Olá a todos,
pelo que já li e já comentaram comigo, as Mackie TT24 se "queimaram" no Brasil por causa de problemas de software. As primeiras tiveram muito problema, e só em 2007 resolveram tudo e a mesa voltou a ser uma boa opção de compra. Mas aí a Yamaha já tinha dominado o mercado.
Um problema da TT24 é que a tela é minúscula. Até a tela da 01V96 é maior e mais fácil de ler. Literalmente te obriga a usar a mesa ligada em um Notebook, só para ler a tela de maneira decente. Mais um custo.
Quanto aos multicabos digitais, depois da Roland, tanto a Yamaha quanto a Mackie tiveram que se mexer e fazer os seus módulos, e hoje ambos estão disponíveis no mercado, mas caros.
Mas existe uma diferença entre esses multicabos digitais. A grande sacada dos engenheiros da Roland foi a seguinte: em vez de fazer os prés de microfone e conversores A/D na mesa, eles deixaram apenas 8 na mesa e o restante na peça externa (o Digital Snake).
Nas Yamaha e Mackie, a mesa tem prés internos e conversores A/D, e quando você usa o multicabo digital, os internos são desabilitados (ou roteados para outros canais). Na prática, você paga 2x pela mesma coisa, enquanto na Roland você paga uma vez só, melhorando enormemente o custo/benefício.
A Roland também fez uma interface muito intuitiva e uma tela grande. Eu que sou inexperiente em mesas digitais "saquei" os controles digitais rapidamente, mais fácil que nas Yamaha e muito, muito mais fácil que na TT24.
Também precisamos considerar a facilidade que é ter um multicabo de até 100 metros pelo custo de um reles cabo UTP CAT-5e, sem contar o peso e facilidade de montar/desmontar um cabo assim. Imaginem um multicabo de X vias e 100 metros, quanto não pesa e demora para ser montado/guardado.
E como os preços entre a V-Mixer e a LS-9 são parecidos, por isto tudo que eu chamo a V-Mixer de "LS-9 Killer".
O único detalhe fica por conta de padronização mesmo. Quem tem empresa de sonorização acaba optando pelas Yamaha mesmo, pois já viraram padrão de mercado, as cenas salvas são compatíveis entre si, etc e tal. Mas para igrejas, V-Mixer na cabeça!!!
Um abraço,
Fernando