Olá Bruno,
muito boa sua ideia. Realmente, um compressor bem regulado e devidamente limitado ajudará em muito.
Historinha que aconteceu aqui no meu Estado:
Um bar estava com problemas sérios. O dono queria manter as apresentações de pequenas bandas mas, dependendo da banda, havia problemas com os vizinhos. Chamaram então o Júlio Martins, profissional de áudio dessas terras. O que ele fez:
- colocou um compressor
- tacou ruído rosa no sistema
- com um decibelímetro, mediu o volume nos vizinhos incomodados.
- por rádio, solicitou que o controle de limitação fosse atuado, no sentido de diminuir o volume
- quando o volume no vizinho se adequou à legislação, ele deu por encerrado o assunto.
- o compressor e os amplificadores ficam guardados em um rack separado, onde só o dono tem a chave
Problema resolvido.
Custos: compressor + rack fechado + consultoria. Vamos chutar em uns R$ 2.000,00, OK?
O único problema possível é que o dono tem que proibir que qualquer músico leve seus cubos, tem que tocar no sistema. E sim, alguns músicos que lá tocavam se mostraram insatisfeitos, que o volume resultante ficou muito baixo na opinião deles. Além disso, a solução só afeta aquele lugar.
Agora, no artigo do decibelímetro, temos uma coisa diferente. Em vez de limitar, educar. A diferença é grande.... envolve cultura e costumes. A cultura de falar baixo, o costume de não exagerar...
Custo envolvido: R$ 150,00, um decibelímetro.
Resultado: não resolveu tudo, mas educou as pessoas. O pregador vai se educar a falar mais baixo, a exigir pouco retorno, e isto na sua própria igreja e em qualquer outra em que estiver.
Mas você está certíssimo. Um compressor ajuda muito, e faz parte da solução. Só não é a única solução.
Um abraço,
Fernando