Projeto Ig. Bat. da Proclamação - FSA/BA

MarceloCavic disse:
Depois queremos fotos!
Ah, Marcelão, esse projeto deve demorar bastante, ainda...
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[OFF-TOPIC]

Uma dúvida: quanto SPL um piano vertical pode produzir?
 
Algumas mudanças ocorreram nos últimos tempos. Nenhuma em coordenação com o projeto de áudio e acústica (e elétrico) - tudo feito porque acharam que era devido, sem conversar. Isso, apesar de alguns benefícios, dificultou o dia-a-dia do trabalho com áudio. A coisa certa feita da forma errada:

O palco foi modificado p/ um formato "normal":

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Foram comprados bancos acolchoados (pelo menos deram uma secada na acústica do templo, que reverberava um bom tanto):

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Notícias relativamente antigas, porque fiquei um bom tempo sem postar. Algo novo abaixo.
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Pessoal,

O projeto não vai ser executado. Não vai sair do papel. Venho argumentando, tentando mostrar o caminho certo, mas a liderança (que antes estava alinhada com esse objetivo) decidiu não prosseguir. Escolheu mudar as prioridades, de modo que será implantado outro projeto, no qual não tenho participação. Foi uma paulada, por alguns motivos que convém não citar aqui.

***

Considero justo agradecer publicamente a algumas pessoas que ajudaram nessa jornada:

- Aldo Soares, pelo desenvolvimento do projeto e por toda a consultoria prestada. Não preciso dizer muito sobre ele, né?

- Renavan (vocês não conhecem), por desenvolver o projeto elétrico e por tantos outros toques e idéias. Fico muito feliz por, além de tudo, termos formado uma amizade nesse período.

Também não posso deixar de agradecer a todos que ajudaram aqui no fórum. Realmente valeu!

***

Não quero ser anti-ético, nem expor ninguém, mas também não posso me omitir: vemos aqui mais um exemplo da falta de visão dos líderes de nossas igrejas, com relação ao áudio. Foram tomadas decisões totalmente questionáveis. O resultado, veremos (ouviremos), vai ser o que já conhecemos - a clássica falta de qualidade, fruto da escolha de equipamentos muito inferiores (ou seja, os tipicamente usados por aí) e da aplicação de conceitos inadequados. No entanto, p/ todo mundo vai estar tudo ótimo, por 2 motivos principais:

- Diante do que temos hoje, qualquer coisa que se traga, mesmo ruim, vai parecer muito melhor (óbvio);

- Há pessoas que nunca vão admitir os erros cometidos :roll: .


Fato é que os argumentos usados p/ basear essa decisão são furados (não falo isso com felicidade, ao contrário), e vai se cair na besteira de alocar cerca de 1/3 (sim, um terço) do valor do projeto original p/ esse novo, muitíssimo pior em qualidade e valor (não monetário, mas em termos de ser algo bom).

Nesse momento não sei de todos os equipamentos que vão ser usados (embora parte do que já sei cause reações do tipo :shock: ).


Todo o tempo esse projeto esteve amparado por pessoal de alto nível (eu inclusive). Mas sou apenas o garoto curioso do som, de modo que é preciso buscar um profissional.

Não se trata de perseguição ou birra de qualquer tipo, é apenas um lamento por conta de algo que poderia ser feito da maneira certa e render grandes frutos, mas vai cair na vala das coisas mal feitas pela cegueira e posturas erradas de alguns. O exato oposto do que Deus nos requer - "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças (...)" (Eclesiastes 9.10).


"Jesus lhes disse: um profeta não deixa de receber honra senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa." (Marcos 6.4) :cry:
 
Cara, não podemos perder nosso foco, coisas assim nos abalam bastante mas precisamos estar firmes na rocha. O que fazemos na igreja é para CRISTO, o som tem que sair bom para que pessoas venham a se converter a CRISTO, o som deve estar bom para que o que se é pregado, ensinado seja fielmente compreendido pois é a palavra de CRISTO.

Vc é um cara antigo do fórum mas creio que poderia reler o artigo: <!-- m --><a class="postlink" href="http://www.somaovivo.mus.br/artigos.php?id=131..">http://www.somaovivo.mus.br/artigos.php?id=131..</a><!-- m -->.
 
Com certeza meu foco não mudou por causa disso. Quanto a isso, tenho a consciência 100% tranquila.

Aproveitando o que vc disse, o problema é justamente o som sair bom (p/ que a palavra seja plenamente entendida, e pessoas se convertam) diante do que foi feito...
 
Saudações Tailan,

Acompanhando o tópico desde o início, fiquei curioso esperando que nesta página vc estivesse relantando
as bençãos do sistema ter sido aprovado.

Sou Batista Também,

Estamos em plano de construir uma nova igreja como já mencionado no tópico titulado: Igreja Batista de Apodi.

Confesso que me vem sempre o medo de que possa acontecer o mesmo conosco aqui.

Semana passada a arquiteta finalmente (depois de quase 1 ano de espera) concluiu a planta com as devidas
modificações que pedimos que era aumentar a capacidade da igreja, que vai ser de 580 pessoas.

Hoje iremos falar com um engenheiro para tocar o projeto e vou questionar se ele tem conhecimento sobre
acústica (tratamento e isolamento), caso contrário vou "tentar" convencer a liderança a trazer o Luizinho Reis do Recife
para fazer isso e também o projeto de sonorização.

É ASSUSTADOR imaginar que isso possa acontecer, diante do que temos buscado para melhora das coisas. Ultimamente tenho
conseguido vitórias por conta de argumentos convincentes adquiridos aqui no SAV. Conseguimos a 01v96vcm por indicação
daqui dos irmãos, e várias outras coisas que tenho argumentado com o que tenho aprendido aqui.

O Dener passou por isso também.

Deus abençoe o som de vocês, que mais pessoas possam ouvir bem e que possam se render aos pés do Senhor por isso.

vc vai lavar as mãos com a situação, quando começarem a aparecer os problemas, que vamos torcer para que
não apareçam.


Abração e lembre-se sempre que o que fazemos não é para os homens e sim para Deus.
 
A PAZ

Edson, há poucos dias teve outro irmão de outra denominação dai que tambem está ou com uma construção em andamento ou era dúvida mesmo sobre acústica. Eu te peço que faça uma pesquisa entre as outras congregações/denominações e se juntem e façam um pool, com isso voces irão diluir os custos de translado/estadia e ficará bem melhor para voces todos.
 
OK, de volta (será??). Vamos a algumas "novidades".

Vocês bem sabem que o projeto não foi implementado. Mas foi implementado outro; este, sem minha participação, elaborado por outras pessoas, "entendidos do áudio". Um projeto muito inferior.
Dentre outros aspectos, foi uma coisa feita às pressas pra festividade de aniversário da igreja, em setembro passado. Bom, coisas feitas às pressas (e sob certas premissas) não têm como dar certo, não é mesmo??

Aqui vão algumas fotos:

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Esquerda, vista do público.

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Direita, vista do público.

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Nossos "excelentes" monitores, também Voquistórmi. :twisted:

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O subwoofer.

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O subwoofer passivo, pendurado no ativo do outro lado.

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O subwoofer.

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Vista do palco.

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Painel traseiro dum monitor ativo.

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Traseira dum monitor passivo, pendurado num ativo.

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Tomadas de sinal no chão (na frente do palco). Algo que definitivamente eu não faria.

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Outro exemplo.

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Multicabo, embutido na parede.

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Visão melhor.

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Multicabo do outro lado, para uma suposta melhor distribuição.

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Segurança??

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"Perfeito" alinhamento: foto tirada da linha da 2ª caixa à esquerda.

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Case de boa qualidade, feito pela Projeta Multicabo.

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Yamaha MG24/14FX.


Os mics são Audio-Technica MB1k, escolhidos depois por mim, porque o projeto foi implementado sem mics com fio. Vejam só. Não fosse por isso, o aniversário ocorreria capenga, com uns mics sem fio TSI que foram incluídos.
O sistema também tá sem direct boxes, porque não foram contemplados. Coisas supérfluas, né? :rolleyes:
E de setembro até hoje não foram comprados.

Há também fones AKG K414P, e um amp Alto HPA-6, não instalados, bem como um EQ Yamaha Q2031B, ainda na caixa.


Fato é que o sistema, apesar de ter melhorado em muitos aspectos, ainda continua com muitas limitações, apesar de não parecer. Ainda é difícil, por exemplo, trazer uma banda. Prova que houve falha na concepção/dimensionamento.
Recentemente veio um grupo de fora, e isso se confirmou. A vida do técnico ainda tá mais difícil do que precisaria ser.



As impressões


[Sem contar a falta de itens essenciais], o maior defeito desse sistema tá nas caixas (todas, PA, subs e monitores), que nivelam a qualidade muito por baixo. O sub não é tão miserável (ou meus ouvidos estão miseráveis, pode ser :mrgreen: ), mas também não se pode dizer que é realmente bom.
Também existe a questão de possíveis falhas de montagem, como falta de alinhamento físico entre caixas, entre caixas e subs, as caixas repetidoras sem delay e afins.

Além disso, o santuário não recebeu nenhum tipo de tratamento acústico. O que ajuda um pouco são os bancos acolchoados.


Pois bem, o som não é equilibrado, agradável, mesmo com um ajuste entre vias tão decente quanto possível. A impressão é de sobrarem médios, médios-altos.
O sub não tem grande articulação, parece meio "presão", apesar de também não chegar a ser um sub de uma nota só, daqueles de carros de pagodeiros (ao menos até agora, que não foi exigido ferrenhamente). Além disso, não pareceu responder a frequências bem baixas, não dando aquela sensação de subgrave bem profundo, no fundo das orelhas (sei lá como descrever isso, foi o melhor que consegui).
Com as 4 caixas, no meu julgamento, o som piorou substancialmente (algo esperado, totalmente compreensível). Com 2, ainda tinha certa dignidade, e foi assim que o sistema rodou nos cultos em que fui o operador.

Os monitores sofrem do mesmo mal, falta de equilíbrio. Reduzindo o grave, ainda se consegue algo melhor, mais inteligibilidade, mas não dá p/ esperar demais.


É claro que comparado com o que tínhamos antes (um verdadeiro Frankenstein), esse sistema soa perfeito, especialmente p/ os leigos.
"Tá tudo uma maravilha".

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- Saindo do campo puramente técnico, apenas como informação: entreguei, desde 1º de janeiro, todas as funções no departamento de áudio aqui, em minha igreja, por conta de algumas divergências de visão sérias e acontecimentos que não cabem ser expostos. Melhor parar antes de ter a qualidade do trabalho (seriamente) comprometida. Infelizmente não compreendeu-se que eu tentei trazer uma visão ministerial ao trabalho com áudio.



Bom, é isso. Entreguei essa função, mas o ministério nunca pára.

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De minha parte, no que diz respeito a esse projeto, esse tópico tá resolvido.


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edi3_m4x disse:
Confesso que me vem sempre o medo de que possa acontecer o mesmo conosco aqui. (...) É ASSUSTADOR imaginar que isso possa acontecer, diante do que temos buscado para melhora das coisas.
Rapaz, acontece bem isso. Vc fica incerto de que o pessoal vai enxergar a importância da questão. Resta argumentar, e orar pra que os líderes abram os olhos.

edi3_m4x disse:
vc vai lavar as mãos com a situação, quando começarem a aparecer os problemas
Nem é uma questão de lavar as mãos, mas de agir com realismo e coerência: ora, não se deve dar murro em ponta de faca. Chega-se a um ponto em que é preciso deixar a coisa acontecer (eu posso dizer que lutei muito antes de chegar a esse ponto) pra que os responsáveis vejam a cag*da (perdão pelo termo) que fizeram. O problema é que ainda assim tem gente que nunca vai reconhecer as besteiras que fez; em todo caso, vale ter a consciência tranquila, estar sem dívidas com vc mesmo e, acima de tudo, com Deus.
E eu vou te falar: problemas aconteceram, e (sem querer posar de vítima aqui) enquanto eu estive lá não foram poucos os abacaxis que eu tive que descascar.
 
Tailan, isso é algo lamentável. Mas veja pelo lado positivo, tá tudo novinho, não está bonito? :twisted: :twisted: :twisted:

Já passei por algo parecido... Onde trocaram uma Ciclotron por uma Ciclotron com mais botões, trocaram mic's xm8500(razoáveis) por um kit "pague um leve 5" da csr, compraram dois sub de 12' da Frahm com duas top's tb de 12'( :? ), instalaram uma monitoração por fones que só usaram na primeira semana, "microfonaram" a bateria, tiraram os retornos de chão e colocaram um side no lugar, instalaram uma caixa do PA atras de um ar split(agudos no lado direito da igreja pra q?), compraram microfones sem fio UD1000(uma magavilha! :evil: ), e outras cositas mais...

É uma pena não sermos levados a sério por sermos "o menino curioso que solta playback's". E o que mais sofre é aquele visitante, que senta lá no último banco, sedento pra ouvir a palavra e... Não entende nada no que se é dito. Ou chega na igreja e é um show, de microfonias... Ou está tudo tão alto que provoca dor de cabeça aos irmãos que acabam saindo na pregação pra beber água e não voltam mais...

Isso tudo que tentamos evitar mas, não somos compreendidos. Aliás, o que um "garoto" pode saber de som? Ele é tão novo...
 
O que vou falar é devido já ter visto muita coisa ruim, e informo desde já que não estou falando que aconteceu com voces, mas que fica as dúvidas fica.
Primeiro, o projeto pelo que foi falado tiveram uma apoio de um renomado nacional, portanto um curioso local não tem peso a ponto de eliminar o que foi passado de informações.
Segundo: Temos sempre a certeza que a corrupção só existe nos políticos, e um erro enorme, temos no nosso meio, as vezes não é em dinheiro e sim com alguma benesse concedida, tipo "compra comigo e depois te dou HT para tua casa", ou "vc está precisando de que na tua casa?" infelizmente isso acontece e mais do que imaginamos.
Já vi uma igreja que ajudei em umas dicas e o pastor fez um culto informando a igreja que dariam apoio a determinado candidato e que seria feito investimentos na igreja, fui informado que na área do som seria feito, ora o que aconteceu foi aquilo que aparece, tipo frente de igreja e banheiros remodelados foram feitos, só faltou fazerem um jardim, mas a parte de traz que está exposta a chuva não fizeram o reboco, pois ninguém está vendo. O som nem um metro de fio, mas no entanto a filha do mesmo ganhou um carro zero quilometro.
Acredito que não é o teu caso, mas fiquem sabendo que isso acontece, pois desde a época de Judas que se fazia isso...rs.rs.rs.rs.
 
Fico apreensivo demais com essa possibilidade!

Tudo que busquei, estudei, gastei (tempo e dinheiro próprio), poder ser jogado pelo ralo, diante de alguns "profissionais"
que encontramos por aí, que conseguem convencer a liderança.

Rogo a Deus que em nossa denominação as coisas aconteçam diferente e que possamos teer resultados melhores.

abração
 
Deluna disse:
tá tudo novinho, não está bonito? :twisted: :twisted: :twisted:
Pois é... esse é o ponto. Importa que pareça que tá tudo bem, não que as coisas estejam de fato sendo feitas corretamente.

Quanto a isso, por sinal, já vi coisas por aqui que exemplificam bem o espírito de fazer as coisas aparecerem, de mostrar serviço. Coisas que até tenho vergonha de contar, francamente. O tal do correr pra que as coisas sejam feitas, mesmo que nas coxas.

Deluna disse:
compraram microfones sem fio UD1000(uma magavilha! :evil: )
Aqui também. E ainda em quantidade insuficiente p/ a necessidade da igreja. Acho que esperavam eliminar microfones com cabo do palco, sei lá. Tanto que eu peguei o abacaxi de ir atrás de comprar microfones p/ pôr o sistema pra funcionar. O bichinho é ruinzinho, viu... E olha a seriedade do fabricante:

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Nem se dignaram a revisar o texto colocado no site!


Fato é que compraram 2 kits desses (4 mics no total). Não enxergo tal necessidade. Com o preço de um kit desses, na loja onde foram comprados, compram-se 5 (cinco) unidades do MB1k.
Há espaço p/ 1 mic sem fio; um kit desses (o outro, dos 2 que foram comprados) poderia ser substituído pelo AKG Perception Vocal. Seria um mic a menos, mas a qualidade seria incomparável.

Deluna disse:
É uma pena não sermos levados a sério por sermos "o menino curioso que solta playback's". (...) Aliás, o que um "garoto" pode saber de som? Ele é tão novo...
Eu tive que ouvir algo do tipo.
"Nós vamos chamar um técnico. Um dia você chega lá.". Foram essas as palavras. :evil: :evil:

Deluna disse:
E o que mais sofre é aquele visitante, que senta lá no último banco, sedento pra ouvir a palavra
Esse é o motivo central da preocupação. No mundo de fantasia em que muitos líderes teimam em acreditar, os argumentos que apresentamos são caprichos de nossa parte, parece que queremos montar um playground com um bocado de brinquedinhos caros pra nós usando o dinheiro dos outros (da igreja, no caso).
Fecham os olhos p/ a (tão básica) necessidade de qualidade na propagação da palavra.


heriberto disse:
o projeto pelo que foi falado tiveram uma apoio de um renomado nacional, portanto um curioso local não tem peso a ponto de eliminar o que foi passado de informações
A lógica diz que não, mas existem 2 pontos aí:

- O local tem reconhecimento, reputação, por assim dizer. Não é um curioso, não no sentido apresentado. Francamente, eu (e vários outros) faria tudo diferente, mas ele é alguém tido como qualificado. Nesse sentido, não vou entrar em certos méritos;

- A chave da questão é quem o chamou. Quem o convidou sabia da diferença de propostas, de escolas, etc. Portanto não é sobre uma pessoa de fora, mas sobre eles, que recai a responsabilidade dessa mudança.

Entendeu?


edi3_m4x disse:
Tudo que busquei, estudei, gastei (tempo e dinheiro próprio), poder ser jogado pelo ralo, diante de alguns "profissionais" que encontramos por aí, que conseguem convencer a liderança.
2 coisas:

- Existe o fator de conhecer a liderança que se tem. Com todo o respeito a eles, eu conheço bem a minha. "Entrei nesse negócio" ciente disso. Sempre estive preparado p/ o quanto teria que lutar, e p/ o possível resultado. Quando a situação se tornou insustentável, fiz o que deveria fazer, e pronto. Não fico feliz com a situação, mas fiz o que pude. Em resumo: se vc sabe que seus líderes podem pender pro lado errado, argumente racionalmente, seja cuidadoso, mas esteja preparado p/ uma possível decepção. É triste, terrível, às vezes perturbador, mas é o caminho a se seguir, caso contrário ficariam-se dando murros em ponta de faca;

- Diferentes pessoas têm diferentes chamados, evidentemente. O áudio é, também, um ministério, então seu investimento nunca vai ser em vão. Mesmo que o cara não vá se tornar o maior dos engenheiros de áudio, deve atuar tendo em vista que aquilo é um ministério. O importante é não agir como mero técnico "avulso". Trabalhar com áudio no Reino é um ministério. :wink:
 
TSA disse:
- Diferentes pessoas têm diferentes chamados, evidentemente. O áudio é, também, um ministério, então seu investimento nunca vai ser em vão. Mesmo que o cara não vá se tornar o maior dos engenheiros de áudio, deve atuar tendo em vista que aquilo é um ministério. O importante é não agir como mero técnico "avulso". Trabalhar com áudio no Reino é um ministério. :wink:
Perfeita colocação. E é um ministério complicado, onde as autoridades(sim, não quis dizer liderança) não o enxergam como tal. Talvez este fato seja um dos maiores problemas.
 
A PAZ

Quando falei um curioso foi por algo passado também por mim, um pastor amigo, de outra denominação, me pediu ajuda, e como já tinha visto a igreja dele e inclusive ele tinha a caixa ART310 e que tinha sido roubada, eu tentei em vão fazer com que ele comprasse a mesma pois eles já conheciam e era uma caixa excelente. O que aconteceu? um membro de uma outra denominação e que tambem era dono de uma loja de equipamentos de audio colocou na cabeça dele que era besteira, que ele poderia comprar 4 caixas NCA e um amplificador DBK1500 que seria muito superior ao que ele tinha e iria gastar muito pouco. Dá para se entender como é fácil serem iludidos, não é? quanto ao o outro caso que comentei, esse não vou estender muito pois é fácil saberem do que estou falando.
 
Olha eu aqui, pessoal, depois de um hiato longuíssimo. (Não me dêem o prêmio "Pá de ouro" por desenterrar esse tópico! :D )

Após esses ~2 anos e meio, o saldo é mais ou menos o mesmo: sistema soando mal, muitas das antigas dificuldades e limitações não resolvidas (por exemplo, trazer um grupo continua sendo um problema), falhas procedimentais, etc.
Como o equipamento é "bom" demais, já teve monitor que deu defeito, foi pro conserto, voltou e deu pau de novo. E tá parado. Os mics sem fio falham constantemente, não sei se é ruindade ou a insistência com pilhas recarregáveis :mad: .

Tudo na mesma, em resumo.

Eu sigo "aposentado" :D . Aqui na minha igreja, quero dizer.

Repito que não é birra, mas um exemplo de que economizar em certas coisas não vale a pena.
E vale muito a pena, sim, ouvir as pessoas certas e ser honesto e transparente com elas (com todos, na verdade).

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Interessante: revendo esse tópico do início, vejo o quanto fui progredindo, e de maneira sincronizada com o próprio progresso do projeto (do projeto original, de verdade, proposto pelo Aldo, não o que foi instalado aqui, que a rigor nem dá pra chamar de projeto).

Como é bom andar junto de quem sabe das coisas!

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Uns textos meus ficaram com a fonte grandona; consequência da(s) mudança(s) no site?
 
Graça e Paz a todos...

Pessoal, que bom que o Tailan, 'desinterrou' este tópico. Estou passando por uma situação muito parecida.
Cuido da parte de som (técnica) não sou técnico, mas aprendi muita coisa aqui e com a prática. E por assuntos muitos parecidos com os que ocorreram aqui estou pensando em largar 'a mesa de som'.
Mas o que quero a opinião de vocês é sobre som mesmo. Minha meta quando estou operando a mesa de som é um som de qualidade, mais equalizado possível. Gosto de ouvir todos os instrumentos e principalmente as vozes. Tento dar prioridade as vozes, porque se não dar para desembolar o louvor pelo menos o que está se cantando tem que ser entendido, Né. Estou com um músico novo no grupo, diga-se de passagem um excelente músico, mas tem um problema de 'surdez estrelítica'. Toca Guitarra e contra-baixo. Quando está no contra-baixo não se escuta nada a não ser o estrondo do contra-baixo e quando está ma guitarra a mesma coisa quando sola chega doer o ouvido. Teve episódio em que ele parou o louvor reclamou com o pastor (que também é músico) e o pastor me pediu mais volume para ele no meio do louvor e no microfone. o retorno do volume dele fica sempre umas duas horas acima do violão. E nos PA eu atenuo tudo na mesa porque senão não se houve nada no tempo.
Pergunto a vocês: É normal esses graves nas igrejas de vocês? Como vocês resolvem estas questões?

ps. Acima de tudo estou em um culto para louvar e cultuar a Deus, e estas situações me incomodam a ponto de não conseguir prestar um louvou e um culto verdadeiro.

Obrigado a todos
Rubens
 
Na minha igreja (batista) todos já estão acostumados com volume baixo, então não temos problemas com isso. Mas já teve caso de ministérios de outras igrejas chegarem na nossa com 1 Antera T700a SÓ PARA O VIOLÃO!!! Fora os outros. O baterista QUEBROU o chimbau!!! Todo mundo me olhava, e eu não tinha controle porque só fiquei com vocal na minha mesa, guitarra e baixo com seus cubos, foi difícil! Depois conversei com eles e não gostaram não... Mas acho que tem que ter ordem e decência!
 
Bom, antes de tudo, uma atualização no status...

Estou retornando às atividades na igreja. Digo, na área do áudio. Está ocorrendo uma certa reestruturação e reassumi as funções técnicas e de qualificação e coordenação do pessoal.
Há muito o que arrumar na casa, e ainda nem comecei de verdade o trabalho, embora esteja fazendo uma ou outra coisa mais gritante, e, sobretudo, fazendo um diagnóstico profundo.
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É normal esses graves nas igrejas de vocês?
Resposta simples: na minha, não. No pouco que temos feito nesse meu recente retorno (e mesmo durante o hiato), procuramos manter a qualidade (dentro do possível), como vc mesmo definiu que tenta fazer no seu caso.

O problema da surdez estrelística é realmente complicado, porque o cidadão que age assim tem o ego grande demais pra notar que tá atrapalhando os outros (seus colegas de grupo, ou pior, nesse caso, a congregação), e, se torna um desastre quando é apoiado, em suas posturas erradas, por quem deveria repreendê-lo (no seu caso, o pastor).


O negócio é tentar conversar amigavelmente e demonstrar 2 coisas:

1 - O cara não pode ser egoísta, pq vai atrapalhar o culto dos outros. Igreja não é lugar de ele dar o showzinho pessoal dele. Ele tá ali pra ajudar a conduzir a congregação no louvor a Deus;

2 - Ele não deve ficar se metendo no som frontal, no PA; lógico que há o aspecto artístico, a musicalidade não deve ser descartada, mas não é a prioridade aí, de modo que, estando o monitor dele 100 %, o resto é com vocês do áudio. Nesse ponto, um sistema de retorno que funcione com total qualidade é crucial pra facilitar a vida de todo mundo. Desse modo, vc pode até liberar o instrumento dele até estourar os tímpanos dele sem se preocupar com (muitos) problemas no PA.


Se não der solução, especialmente pq, pelo que se vê, falta apoio de líderes superiores (pastor :mad:), não tem muito o que fazer: é sair e deixar que se resolvam. Não adianta dar murro em ponta de faca; vc mesmo disse que tais situações te incomodam a ponto de não conseguir cultuar; não posso te "sentenciar" o que fazer, então a sugestão é orar muito em busca de sabedoria pra resolver a questão, pesando muito bem sua situação aí, etc.


Depois conversei com eles e não gostaram não...
Rapaz, se o cara se diz músico e não tem vergonha de proceder de uma maneira dessas, não tem nem o que dizer. Não vou nem entrar no mérito de serem "músicos" cristãos...
 
Caros amigos do SAV,
Estrelas sempre existiram, porem o técnico de som tem que ser amigos dos músicos, muitas vezes o instrumentista vai abaixar o volume por companheirismo, mesmo que ache q o mesmo já esteja “baixo”, agora se ele já tem uma “birra” com vc, esquece muitas vezes vai aumentar só para te incomodar mesmo.

Uma coisa que precisamos sempre e do apoio da liderança, uma vez que eles nós chamam pra função de técnico temos que deixar acordado ate onde teremos autonomia, para que não ocorra essa “guerra” de poder entre o técnico e o musico. Temos que ter ciência do limite do nosso “poder de decidir”, muitas vezes para nós ainda não esta bom, mais temos que deixar claro que iremos deixar como esta para criarmos esta amizade entre os integrantes. Nós técnicos temos que ser o cara que é amigo da galera, onde todos saibam que podem contar conosco, se formos o cara chato que só briga, impõe pensamentos e regras, nunca conseguiremos um bom louvor na igreja. Lembre trabalho em grupo é onde todos participam FELIZ, ter um grupo dividido acarreta em termos “facções” dentro da igreja e não um grupo de louvor.

Em resumo, com amizade e companheirismo conseguimos coisas que nem se imagina, mostre que você quer ajudar, deixe de ganhar/lutar algumas batalhas para que no final só exista um exercito !

Espero ter ajudado espondo meu "caso real" que tem surtido efeitos positivos.

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Vou engrossar o coro com o Lucas.

Realmente, e muitas vezes, é necessário abrir mão para que todo o grupo cresça unido.
Como técnicos de som, estamos bem no centro de tudo que ocorre no louvor de uma igreja e nossa percepção do que está ocorrendo é diferente de quem está tocando, diferente de quem está somente adorando na sua poltrona. Aquilo que nos atrapalha, como o som alto de uma guitarra ou outro instrumento, muitas vezes não atrapalha outras pessoas, que nem percebem isso. Então procure abrir mão e de tempo ao tempo. Muitas vezes já tentei argumentar com os músicos sobre isso e tudo acabava virando guerra, mesmo com bons argumentos não conseguia mudar. E assim ficava de cara virada por um tempo. Hoje vejo que é necessário ceder um pouco e assim todos ficam felizes e o grupo caminha melhor.

Apreendi outra coisa que gostaria de compartilhar com o pessoal do SAV. Procurem investir mais em pessoas do que em equipamentos. Formem músicos e os incentivem a sempre estar estudando. Gaste dinheiro com eles, pague aulas e etc. Quanto mais um musico cresce, mais ele vê que não sabe nada e sua percepção de conjunto cresce bastante. Ele começa a ver as coisas como um todo e não somente o lado dele. Elevando o nível dos músicos, por consequência vai trazer melhores aparelhos e etc, eles mesmos vão "brigar" por melhores aparelhos e até mesmo por você que é técnico. Eu nunca tive problemas com músicos bons e experientes, mas com gente nova é complicado, mas o tempo corrige isso (de uma forma ou de outra). Fica ai a dica.

Um abraço a todos.
 
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