MDX 4600

Bem, Rafa, a primeira pergunta tá um pouco óbvia:

O que está escrito na entrada MIC IN? Não é MIC, de microfone? O compressor não é microfone, logo...

Quanto ao que comprimir, é uma pergunta complicada. Comprime-se dinâmica (estou escrevendo artigo sobre, mas ainda falta bastante), principalmente quando ela é exagera.

Quem exagera aí? O baterista (quase sempre)? O guitarrista (que de vez em quando resolve fazer uns solos meio doidos)? Ou o pregador (que grita demais)?

Compressão é um remédio para uma doença chamada "excesso de dinãmica", muito comum. Aplique o remédio para quem você mais acredita estar doente.

Um abraço,

Fernando
 
Fernando disse:
O que está escrito na entrada MIC IN? Não é MIC, de microfone? O compressor não é microfone, logo...

Ah! Que burro dá zero pra ele!!!!!!
 
Desculpe, não quis ofender de forma alguma. Li novamente vi (isso que dá escrever e fazer outras coisas).

Mas tá explicado: MIC IN é para ligar microfones, e só. Se não for microfone, vai para o LINE IN!

No caso de processamento individual de canal, como compressores e equalizadores paramétricos ou gráficos, é no Insert.

Válido para qualquer equipamento, de qualquer marca.

Fernando
 
bom, vou contar como usamos compressores ki na record.
tenho no meu sistema 4 compressores a disposição.
os microfones entram em um pré da amek (pure path), que é um pré+filtros hpf e lpf+compressor. nos prés eu uso um pouco de comrpessão em alguns apresentadores que tentem a falar muito alto quando se empolgam. como trabalho com uma dinâmica rígida, em torno de 12db mo máximo entre o mais baixo e o mais pico, deixo o ratio em 40:1, limite do amek, praticamente um limiter. o threshold fica um pouco abaixo de 0db, algo como -5. o attack fica em 50 ms e o release em ~1s.
no canal da mesa (uma 01v960, tenho compressores a disposição, mas não uso por achar o da amek, analógico, menos 'sério', ou mais tolerante...não sei, a sonoridade me agrada mais. na saída da mesa, temos um compressor da própria mesa atuando. threshold em -8db, attack em 60ms, ratio em 3:1 e release em 229ms. saindo da mesa, o sinal ainda passa por um par de compressores (L-R) da avalon (737) que trabalham praticamente limando qualquer pico de sinal acina de 0db.
bom, como não tenho como alterar os compressores das saídas, uso o amek tanto para segurar os picos, como pra me fornecer um sinal médio mais alto, evitando assim dar muito ganho na mesa. mais ou menos o contrário do que o bersan falou. claro que ele não está errado, mas apenas estou contando como em outra aplicação, algo que em ao vivo pode ser ruim, pra mim é ótimo, pois 'padroniza' o meu som ao som de toda a emissora.
ablçs
ingo
 
Ingo.

Realmente sua aplicação é muito interessante, mas como vc mesmo disse, no ao vivo fica muito ruim... achatado demais e sem dinâmica... na TV vc tem o problema da banda de transmissão e o sinal tem que ser comprimido mesmo... no caso do som ao vivo, temos um headroom bem maior.

[]'s
 
Tava vendo que esse mdx4600 é bem simples mesmo, apesar do monte de botões, hehehe, tem por canal um expander/gate, um compressor e um peak limiter.

Pelo menos não parece ser muito difícil de regular, a questão é obter parâmetros de referência de ratio, threshold... nem regulagem de attack e release ele tem.

Ainda vamos instalar, tá faltando comprar os cabos.

Agora não entedi, para quê o mdx4600 tem entrada e saída balanceada se a tomada INSERT da mesa não é balanceada? Seria pra ligar um microfone direto no compressor?
 
nem regulagem de attack e release ele tem.

Na verdade tem sim. São automáticos. Um circuito analisa o tipo de sinal e ajusta os tempos corretamente. Bem, nem sempre são corretamente...

Agora não entedi, para quê o mdx4600 tem entrada e saída balanceada se a tomada INSERT da mesa não é balanceada? Seria pra ligar um microfone direto no compressor?

Erro comum achar que dá para ligar o mic direto no compressor. Ele não tem pré de microfone, logo não serve. As conexões XLR estão presentes porque algumas mesas (principalmente as de grande porte - consoles) tem saídas XLR para Insert. São raras, mas existem.

De qualquer forma, a existência das conexões XLR abrem outras possibilidades. Por exemplo, imagine um canal da mesa com vários equipamentos insertados de uma só vez: equalizador e compressor. Você sai da mesa no P10, vai para o eq, joga do eq para o compressor via XLR, e do compressor volta para o P10.

Um abraço,

Fernando
 
Pessoal, acho que entendi o que vcs falaram de volume médio...

Se você colocar o compressor no insert, não vai adiantar de muita coisa no meu caso, pois o cara vai no fader e aumenta o sinal comprimido, ou seja, acaba que o volumeaumenta...

Se colocar no sub grupo, os auxiliares ficaram sem compressão.

Entãi liguei mesmo a saída master e a aux1 no retorno.

E realmente está do jeito que eu queria!

Nos picos de voz ele comprime mesmo!

Coloquei o threshold em -10dB e ratio quase em infinito.

E vamos testar hoje a noite.
 
Compressor no master é um problema, tome cuidado!!!!

A comparação é esta: compressão é um remédio. Para cada doença, existe um remédio específico. Por isso a compressão é por canal. No master, é como se você estivesse dando aspirina para dor de estômago, febre, gripe, dengue, etc. Às vezes, funciona. Outras vezes, atrapalha.

Eu deixaria desabilitado (bypass) durante os hinos e só habilitaria na pregação (voz). Aí dá para usar no Master (já que você só estará cuidando de um problema - a voz).

Faça seus testes, mas observe atentamente se o amplificador não ficará clipando. Olho nos dois!

E depois conte aqui como ficou.

Fernando.
 
É, sei que não estamos usando da forma correta...

Na verdade ele deveria ser insertado em cada canal, mas nos cultos que não tiver alguém que saiba atuar no som, quando o compressor começar a atuar eles vão aumentar o fader, aí o som aumenta.

Vamos ver como é que fica hoje.
 
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