Artigo Microfonia: como controlar este incômodo

David Fernandes

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Alguns problemas são crônicos na maioria das igrejas, independentemente do fato de seus templos serem grandes ou pequenos e de possuírem equipamentos melhores ou piores. Dentre estes problemas, quero destacar a microfonia.

1. Microfonia: O que é? Como combatê-la?

Basicamente, o processo causador da microfonia, também chamado de realimentação positiva do sistema de som, é o seguinte: o som sai do alto-falante, é captado pelo microfone, é transformado em sinal elétrico e reforçado pelo amplificador que, por sua vez, entrega este sinal ao alto-falante. O falante transforma este sinal em som, que é captado novamente pelo mesmo microfone, repetindo o processo indefinidamente.

A microfonia pode variar de acordo com a distância do microfone ao alto-falante, dos obstáculos que existam no local, do ângulo do microfone em relação à fonte sonora, dos filtros existentes no amplificador, dentre outras razões.

As principais causas de microfonia são:
  • tipo de microfone usado;
  • posicionamento incorreto dos monitores e das caixas de PA;
  • alto volume nos monitores e no PA;
  • ganho excessivo nos microfones;
  • equalização excessiva.
Vamos entender cada uma destas causas.

1.1. Microfones

Há diversos tipos de microfones, mas os mais utilizados em Áudio são os dinâmicos e condensadores.

1.1.1. Tipos de Microfone

– Microfone dinâmico

Os microfones dinâmicos (figura 1) são conhecidos por sua robustez e resistência mecânica, além de serem muito populares. Os famosos microfones Shure Beta 58, Beta 57, SM-58, SM-57 e cia. são dinâmicos.

Num microfone dinâmico, a inércia do diafragma (pequena membrana suspensa no interior do microfone que, exposta a um campo sonoro, amostra continuamente as ondas acústicas) é maior que num condensador. Isto quer dizer que seu diafragma é mais rígido. Esta característica torna-o mais eficiente no manuseio de transientes, sinais de rapidíssimo ataque e curtíssima duração, que podem danificar alguns tipos de microfones e alto-falantes. Por esta razão, os microfones dinâmicos são considerados, em sua maioria, duros, o que os torna menos suscetíveis à microfonia quando comparados aos condensadores.

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Figura 1 – Microfone dinâmico​

– Microfone condensador

Os microfones condensadores são aqueles mais utilizados em estúdios (figura 2). Um microfone condensador possui diafragma menos rígido que o dinâmico tornando-se, por isto, mais sensível. Em função desta característica, o microfone capacitivo é conhecido como um microfone macio e é capaz de proporcionar resposta rápida e reprodução de qualidade, clara e com riqueza de detalhes. Esta característica também o torna mais sensível à microfonia.

Para que o microfone condensador funcione é necessário que o seu circuito interno seja alimentado. Essa alimentação pode ser feita por meio de uma pilha, de uma fonte própria que faz parte do kit do microfone, ou por phantom powering, processo pelo qual a tensão de alimentação é provida pelo mixer e enviado ao microfone através do cabo de áudio. Essa tensão de phantom power pode variar entre 9 e 52 volts, sendo normal o valor de 48 volts.

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Figura 2 – Microfone condensador​

1.1.2. Padrão de Captação

O padrão de captação é aquele que demonstra a forma como o microfone capta os sinais. Vamos entender como funciona.

Os microfones podem ser projetados para responder ou não igualmente aos sons que lhe atingem de diversas direções.

– Microfone omnidirecional

Microfones capazes de captar sons de todas as direções são chamados omnidirecionais (figura 3). Estes microfones são bastante utilizados em telefonia.

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Figura 3 – Padrão Omnidirecional​

Observe na figura acima como o som é captado por todas as direções.

– Microfone unidirecional ou direcional

Os microfones unidirecionais ou direcionais são aqueles que captam melhor os sons que incidem pela parte frontal e menos os sons de incidência lateral e traseira. Destes, o mais comum é o cardióide, assim chamado porque seu diagrama polar (diagrama que representa a captação de um microfone) é uma figura que lembra o coração humano (figura 4). A melhor captação conseguida com estes microfones se dá quando a fonte sonora está localizada dentro de 30° à direita ou esquerda do eixo central.

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Figura 4 – Captação Unidirecional Cardióide​

Compare as figuras 3 e 4 e observe a diferença entre as duas formas de captação. Veja que na figura 4, na parte traseira do microfone, não há qualquer captação.

Normalmente, os microfones utilizados para voz em eventos, shows, igrejas etc., são do tipo dinâmico e de padrão de captação cardióide.

Existem ainda, duas variações do microfone cardióide: os supercardióides e hipercardióides. Estes microfones têm seus ângulos de captação mais estreitos, o que os torna muito mais direcionais. No entanto, devido à sua construção, estas duas variações apresentam uma pequena captação na parte traseira do microfone, conforme mostrado na figura 5.

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Figura 5 – Captação Supercardióide​

– Microfone bidirecional ou figura de 8

Os microfones que aceitam igualmente sons frontais e traseiros, discriminando os laterais, são os bidirecionais (figura 6). São microfones mais utilizados em estúdios.

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Figura 6 – Captação Bidirecional​

1.1.3. O microfone, o padrão de captação e a microfonia

Como você já deve ter observado, o tipo de microfone e seu padrão de captação influenciam diretamente na ocorrência de microfonia. Microfones condensadores, por serem muito mais sensíveis que os dinâmicos, são muito mais suscetíveis à microfonia. Sendo assim, se você vai utilizar microfones onde haverá alto nível de pressão sonora (SPL), opte por usar microfones dinâmicos.

É muito importante também, que você observe o padrão de captação do microfone. Para situações de sonorização ao vivo, evite o emprego de microfones com outros padrões polares que não sejam os direcionais.

Evite também apontar o microfone para os monitores e envolver completamente sua cápsula com a mão (veja figura 7).

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Figura 7 – Forma errada de segurar o microfone​

Outro fator importante a destacar diz respeito ao posicionamento dos monitores e das caixas de PA, que dependem fundamentalmente do padrão de captação dos microfones utilizados.

1.2. Posicionamento incorreto dos monitores e das caixas de PA

Esta é uma das principais causas de microfonia. Quando o som oriundo das caixas de PA incide diretamente sobre os microfones, a possibilidade de ocorrer microfonia é grande. Sendo assim, evite posicionar os microfones no campo de projeção das caixas.

O posicionamento dos monitores também é crítico. Distribua os monitores no palco de acordo com o padrão de captação dos microfones utilizados. Veja as figuras 8 e 9.

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Figura 8 – Posicionamento do monitor em relação ao microfone cardióide​

Se você estiver usando microfones cardióides, o monitor pode ser posicionado diretamente atrás do microfone. Como o microfone cardióide rejeita os sons traseiros, não haverá microfonia.

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Figura 9 – Posicionamento dos monitores em relação ao microfone supercardióide​

Se os microfones em uso forem do tipo supercardióides ou hipercardióides, os monitores devem ser posicionados num ângulo de 120º em relação ao microfone, uma vez que a maior rejeição está nesta posição.

Outro problema em relação ao posicionamento dos monitores é a reflexão do som na parede de fundo do púlpito, que volta sobre o microfone gerando a microfonia. Sendo assim, posicione os monitores de forma a evitar a projeção direta do som sobre a parede de fundo do púlpito ou revista esta parede com material sonoabsorvente.

1.3. Alto volume nos monitores e nas caixas de PA

Este é outro problema causador de microfonia. Mesmo quando os monitores estão posicionados corretamente, se os volumes do PA e do monitor estiverem muito altos, o som alcançará o microfone causando problemas.

O que geralmente causa altos níveis de volume no palco são os cubos dos instrumentos, que funcionam bem acima da necessidade. Um passo importante para a diminuição deste nível de volume é a celebração de um acordo entre músicos e operadores de som para que a intensidade sonora dos cubos seja reduzida, permitindo a redução proporcional dos níveis do PA e do retorno.

Outra solução que tem se mostrado eficiente é adoção de um sistema de monitoração por fones de ouvido, que permite a redução dos níveis sonoros para um patamar bastante confortável.

1.4. Ganho excessivo nos microfones

Muitos confundem ganho com volume. O controle de ganho regula o nível do sinal que entra no canal enquanto o potenciômetro do volume controla o sinal que está saindo do canal. Se o ganho for muito elevado, com certeza gerará distorções no sinal e causará um desequilíbrio no sinal causando microfonia.

Para que estes problemas não ocorram, é necessário que o ajuste do ganho de entrada do canal seja feito de forma adequada. Em geral, este ajuste é feito em conjunto com o botão PFL e com a barra de leds da seção Master. Com os controles de volume fechados (canal e master), pressiona-se a tecla Solo e injeta-se o sinal do microfone no canal. Observa-se o comportamento do sinal na barra de leds.Começa-se a abrir o controle de ganho e quando o sinal atingir 0 dB, o ajuste está completo. Este procedimento deve ser feito para todos os canais individualmente.

1.5. Equalização excessiva

Muitas pessoas imaginam que um som de qualidade é aquele que tem os agudos muito pronunciados. Para conseguir isto, diversos operadores incrementam as freqüências agudas do equalizador, provocando desequilíbrios na resposta do sinal e gerando realimentações destas freqüências, causando microfonia.

Há uma máxima, cunhada pelo engenheiro de som americano Pat Brown, que diz “Em Áudio, menos é mais”. Pat Brown quer dizer com isto que qualidade não está relacionada com quantidade. Quando você precisar utilizar um equalizador, utilize-o com muita parcimônia evitando, sempre que possível, os ganhos e dando preferência às atenuações.

1.6. Procedimentos para evitar ou reduzir microfonia

Alguns procedimentos podem ser usados para evitar ou reduzir a microfonia:
  • Escolha com cuidado o tipo de microfone a ser utilizado. Dê preferência aos microfones dinâmicos e cardióides;
  • Posicione corretamente os monitores baseando-se no padrão de captação do microfone;
  • Evite posicionamentos nos quais o som oriundo dos monitores possa incidir sobre a parede de fundo do púlpito, ser refletido e voltar sobre os microfones;
  • Não aponte o microfone para as caixas;
  • Não envolva a cápsula do microfone com as mãos;
  • Procure manter os microfones fora do campo de projeção das caixas de PA;
  • Quanto mais microfones abertos houver, maior será a possibilidade de ocorrer microfonia. Sendo assim, use apenas a quantidade de microfones necessária, sem exageros;
  • Trabalhe com níveis de pressão sonora (volume) adequados;
  • Ajuste corretamente o nível de entrada do sinal na mesa;
  • Seja parcimonioso na equalização.
David Fernandes
Tecnólogo de Telecomunicações
Membro da Audio Engineering Society (AES)
[email protected]
(27) 8815-9947
 
Editado por um moderador:
David disse:
Há uma máxima, cunhada pelo engenheiro de som americano Pat Brown, que diz “Em Áudio, menos é mais”. Pat Brown quer dizer com isto que qualidade não está relacionada com quantidade. Quando você precisar utilizar um equalizador, utilize-o com muita parcimônia evitando, sempre que possível, os ganhos e dando preferência às atenuações.
Já errei muito por isso. Tinha aquela visão de sempre mais, melhor.Gostava de "trabalhar" com folgas.
Eh, aprendi, apanhando muito! Mas valeu a pena!

Abçs pessoal!
 
Começa-se a abrir o controle de ganho e quando o sinal atingir 0 dB, o ajuste está completo. Este procedimento deve ser feito para todos os canais individualmente.

Apenas para corroborar:
Sempre li, li diversas vezes isso e sempre fiz errado. Ontem, após um belo bate papo com Tonreb, entendi minha confusão. Este procedimento deve ser feito microfone a microfone, mesmo que seja da mesma marca, falando forte no mesmo. O ganho deve ser regulado pelo microfone e não pela pessoa que cantará no mesmo. Regulado o ganho com base no microfone, agora é dever do cantor saber utilizar o mesmo. Se o cidadão não consegue, de forma algum, ter uma pegada, fica bem complicado, por que ao aumentar o ganho no canal, a cápsula do microfone fica mais sensível...a chance de termos microfonia aumenta.

Sendo assim, acredito que o ideal, nesse caso, é que o cantor seja orientado e aprenda a utilizar o microfone. Se falta pegada, nada que treino não resolva.

Agora, se não tem jeito, o cidadão não consegue, ou troca o cidadão ou prepare-se pra ouvir reclamação, pois aumentando o ganho pra suprir esta falha, dores de cabeça virão!

Grande abraço
 
O ganho deve ser regulado pelo microfone e não pela pessoa que cantará no mesmo.
Sempre fiz pela pessoa. Tem pessoas que cantam mais baixo, outras cantam mais alto. Se regular o ganho igual para todos, vou ter problema com aqueles que tem a voz mais fraca...
 
Sempre fiz pela pessoa. Tem pessoas que cantam mais baixo, outras cantam mais alto. Se regular o ganho igual para todos, vou ter problema com aqueles que tem a voz mais fraca...
Aí que ta Carlos. Sempre fiz dessa forma também. Na igreja até da pra se virar. Mas no grupo, com 10 cantando, na maioria das vezes rolava muita microfonia. Então acredito que o ganho por microfone e não por cantor seja o melhor jeito mesmo.
 
Sempre faço microfone por microfone levando em consideração a voz mais fraca...
No decorrer do evento refaço o ganho, se necessário, caso de clip.

Quando pego uma voz fraca, sem dinâmica, aumento até o limite e atenuo o resto.

Pra mim da certo.

Enviado de meu SM-G900M usando Tapatalk
 
Sempre faço microfone por microfone levando em consideração a voz mais fraca...
No decorrer do evento refaço o ganho, se necessário, caso de clip.

Quando pego uma voz fraca, sem dinâmica, aumento até o limite e atenuo o resto.

Pra mim da certo.

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Eliabe, no geral são quantos microfones em movimento ( cantores) sendo usados ao mesmo tempo?
 
No meu caso são 6.

Vale a pena registrar que as mudanças na estrutura são bem poucas durante o evento o que mostra uma boa estrutura no geral.

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No meu caso são 6.

Vale a pena registrar que as mudanças na estrutura são bem poucas durante o evento o que mostra uma boa estrutura no geral.

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Eliabe, o problema fica grave com um pouco mais. Lá na igreja geralmente temos 5 ou 6 e nunca tenho problemas.

Quando temos mais pessoas, de 8 em diante, já começa a ficar muito mais complicado.
Nosso grupo é composto por 13 pessoas, as igrejas geralmente não tem muito espaço, então o pessoal fica bem próximo; Além do vazamento natural (mesmo com os supercardóides), devido à proximidade do pessoal, quando aumentamos muito o ganho de 1 ou 2 que não tem "pegada" a microfonia come solta. Pra manter as vozes num volume bom, ou descaracterizo o timbre da pessoa de tanto cortar frequências que são realimentadas ou baixo o volume do grupo como um todo pra que a voz da pessoa apareça, prejudicando a dinâmica do evento.

Depois de muitos anos fazendo dessa forma no grupo e com resultados que não me deixaram feliz, vou começar a tentar da forme que citei acima, segundo ensinamento do colega Tonreb. Logo logo posto os resultados.
 
então o ideal é que o ganho seja ajustado pela pessoa que estiver responsável pelo som? pensei que era pra ser feito pelo próprio cantor, cheguei a ler em outro lugar a respeito onde dizia até que o ganho deveria ser ajustado pedindo para que o cantor cante uma parte de alguma música que tenha um ápice de pressão e volume para regulagem do ganho... tá errado então né?!
 
Pelos comentários de nossos amigos mais experientes, percebemos que há controversas. Apesar disso, to muito confiante no que o Tonreb falou. O cantor que tem voz muito leve tem de saber usar bem o microfone. Dessa forma, não cria problema pro aperador. Por outro lado, se o cantor não tem pegada...depende muito do número de microfones. Com 1 pessoa é mole, com 4, ainda vai, mas com 10, a situação fica bem ferrenha. Apesar disso, acredito que seja sempre melhor ensinar os cantores a usar o microfone.
 
cheguei a ler em outro lugar a respeito onde dizia até que o ganho deveria ser ajustado pedindo para que o cantor cante uma parte de alguma música que tenha um ápice de pressão e volume para regulagem do ganho... tá errado então né?!

Não que esteja errado, mas se o cara não tiver pegada vc acabará aumentando d+ o ganho e o resultado será uma bela de uma microfonia! (lembrando que estamos falando de som ao vivo, ok!?).

E outro ponto, se alterar a mesa, altera-se a estrutura também, tudo muda, não existe regras (ou melhor, receita de bolo)!
 
Microfonia (feedback ou realimentação positiva) é SEMPRE (!!!!!!!) uma função de fase.
Somente soma de giro de fase que leva a realimentação.Nao é ganho , nem volume de fonte sonora..So a fase.
Agora , em sua vez , a fase pode depender da posição de microfone , distancia ate a fonte de realimentação , processamento (equalização , chorus , flanger , reverb , delay e etc).Todos esses "defeitos" geram uma alteração de fase.Igualmente como entrada de mesa digital (com seus conversores AD/DA respetivamente) tem corrida de fase diferente da analógica.
E ai vem a receita para evitar microfonia : desde que nao ha necessidade de 10 cantores fazer uma "dança" no palco e o processamento DIFICILMENTE muda durante uma programação musical única - causa critica seria "microfone ambulante". Ja os váaaaaaarios microfones ambulantes precisam ter processamento ant-feedback in-di-vi-du-al.
Ou seja : nao quer microfonia - coloque todos os mics segundarios num suporte de microfone fixo! Sem choro , sem conversa!E ajusta com ganho maximo num procedimento simples e replicado no Internete centenas de vezes.
Somente mic do solista (um ou ALGUNS) deve ter um PRIVILEGIO(!!!!) de andar pelo palco.Prinsipalmente se nao tem consicoes de colocar um Sabine para cada um presente no palco.
Somente assim..

Abrcs,
andry110
 
Andry, realmente isso resolveria, mas aí que vem: A dinâmica das nossas apresentações exigem que os cantores se movimentem um pouco. Eles cantam num momento, saem do palco e, quando voltam, as vezes não assumem exatamente a mesma posição. Além disso, os solistas mudam de música pra música. Praticamente todos solam em algum momento, as vezes mais de 1 pessoa.
Colocar suportes de microfone pra cada um acabaria com a estética, apesar de resolver o problema...isso não é aceito pelo pessoal.

O que é esse Sabine? Vou caçar aqui!

Andry...e aqueles retornos da RCF, os nexus ( eu acho) que utilizam falantes coaxiais com alta rejeição de feedback....valem mesmo?
 
Andry...volta pra cá amigo rs!

Seguinte, não tem NADA sobre sabine nos foruns brasileiros (Ao menos não achei absolutamente nada). Apesar disso, os gringos falam bastante. Todos falaram MUITO bem do equipamento, tanto os modelos portateis (FBX 820 solo, 601, entre outros) quanto os modelos de rack (Sabine FB 1220, 2020, etc.).

Até que um cidadão apareceu falando do DBX 260 que, em teoria, tem a mesma função de eliminar feedback que o Sabine, mas vem com diversas outras funções.

Levando em conta que, em nosso grupo, realmente temos 1 ou 2 pessoas que tem a voz leve demais, mas timbres maravilhosos, temos que considerar a hipótese de utilizar a tecnologia em nosso favor.

Encontrei Sabine FBX SOLO no ebay usado por R$ 400,00 a unidade. Também encontrei o sabine RACK (1u) dual por R$200,00 usado.

Li de alguns casos destes sabine fbx queimarem com o tempo, mas NENHUMA informação ou reclamação de queima sobre os modelos de rack.

Levando em consideração que o dbx 260 custa R$ 1600,00 (ML hoje), to achando jogo pegar esse Sabine rack 2020 dual por R$ 200,00 e ver se vale realmente a pena.

Se alguém já teve alguma experiência com o DBX 260 ou sabine na área de eliminação de feedback, por favor, comentem!

Um abração!
 
Gabriel,

pelas medidas e pela sua aplicação, creio que não seja esta a melhor opção para diminuir seus problemas com realimentação....

reveja todo o seu processo e também posicionamento das caixas que assim vc terá melhores resultados.....
 
Everton...farei isso primeiro, sem dúvida! Vou fazer como conversamos, estruturar bem os ganhos, bater um Papo com pessoal orientando e ver como fica.

Fiz na igreja a estruturação correta ( Bateu 105db dentro da nave sem sub RS) e regulei o ganho de cada microfone. O Sennnheiser ew135g3 ficou com outra "cara"....o som ficou muito mais limpo. Realmente, nem sinal de microfonia, ficou fácil operar. Acredito que será possível resolver no grupo....se não resolver, aí vou tentar comprar ao menos 1 Sabine, pq meu problema maior é com 1 das cantoras RS

Então, se alguém tiver experiência, comente aqui, nem que seja pra aprendizado!
 
Última edição:
Andry...volta pra cá amigo rs!
To por aqui mas estou meio enrolado...
A principio tem que otimizar seu sistema (configuracao, posicionameto ,processamento e estrutura de ganho) para posteriormente fazer avaliacao de NECESSIDADE de medidas "drasticas".
E sim , sistemas coaxias tem a tendencia de gerar menos microfonia .Linha NX da RCF possui tais monitores.

Abcrs,
andry110
 
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