INPUT LIST dos cantores, bandas, ministérios e agregados....

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Guest

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fala ai pessoas!!

vou levantar um assunto aqui que me deixou curioso!!!!

O que vocês acham sobre os input lists da galera do "mercado cristão" hoje em dia??

acha que devam cobrar isto mesmo ou acham demais???

como uma igreja pode chamar um grupo destes, sendo que temos que "pagar" o cache e ainda obter um grandioso aluguel de som para eles?

só como exemplo:

Input List - Oficina G3

Input List - Santa Geração
Lista de Equipamentos - Santa Geração

Input List - Nívea Soares só consegui baixar no firefox
Mapa do Palco - Nívea Soares

Monitores - David Quinlan
Input List - David Quinlan


me digam o que vocês acham..

e já que aqui é um fórum sobre áudio.. dêem suas opiniões sobre os rider's dos caras... são bons, exagerados, ruins... mais ou menos...


um abraço!!!
 
Olha, nem olhei os riders (a patroa tá chamando para sair), mas em um curso do IATEC eu conheci um rapaz que fez som para um cantor gospel bem famoso aqui na minha cidade.

O cantor chegou com pré Focusrite, efeitos Lexicon, etc, etc e etc. Só que não funcionou, houve algum problema na aparelhagem, e como já estava tudo atrasadíssimo, ele cantou assim mesmo.

Resultado: saiu todo mundo dizendo que a voz do cantor tava completamente diferente (para pior) do que no CD.

Fernando
 
Eu já acompanhei de perto 2 eventos, um de Kleber Lucas e um de André Valadão os 2 tocaram com o som da mesma locadora, e apesar de muitas exigências no contrato, no PA tinha uma Vega e sem nenhum luxo no palco.
 
Se a obra é "pra Deus" é certo alguém deixar de fazer porque o microfone não é banhado a ouro?

Tudo bem, não estou falando de equipamentos precários, esses atrapalham a obra, mas alguém estaria certo rejeitando equipamentos de boa qualidade apenas diferentes daqueles que exige...

O dom está no músico ou no equipamento?
 
Exceto os realmente GRANDES nomes da música internacional, ninguém segue à risca o próprio contrato. Muito menos os do meio gospel (não quero inferiorizá-los, mas por uma questão óbvia de renome no mundo da música).

Acho que todos tem o direito de pedir o que quer, e a maioria exagera, mas se seguir à risca tudo, ninguém vai convidá-los para tocar, por questão de orçamento com locação de equipamentos.

O Bersan comentou que, sem os equipamentos próprios (efeitos e outros inserts), alguns cantores decepcionam seu público, mas esse tipo de gente não merece ter um público (opinião minha).

Já vi o Renascer Praise se apresentando com uma estrutura bem básica de som (não era precário, mas era simples). Não deixaram de se apresentar. Lógico que o produto final foi inferior ao dos CDs e DVDs, cheios de orquestrações, efeitos e outros auxílios, mas ninguém saiu decepcionado, pois foi lá ver o Renascer Praise e viu.

Estrutura de som de primeira é necessária, porém não vital, para as boas bandas.

Há quem EXIGA seu rider 100% obedecido, com risco a se recusar subir no palco, como aconteceu com o Deep Purple. Eles não vieram ao Brasil porque ninguém tinha 2 XL8 da Midas para usar (uma para PA e outra no Monitor).
Resultado? Uma semana depois do cancelamento do contrato, a Gabisom fez orçamento dessas mesas , mas acabou não comprando.
 
Na minha opnião quando se faz um rider tem que se fazer com o que há de melhor mesmo, imagina que sua banda é contratada para um grande evento, até um evento internacional e pedem o rider da sua banda, mesmo que vc consiga fazer o som legal com uma mesa por exemplo behringuer, quando vc mandar o rider as pessoas acho que vão rir da sua cara. acho que tem pedir o melhor mesmo, mas claro que as bandas ou o tecnico tem que ser bastante flexiveis, exemplo, se no rider pede uma mesa m7cl ou ls9, mas o evento vai ser numa igreja pequena e tal não vai poder microfonar tudo e a igreja tem uma 01v acho que ele deviam negociar entende ? da mesma forma com microfones, acho que talvez deva se manter o da voz principal, mas por exemplo os da batera acho que em eventos pequenos podem ser trocados, mas como o rider é um só tanto para pequenos quanto para grandes eventos, eu tambem iria pedir o que tem de melhor.
 
Rapaz.. isso eh uma questao dificil....

eu já vi muita coisa...
já vi o novo som por exemplo so subir no palco principal.(festa de uma cidade, eles fizeram o primeiro dia de musica gospel, montaram 2 palcos, um menor e um maior, par os shows principais.
logicamente, reservaram o menor para o dia da programacao gospel. O referido grupo achou muito dificil subir no palco menor.

outro, o tecnico de som do Fernandinho foi passar o som com a banda, a tarde, e queria que ninguem subisse no palco antes deles, hora, eles seriam os ultimos,entao teria que mandar todos os outros grupos embora. Foi uma boa confusao. mas no final aceitou. bom... na verdade so aceitou pq quando eles foram testar o violao do Ferandinho, nao tinha vindo uma parte dos equipo deles, correia do violao, pilhas para todos os equipamentos que usava e a grande maioria dos cabos. Ele veio pedir para a empresa de som, ai negociamos com ele. Emprestamos o que ele esqueceu em troca de ele largar de ser "palhaco" esta expressao que eu usei. mas foi tudo resolvido.
e olha q os caras so cobraram "60 malandros" pra fazer o show.
 
Pessoal.

O problema não é colocar no rider apenas equipamentos de primeira. Se todos nós tivermos a oportunidade de escolher os equipamentos que vamos trabalhar, todos vamos escolher os melhores. O que me irrita é a intransigência de alguns e a cara-de-pau de dizer que só fazem o evento se o rider for seguido à risca. Tem muita banda precisando se converter.

[]'s
 
Meu patrão também tem uma firma de sonorização aqui na região. Creio que seja umas das maiores e melhores. Ele possui M7CL, LS9, 2 01v, Vegas, Mackie... uma infinidade de periféricos, processadores, equalizadores, um ótimo PA Fly e está adquirindo um Line Array. Ele realiza muitos eventos incluindo as festas de emancipação, expos... enfim... para prefeituras da região, e sempre há shows gospel nos eventos. Geralmente, eu recebo os riders (por e-mail)e os repasso para o técnico de som. No rider do David Quinlan que eu recebi, havia um arquivo que era o rider para grandes eventos (contratados com bilheteria, patrocínios...) e o rider para igrejas. O rider de eventos, é esse que vocês tem, agora o rider para igrejas, eles pedem Ciclotron CSM 32, caixas Meteoro... coisas simples, de fácil acesso a igrejas. Há também casos, como por exemplo uma banda secular que pede 2 PM5D, e a Gabi cobra um absurdo pelo aluguel. É necessário apenas uma ligação para o técnico e ele aceita a M7CL tranquilamente. É o que alguns disseram, não é necessário seguir o rider a risca, mas também não pode deixar de avisar ao técnico de som sobre a falta de equipamentos. A equipe técnica do "Bruno e Marrone" sempre traz uma PM5D, o JQuest sempre traz as caixas Orange do guitarrista e a Ampeg (ou SWR..) do baixista, o Armandinho sempre traz a sua JCM900 cor laranja e o PG sempre carrega seu Sennheiser com a pedaleira de voz :? ...

Enfim... o rider é sempre feito acima do esperado, se tiver... bem... se não tiver... bem também :D
 
Gostei muito do Input List do Oficina G3. Uma coisa muito boa é que existem alternativas. Várias vezes eles sugerem mics Shure ou AKG; Shure, AKG ou Sennheiser. Isto é muito bom, pois abre o leque de empresas que podem atender.

Claro que tem hora que não tem jeito. Os SM57 na caixa e os Beta58 na voz são quase unanimidade, e nestes momentos eles não deixam alternativa.

Quanto aos equipamentos, eles fazem uma coisa boa, bem boa. Especificam as características básicas (por exemplo, mesa 48x08x02) quando necessário e as marcas com as quais trabalham, mas não entram em modelos específicos. Ou seja, qualquer coisa está bom.

Bem, não é exatamente "qualquer coisa". Sobre mesas de som, escreveram: NÃO ACEITAMOS NACIONAIS! Puxa, que medo da VEGA!!!

Algumas coisas eles não abrem mão, então tá lá escrito: Indispensável.

Tiveram cuidado com a parte elétrica. Aliás, o mesmo que está escrito aqui nos artigos sobre Eletricidade e Sonorização:

"AC
(...)
O Sistema devará estar ATERRADO e em rede separada da Iluminação."

Outra coisa interessante:

"O sistema deverá ter resposta o mais linear possível de 50 HZ a 16 KHZ e produzir 116 dB SPL na House Mix."

Em PA geralmente os requisitos de resposta de frequência são menores que em estúdio. Se 50 a 16K atendem bem ao tipo de música deles, então não estão preocupados com valores fora estes.

Também interessante:

"Todo o equipamento de som deverá estar montado 06 horas antes do início do show." (preocupação com o horário).

"Os equipamentos do Oficina G3 (Bateria, In Ear, Microfones, Instrumentos) NÃO serão compartilhados. Sendo necessário outro “setup” para as demais bandas."

Aqui, a preocupação é com eventos com várias bandas. Eles simplesmente estão dizendo: não compartilhamos os nossos equipamentos com outras pessoas. Não emprestamos nada.

Gostei, muito bem feito e explicado.

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Santa Geração

Alguém pode me explicar para que eles querem 6 microfones de ambiência???? E aqui eles não deixam opções: exigem determinados tipos de microfones. Provavelmente muitos são deles mesmo, pois devem ser poucas as empresas que tem um leque de marcas tão grande: Rode, Audio Technica, Shure, Neumann, Shure e Sennheiser.

Quantos aos equipamentos, interessante notar que além dos importandos de alta qualidade, eles colocam em pé de igualdade os equalizadores e gates da Hotsound, nacionais.

Fora isto, esqueceram de especificar os Direct Box. Daqui a pouco aparece alguém com o DI20, da Behringer, e eles vão ter que aceitar.

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Nívea Soares

Legal!
- Compressores: dbx, BSS, Klark ou.... Behringer!!!
- Gates dbx, BSS ou Behringer!!!
- Efeitos Yamaha, Lexicon ou Alesis!!!

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David Quilan

Vocês viram??? Os DIs são da Klark, e todos são da própria banda. Provavelmente, depois de encontrar várias "bombas" por aí, eles compraram tudo do melhor e preferem carregar seus próprios equipamentos.

Um abraço,

Fernando
 
Engraçado foi esse da Nivea, pode ser BSS, dbx, Klark ou Behringer pra manter o mesmo nível dos 3 citados anteriormente hehehe...
 
bersan, uma coisa que eu notei no rider do David Quinlan, é que eles gravam TODOS os shows, cultos, ministrações... na house mix, o técnico pluga um Fast Track USB capturando o master da mesa direto para um MAC. Isso é avisado no rider. Eu vou procurar no meu e-mail se ainda tenho. :wink:

Santa Geração, eu acredito que seja a mesma coisa, por isso os microfones de ambiência. Já vi muuuuuitos audios de ministrações espalhadas pela internet.
 
Vê só, tem uns caras bem "badalados" aqui da igreja que tem profissões norrmais durante a semana(tem um que é moto boy) e viajam bastante nos fins de semana, pra onde vão só pedem comida da melhor, aqui na minha cidade eles só aceitaram comer no restaurante mais caro, e durante a semana tenho certeza que comem feijão com arroz... hehehe

Quanto aos que só aceitam equipamentos específicos porque não adquirem?

E quando eles ensaiam usam o que? Se eles possuem poprque não pedem apenas pra pagar o transporte dos equipamentos?
 
meninodosom disse:
Quanto aos que só aceitam equipamentos específicos porque não adquirem?

Você está correto. Alguns músicos (como o próprio David Quilan, pelo que a gente viu no Rider) acabam dando o braço a torçer e comprando equipamentos próprios, mas apenas miudezas, como DIs, máquinas de efeito, e até amplificadores de instrumento.

Mas contratualmente, o músico não recebe no seu cachê uma porção pelos equipamentos levados, por isso acaba não compensando o inve$timento.
 
raphael leal disse:
Engraçado foi esse da Nivea, pode ser BSS, dbx, Klark ou Behringer pra manter o mesmo nível dos 3 citados anteriormente hehehe...

Colocar Behringer junto com BSS e Klark é brincadeira. Quem é que vai disponibilizar um destes se há um Behringer disponível.

[]'s
 
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