Estivemos presentes na última edição da AES, no qual vamos fazer um pequeno relato do que vimos pela feira:
Staner
No estande da nacional Staner vimos a apresentação dos já conhecidos sistemas de colunas passivos (com opção de trabalhar com sistema de 70V através de chaveamento) e também do sistema ativo de colunas – SLR504, alem dos módulos de amplificação DSA-4250 e também as já conhecidas caixas ativas SR Series e também seus sistemas de microfones sem fio.
A novidade da Staner ficou para o processador DSM4431, no qual trata-se de um processador de 4 entradas e 4 saídas com algumas novidades, como controle/programação via WiFi, sem a necessidade de router, e também podendo acessado via USB e RS-485. Apenas uma crítica a este item, ele poderia vir com alguns presets já definidos para os produtos Staner, porém não vem com nenhum preset.
ProShows
A importadora ProShows trouxe à feira os consoles da Midas, como a mesa Pro6 e a M32, além dos microfones da Áudio Technica, produtos de iluminação PSL, algumas caixas da Lexen e demais produtos que já conhecemos.
A novidade ficou para os lançamentos da Behringer, os produtos da linha X-Air, e o principal produto foi o console XR-18, mixer padrão rack que não possui interface de controle nele, todo controle é feito através de acesso remoto via tablet e smatphone (tanto Android quanto IOS). Tivemos também a apresentação do X18 (concorrente direto da DL1608 da Mackie), mas creio que este produto seja “apagado” pelo próprio XR18 devido sua aplicação.
Pride
A Pride estava com poucos produtos em demonstração, tinha alguma coisa da Fender, conectores Neutrik e os microfones da Shure. Creio que o foco aqui ficou mais para os microfones e seus sistemas sem fio.
Vamos dizer que a atenção ficou mais para os sistemas de transmissão sem fio dos microfones Shure, como o Wireless Workbench, o sistema ULXD (com protocolo Dante), sistema GLXD (com a base possuindo o carregador das baterias dos microfones) e o sistema Axient. Uma curiosidade que a linha PG esta sendo substituída pela nova linha PGA, que conta com melhor acabamento e ainda capsulas reformuladas.
Quanta
No estande da Quanta vamos mencionar o que nos chamou a atenção, que foram os sistemas Sennheiser e as mesas Avid Venue.
O sistema de transmissão EW D1 da Sennheiser estava bem demonstrado, com totens possuindo tablets e o sistema completo para fazermos os ajustes dos mics, incluindo um GEQ de 7 bandas, um sistema de ganho de sinal e volume automático e diversas possibilidades de configurações, achamos isso fantástico! Tinha também disponível um sistema de PA compacto e sem fio, no qual era alimentado por 2 baterias e possuía 2 sistemas sem fio já acoplados a própria caixa, muito bacana a solução.
As mesas Venue já são bem conhecidas pelos consumidores e tinha em demonstração a S6L entre outras.
Solid State Logic
Estavam demonstrando seus mixers digitais e soluções para gravação, alem de tirar as duvidas dos usuários. Confesso que não fiquei muito tempo no estande, são produtos que não me chamam a atenção para meu uso, mas sou fã da qualidade destes consoles!
Gobos do Brasil
A Gobos estava demonstrando os produtos da italiana K-Array, os microfones da Audix, amplificadores Powersoft e demais produtos de iluminação e praticáveis, alem de outros produtos.
Como sempre tinham os sistemas portáteis da K-Array em demonstração e também palestras sobre os produtos da Powersoft e também das demais marcas que representa.
Ls Áudio
Estava na esperança de ver alguns modelos que foram divulgados pelo Facebook da empresa, que eram as caixas no estilo coluna com 3 drivers direcionais, porém não estavam presentes, levaram vários outros produtos que já comercializavam.
Amerco Brasil
Estava demonstrando produtos da Proel, Axiom, X-Treme que tinha alguns produtos em demonstração ligados, sendo possível ouvi-los.
Attack
Dentre as marcas nacionais a Attack foi a que mais se destacou apresentando alguns lançamentos para complementar a linha Vetcom, como a caixa ativa F108D (com falante de 8″ + driver de 1″ – 130dB de spl max), os subs de 18″ e 12″ (S118D-138dB de spl e S112D-132dB de spl), alem do novo line compacto L206D, sendo 2x falantes 6″ + driver – 132dB de spl max.
Goste muito da pequena F108D, quem sabe não possamos fazer um teste dela aqui no SAV em breve?
Pentacustica
A empresa de Minas Gerais veio com grande portfólio de produtos, principalmente na área de racks para transporte de equipamentos e de gerenciamento de energia. Falar da qualidade dos produtos deles é chover no molhado!rs
Fz Áudio
Não apresentaram nenhuma novidade, os produtos demonstrados eram praticamente os mesmos produtos que já conhecemos.
HPL
Tinha em demonstração seus produtos de iluminação e telas de LED e produtos de áudio da italiana FBT.
Audio Premier
Representantes no Brasil da marca inglesa Allen & Heath trouxeram além das já conhecidas I-Live 2 lançamentos, a GLD Chrome Edition e a versão compacta da lina QU, a QU-Pac, que gostei muito do tanho e dos recursos (todos os recursos da QU32), creio que este seja o caminho para as menores aplicações (controle remoto através de tablets sem a necessidade de interfaces de controle no mixer).
Yamaha
A Yamaha este ano “esteva de parabéns!”, trouxe para a feira o lançamento que estava aguardando: TF Series.
Logicamente que não foi apenas os consoles da linha TF, estavam em demonstração os consoles da linha CL e QL, só não estava presente a RIVAGE PM10, porém estavam demonstrando ela para alguns clientes em um Workshop separado (até concordo que não é pra qualquer um este console, mas gostaria de velo ali na AES….). Tinha também as caixas acústicas ativas da linha DBR e DXR e também produtos da linha de instalação.
Bom, como o produto em destaque era a TF, foi o que mais me atentei, e gostei muito! O console foi nacionalizado com o menu em PT-BR, logo ao ligar a mesa pela primeira vez já vem o menu de ajuda para escolha da linguagem e, logo em seguida, um passo a passo para se acostumar com os recursos aplicados a “nova filosofia” de mixagem. O preço que será praticado está bem próximo dos concorrentes (X32, QU Series, Soundcraft Expression, M32) e desta forma temos mais uma boa opção de compra, muito bom isso! O acabamento agradou muito e o design também, a tela touch é excelente e bem sensível para se fazer os ajustes (a maioria depende da tela). Vamos esperar para ver a qualidade em relação as suas concorrentes e, quem sabe, fazer um review detalhado da mesma!rs
Roland
No estande da Roland tive uma grata surpresa que nem mesmo estava aguardando: console M-5000!
Confesso que não vi mais nada do estande, fiquei apenas analisando o novo mixer, e que mixer! A qualidade das mesas antigas não vou questionar, são excelentes opções para igrejas, mas para a estrada não tiveram boa aceitação. Este quadro eles querem mudar com a chegada deste novo mixer, e pelo que observei tem muita bagagem para entrar neste segmento!
São 128 vias para serem configuradas de acordo com a necessidade, podendo ser 1 via de input e 127 de saída ou 127 vias de inputs e 1 de saída, e com processamento de 24 bits/96Khz! Outra vantagem é a possibilidade de se trabalhar com qualquer protocolo (Dante, MADI, Waves SoundGrid) e não apenas com o protocolo REAC, como acontecia com as mesas anteriores. O que me deixou chateado foram os valores, bem elevados, mas sabemos que trata-se de um produto bem diferenciado.
O que achamos?
Ir para a AES é sempre uma boa opção, principalmente para rever amigos e bater um papo, mas confesso que a cada ano que passa a feira está menor e menos expressiva, alguns expositores estavam bem apagados, outros que são tradicionais nem estavam presentes, Equipo e a Santo Angelo são exemplos de empresas que não estavam expondo.
Vi algumas empresas que são “novas” no segmento, como por exemplo a Bosch que está assumindo toda a divisão de áudio aqui no Brasil (dona da marca Electro Voice – espero que consigam trazer os produtor com melhores condições), e outras que não tinha visto em edições anteriores, isso é bom para o segmento, mais concorrência nos dará melhores opções de produtos e preços!
Outras empresas como Harman, Meteoro, B&C, DB Tecnologia, Decomac, Eighteen, entre outras, estavam expondo seus produtos também, passei lá mas fiquei mais no bate papo com colegas do que vendo o que estavam demonstrando.
Espero que nos próximos anos a feira se renove, volte a ter as demonstrações dos lines na área externa como ocorreu em 2010 por exemplo (e sem ter que “segurar a mão”!rs) e que volte a ter a expressão que tinha, pois se continuar do jeito que está vamos ficar apenas com a Expomusic (e a muvuca que sempre é…).
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