no computador problemático e mais uma vez no notebook mais simples (ao testar), e achei que estava impossibilitado de colocar ela funcionar, olhando a bateria toda microfonada, pronta para os testes. Meu produto havia chegado há dois dias e eu já havia gastado toda a licença do software, e não poderia mais usá-lo! Que desânimo!

Imediatamente coloquei meu inglês meia-boca em ação e escrevi para o suporte da Audinate contando-lhes sobre meu desapontamento com o sistema de licença.

O lado positivo: A Audinate, em meia hora, respondeu por e-mail meu chamado de suporte e já me enviou uma licença nova.

Mas eu já havia colocado a máquina funcionar usando uma licença trial de 15 dias. Agora que tenho novamente uma licença permanente para o programa, vou guardá-la para usar em computadores onde usarei o DVS definitivamente, pois no momento estou como um nômade em meio a vários computadores, fazendo testes enquanto o computador que vou usar pra isso espera um HDD novo chegar.

Este é o meu aviso para os proprietários e/ou futuros proprietários de produtos Dante: Cuide ao usar sua licença do Dante Virtual Soundcard! Ao usá-la, você a estará GASTANDO. Você não pode usá-la quantas vezes quiser! Se um dia precisar reinstalar o software ou trocar de computador, você precisará dela novamente.

Eu não encontrei essa informação em nenhum lugar do site da Audinate, mas eles dão a entender que são um pouco complicadores nesta pergunta do FAQ:

Can I install a single licensed copy of Dante Virtual Soundcard on all my computers?
No. Dante Virtual Soundcard is licensed to one machine per license and thus is "licensed" to the machine upon which it is registered. Additional licenses and/or bundled licenses are available from the Audinate Store.
Fonte: FAQ

Aí encontrei uma página no site da Audinate onde eu posso COMPRAR uma licença permanente do Dante Virtual Soundcard por 150 dólares!

A minha grande pergunta é: POR QUE TUDO ISSO??? Se este software só vai servir pra quem é dono de um produto Dante, por que cobrar por ele? É como se a Yamaha cobrasse para eu usar o Studio Manager (Windows/Mac), ou o StageMix (iPad). Pra mim é muito simples o motivo da Yamaha não cobrar: só vai funcionar se você tiver uma mesa digital da Yamaha, e se você a tem, já pagou pelo programa! Só que no caso da placa Dante é ainda mais complicado, porque a mesa da Yamaha ainda mixa sem o Studio Manager, mas a Dante não grava sem o DVS.

Fiquei "meio assim" com a Audinate. Não consegui entender o porquê de eles estarem complicando a minha vida! Logo eu, que comprei o produto deles!
 
Sim, Gabriel! E o software também: é totalmente inútil sem a placa!

Eu encaro a Dante MY16-AUD como uma placa de som, e o Dante Virtual Soundcard como o driver dessa placa. Eu comprei a placa, mas só posso instalar o driver 4 vezes.

Estou me sentindo como se tivesse comprado um pendrive, o fabricante só deixa eu usá-lo em um computador, e eu só posso instalá-lo 4 vezes na vida.

:(
 
Olá Rafael!

Cara, estou querendo comprar uma DANTE tbm, pra usar com a 01V96 VCM.

Me dá uma ajuda aê:

1) Essa primeira licença que vc teve que fazer ( essa que só vale por 4 vezes ) é TRIAL??

2) Se eu pagar a licença, vou poder usá-la quantas vezes quizer?

3) Tem que configurar alguma coisa na 01V96 VCM, ou só endereçar os canais no PC?

Vlw
 
Comprei a placa e instalei.

Agora preciso de uma ajuda.

As duas luzes verdes ficam acesas, mas as duas amarelas, na placa tbm, inclusive aquela de ERROR. E ai, não entra nada no programa de gravação ( SONAR X1 )
Alguém sabe o que posso fazer pra resolver isso?

Ah, só pra constar que no PC, aquele ICONE da INTERNET, que fica no CANTO INFERIOR DIREITO, fica mostrando aquele triangulo amarelo, de erro de conexão.

Aguardo
 
Bom,graças a ajuda do ALDO LINARES, está tudo gravando ok agora!

Essa semana vou fazer um TUTORIAL de como ele configurou tudo pra mim pra ajudar quem pretenda adquirir essa placa DANTE.
Assim que estiver pronto posto o link aqui.

VLW
 
Andei filosofando sobre essa placa e pensei na seguinte conexão.

Seria possível conectarmos a MY16-AUD a um roteador e, a partir deste último, conectarmos vários mixers PowerPlay P16-M e o computador para gravação?
 
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