OPINIÃO - MESA DE SOM TEM TIMBRE?

Fala Galera!

Primeiramente: Sir Everton Rebolho, eu não me lembro de ter duvidado da Midas! kkkk, se duvidei não lembro mesmo! :lol: :lol: só sei que é fantástico! Isso é! Quando vamos sequestrá-la novamente?

Bom, ao caso relatado exaustivamente por nossos companheiros aqui, cofesso não ter lido tudo, mas boa parte do tópico e achei bastante construtivo.

Minha humilde experiência:

Tudo tem timbre, tudo! O timbre é a cor do som! A coloração é utilizada para descrever, quando falamos com músicos e cantores de verdade, embora parece louco e insano, muitos deles referem-se ao timbre de um instrumento e voz por cor ou por gosto, acreditem.... e funciona:

Lá na Igreja, nesse tempo de Outono é um caos! Passamos o som no ensaio e tals, 29 graus, chega na hora do culto, 21 graus, danou tudo, tem que compensar, até ficar bom tenho que largar a guitarra e compensar tudo pra chegar num resultado razoável, muda a densidade do ar, muda a umidade, muda a temperatura, muda tudo.

Em casa, outro dia na cozinha e a televisão ligada na sala na TV Cultura, de repente ouço um violão tocar (PS: não tenho home, minha TV é uma Philips LCD). Eu fui desesperado, cara que violão é esse? Quando a câmera focou eu disse: Ah tá, é um Taylor.... mais do que explicado!

Eu falo pros caras, instrumento bom vem pronto! Amplicador bom vem pronto! Troquei o amplificador do PA da Igreja há uns dois anos atrás, era um amplificador da marca "BARBANTE" e coloquei um da marca "CORDA"... Uma velhinha duns 70 anos veio me perguntar o que eu fiz com o som afirmando que ficou mais nítido, agradável...

Cabos? Se eu pudesse usaria os todos os microfones com pelo menos 0,50mm... Alguém sabe por que o RC não utiliza microfone sem fio? Timbre, perdas na transmissão.

Vamos lá meus caros, isso é o básico do básico, vamos treinar nossos ouvidos, ou continuar utilizando MP3 pra alinhar o PA!

Abraço,
 
Alguém sabe por que o RC não utiliza microfone sem fio? Timbre, perdas na transmissão.
Porque ele tem uma perna mecânica, e não consegue se locomover direito. Uma das especulações é que se faz é que ele "se esconde" atrás dos monitores... nenhuma explicação é tão simples.
 
Rafaellerm escreveu:

Porque ele tem uma perna mecânica, e não consegue se locomover direito. Uma das especulações é que se faz é que ele "se esconde" atrás dos monitores... nenhuma explicação é tão simples.

Sim, mas os monitores vão até a cintura?

Todo sistema sem fio gera perdas, isso é fato. E sem tem perdas, muda o timbre. Por melhor que seja o transmissor, ainda não chegamos num ponto em que a conexão sem fio seja tão fiel quando à conexão física. Quem sabe um dia?
 
Vou relatar oque aconteceu comigo... todos os anos o meu grupo faz uma apresentação no natal aqui da minha cidade, e em 2012 guando fomos passar o som eu acabei montando a minha "super mesa de som" staner ux 24 (rsrs) no meio da platéia, pois prefiro mixar ouvindo o PA, já que a Soundcraft si 3 da empresa que fazia a sonorização estava montada atrás das caixas.
Primeiro ligamos o RL da minha staner direto no processador processador dbx 4800, e o som ficou uma maravilha. Depois ligamos o RL da nossa mesa em dois canais da si 3, e o som ficou muito, mas muito melhor. Os canais da si 3 estavam em flat, mesmo assim deu um brilho que não tinha antes. Credito essa melhora aos pré da si 3, apesar da influencia dos prés da minha staner no primeiro estagio (nos canais dos microfones).

Alex sandes.
 
Obrigado por me corrigir Rafael, realmente escrevi rápido e falei abobrinha sobre extensão do sinal... :)

Michael Bublé até onde sei tem duas pernas e só usa com fio...

Aliás, alguém já comparou o mesmo microfone sem fio de bases diferentes e com fio e notou diferença?

Já comparei Beta 87A (PGX) com Beta 87A (SLX) e Beta87A com fio. Com certeza fico com o microfone com fio!
 
MarceloCavic disse:
Primeiramente: Sir Everton Rebolho, eu não me lembro de ter duvidado da Midas! kkkk, se duvidei não lembro mesmo! só sei que é fantástico! Isso é! Quando vamos sequestrá-la novamente?

Duvidou do poder de fogo sim!rsrs... e ficou doido depois que testou..rsrs

Quanto a conseguir ela novamente, depois da AES é certeza pro teste que vamos fazer! Já afirmaram isso! Mas queria colocar a M32 ao lado dela pra ver se a qualidade dos prés é proporcional ao que dizem...rs

isinho disse:
Michael Bublé até onde sei tem duas pernas e só usa com fio...


Leonardo Gonçalves também. Sempre utiliza o ks 105 neumann....
 
Meus parabéns a todos que participam deste post... Não sei como até agora ninguém xingou a mãe de ninguém :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Não sou dos mais experientes no ramo do áudio... Mas mesas de som tem timbre sim. Infelizmente alteram o som. Todas alteram, algumas mais, outras menos. Assim como cabos distintos alteram o som pelo cumprimento, pela qualidade do material do cabo... Assim como microfones diferentes soam diferentes... Assim como falantes diferentes soam diferentes uns dos outros...

Mesas de som tem MUITA diferença. As melhores não são tão gritantes entre si... Mas a diferença de agudos entre uma Ciclotron e uma Yamaha se não é gritante, socorro. Devo ficar estando surdo.

Ronaldo1 disse:
Com a beringher ligava o DVD em flat e tava bom. Com a Wattson ligo o mesmo DVD, ou o computador ou o ooutro DVD novo em flat e não tenho agudos nem graves. Dou ganho total no agudo e no grave, o som embola mas não tenho uma boa resposta assim mesmo.
Amigo, algo está errado aí... Agudo e grave no máximo? Deve ter algum cabo errado, alguma ligação errada...

Odeio Ciclotron, mas infelizmente uso uma. Realmente, odeio o pré dela. Mas acho que não é pra tanto...
 
Pior que é, tem linhas dela que são tão ruins que alguns controles são praticamente inexistentes!
 
Tem realmente uma coisa ligada errada. A mesa Wattson! Se tivesse outra no lugar o som seria melhor. Como o Isinho disse, os controles de minha mesa são totalmente inexistentes.
 
não tive paciência para ler tudo mas é extremamente claro para quem já usou equipamentos de marcas diferentes que mesas e periféricos em geral inclusive os conversores analógico digital, digital analógico têm timbres diferentes e essa é exatamente a assinatura desses equipamentos, muitos deles até mesmo de forma proposital!!!
timbre tem haver com amplitude dos harmônicos e acreditem até um cabo pode colorir um sinal, quanto mais amplificadores operacionais, resistores, capacitores, softwares emuladores de áudio...
que bom seria se todos prés soassem como um Neve, ou um Midas, um SSL!!!
 
deneripr disse:
brunolw disse:
deneripr disse:
Eu particularmente já tive a experiência de usar duas mesas de mesmo modelo do mesmo fabricante, mas de versões diferentes, no mesmo local... A 01V96VCM e a 01V96i... No primeiro dia, com a VCM tive uma dificuldade enorme em timbrar os canais do jeito que eu queria tudo soando "ARDIDO" não importasse o que eu fazia... no segundo dia mesma coisa, até que depois de um intervalo troquei por uma 01V96i pra fazer gravação, fazendo tudo do zero de novo, foi MUITO mais fácil timbrar tudo... O som ficou redondo com muito menos alteração no EQ e em menos tempo...

Primeiro que até a temperatura do local altera na acústica. Segundo, que entre uma mesa e outra pode haver uma diferença de idade/tempo de uso que gere esse efeito. E claro que uma mesa de 20 anos não vai ter a mesma sonoridade de quando ela era nova. Ou também poderia estar com algum componente interno danificado.

Me desculpe bruno mas não sou tão inexperiente assim... sei avaliar bem a diferença de um equipamento e outro, se estou dizendo que pra mim teve diferença é pq teve diferença...

Quanto a cabos no AO VIVO terá sim uma diferença enorme principalmente em GUITARRA e BAIXO... pergunte pra um guitarrista que cabo fica melhor pra se usar um de 20 mm2 ou um de 75 mm2 do mesmo fabricante/linha.... e se tem diferença..., se o cara souber um pouquinho de guitarra vai te falar a diferença que tem...

Existe uma maneira objetiva de fazer esse tipo de teste, pessoal. Estou falando da "TRANSFER FUNCTION" do software Smaart (da Rational Acoustics). Eu acho sensacional essa função do Smaart, ela analisa a resposta de frequência (dentro do espectro de 20 Hz a 20 kHz) e atraso (em ms) de um determinado sistema (que pode ser vários periféricos, um depois do outro, como se estivessem ligados em um insert de um canal de uma mesa de som; ou também pode ser simplesmente um cabo), comparando o sinal de áudio na saída desse sistema com um sinal de referência.

A forma mais comum de fazer esse teste é usando um sinal ruído rosa, que pode ser gerado pelo próprio software, e este mesmo sinal sai em duas saídas de uma interface de áudio. Então um deles volta para uma das duas entradas da interface e o software é informado que este é o sinal que ele deve usar como referência.

O outro sinal passa pelo sistema a ser analisado, que pode ser, digamos, um equalizador. E o software é informado que este é o sinal a ser medido. O software mostra a resposta de frequência deste sistema analisado comparando com o sinal de referência. Se o equalizador for analógico, o sinal viaja na velocidade da luz pelo cabo, e chega de volta no software com 0 ms de atraso. Se o equalizador for digital, ele demora um pouco (geralmente um valor ao redor de 1ms) para voltar para o software (pois o processador digital não faz todo o serviço instantaneamente), e o software consegue medir isso, com resolução dependendo da taxa de amostragem que a interface está trabalhando.

Se você tirar 3 dB em 800 Hz neste equalizador, você vai ver, imediatamente, na tela do software, 3 dB a menos em 800 Hz, e como é a curva desse filtro aplicado no sinal. É muito interessante.

Com base nisso tudo que eu disse, pergunto pra você, deneripr: você acha que essa diferença aí, que você está falando, apareceria na tela do Smaart, se analisarmos esses cabos? Você acha que haveria diferença de resposta de frequência entre os cabos?
 
RafaLibrenz disse:
....
você acha que essa diferença aí, que você está falando, apareceria na tela do Smaart, se analisarmos esses cabos?
...
Você acha que haveria diferença de resposta de frequência entre os cabos?

Se for na versão curta :
A primeira e segunda perguntas não é sobre a mesma coisa.
Sobre a primeira : resolução de Smaart (e maioria dos soft's do gênero) em relação de faixa das frequências é limitada e , na sequencia , pouco útil para finalidade que Voce esta propondo.Pior ainda fica critério de "INTERPRETAÇÃO" dos resultados quando interpretador não sabe onde procurar a resposta.
Ja a segunda fica mais interessante : vias de transmissão (cabos , componentes passivos e ativos, linhas de condução das placas PCB em geral, plugs e conectores , pontos de solda , e etc etc ) possuem características próprias que na sua vez "transferem" parte dessas características para o sinal. Por exemplo : cada pedaço de QUALQUER CONDUTOR possui a impedância, capacitancia  e indutancia .Logo dois condutores DIFERENTES vão ter respostas DIFERENTES. E principal dessas respostas não é a resposta de transferencia.E sim a resposta de TRANSIENCIA! E aqui essas Smaart (e outras) impotentes e inúteis.
Para saber os detalhes é precisa cavar mais fundo .Basicamente seria como diferenciar estivadores somente pelo peso que eles levantam esquecendo sobre a velocidade a que eles carregam as coisas e com que cuidado.Por ai...
Se domina a matematica - http://lpsa.swarthmore.edu/Transient/TransInputs/TransStep.html e boa diversão :p !

Abrcs,
andry110
 
P.S. Agora imagine a versão longa dessa resposta.
 
 
 
andry110 disse:
[...] Logo dois condutores DIFERENTES vão ter respostas DIFERENTES. E principal dessas respostas não é a resposta de transferencia.E sim a resposta de TRANSIENCIA! E aqui essas Smaart (e outras) impotentes e inúteis.

Não sei se entendi exatamente.

Você quis dizer que a principal diferença entre um cabo "comum" (de 25 reais) e um cabo "melhor" (de 300 reais) seria a resposta dos transientes das ondas? E o Smaart é inútil pra ler isso? É isso mesmo, ou entendi errado?

Se for isso, chegamos a um ponto objetivo da discussão da diferença dos cabos: a diferença está (mais especificamente) na resposta dos transientes, e não (simplesmente) na resposta de frequência. É isso mesmo?

Mesmo assim (focando aqui na questão dos cabos), o que acho que deveria ser discutido não é se um cabo é melhor que o outro ou não, mas sim deveríamos debater sobre quais métodos poderíamos usar para medir essa diferença usando instrumentos de medição.

Eu tenho um conhecimento extremamente superficial sobre isso tudo que está sendo dito aqui, e o que eu falei sobre usar o Smaart pra tentar medir a diferença entre os cabos foi somente uma sugestão.

andry110, sua resposta somente disse que o método que eu propus seria pouco útil, mas não resolve a questão, pois continuamos sem um método para medir essa diferença.

Você tem algum método para sugerir, onde pudéssemos enxergar essa diferença?
 
RafaLibrenz disse:
Você quis dizer que a principal diferença entre um cabo "comum" (de 25 reais) e um cabo "melhor" (de 300 reais) seria a resposta dos transientes das ondas? E o Smaart é inútil pra ler isso? É isso mesmo, ou entendi errado?
Esquece o valor.Um Monster de 300 Reais não é melhor que o MESMO tipo do cabo sem ser marca famosa por 25.
Estamos falando dos CLASSES diferentes.Nao dos preços!
Exemplo : um cabo de cobre solido de 0.2 mm quadrados vai ter as características de transferencia e de transiencia diferentes do cabo feito com dezenas de traços com tratamento anti oxidação do mesmo material.Isso é tao grotescamente obvio que ate Smaart vai mostrar.  MAAAAAS!!!!!!
Somente em toda a faixa das frequências que participam na formação e transferencia de espectro de audio sinal : de 0 a 100k pelo menos.Por isso precisa de analisador de espectro com maior resolução possível. Ja a característica de transiencia vai pegar essa "diferença" mais fácil e pode ser obtida de forma mais "económica".Hoje temos analisadores que estão oferecendo os dois lados dessa moeda.25 anos atras a gente so contava com gerador e osciloscópio para medir a frente e forma de impulso para achar a função matemática desse troço .  
E outra coisa.Supomos que Voce tera o tal "resultado" : respostas são diferentes!Mas como Voce vai interpretar este resultado?Tem alguma referencia?Um a resposta matematicamente ideal não garante um som agradável ou ponderação de qualidade de audio.Ai volta a famosa duvida de "coloração" : ajuda ou estraga?
Por mim , nao vale o tempo perdido.Se Voce é profissionalmente quer estudar as diferenças dos condutores - basta investir num bom analisador tipo Rohde&Schwarz da vida.Se não - vai gastar muito tempo lutando com moinhos de vento.
Abrcs,
andry110
 
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