Simular timbres específicos através de equaliação.

andrews.fb87

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Saudações.

Estou estudando um assunto bem interessante e gostaria de saber o que os companheiros acham.

A forma mais indicada para alcançar a melhor qualidade de um instrumento, sem dúvida, é microfonar um cubo específico com um amplificador e falantes favoráveis. Isso é inquestionável, porém, na maioria das vezes igrejas tem um orçamento apertado; o que dificulta está prática. Alguns instrumentos funcionam bem ligados em linha (alguns possuem saida específica para mesa de som); como é o caso de teclados e baterias eletrônicas. Já outros como a guitarra e violões dificilmente alcançam um resultado profissional sem equipamento próprio para este objetivo.

O que estou estudando se baseia em alcançar uma boa qualidade nesses instrumentos sem gastar tanto com equipamento específico. Vejam um exemplo do que quero alcançar nesse video:

<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.youtube.com/watch?v=o2bFBrgf70M">http://www.youtube.com/watch?v=o2bFBrgf70M</a><!-- m -->

O rapaz desse video nem ao menos usou uma guitarra. O instrumento usado é um violão de cordas de aço ligado a uma pedaleira, indo direto para o PC. Uma guitarra com distorção geralmente soa "abelhuda" sem um falante especifico, ou, uma simulação do mesmo. Achei muito interessante o resultado alcançado.

Será que cortando as frequências que estão fora da faixa do instrumento (e acentuando as que são favoráveis a ele) usando um bom equalizador nos permite conseguir um resultado como esse ao vivo numa igreja?
 
Andrews, tudo bem?

A questão de timbre é muito complexa, pois é o conjunto de harmônicos que compõem a personalidade de um instrumento e não apenas as frequências nominais. No vídeo não fica claro o que ele está usando, mas uma coisa é certa, tem muito reverb e distorção disfarça muita coisa. Existem pedaleiras que até reproduzem um som razoável quando ligadas diretamente na mesa, até já usamos assim uma vez que o cubo da guitarra queimou. Mas hoje o que mais se usa são os plug ins, ou seja, simuladores de Guitarras e Amplificadores, esses sim rodando em um bom PC (entenda como Apple) com uma interface de áudio conectada junto a mesa pode produzir um som bem próximo ao de uma verdadeira guitarra. Mas são caros, é um investimento meio alto. R$ 5.000,00 num PC, R$ 1.200,00 num bom plug in (tem alguns até de graça na internet), R$ 900,00 numa interface de audio, mais cabos, conectores, etc.

Home Estúdios utilizam bastante dessa tecnologia, para ganhar espaço, no ao vivo, é mais comum tecladistas usarem, mas se travar ou der pau.....já viu. Bons equalizadores podem até ajudar, mas que conhece um bom piano, ou uma boa guitarra sabe quem é quem.
 
MarceloCavic disse:
Andrews, tudo bem?

A questão de timbre é muito complexa, pois é o conjunto de harmônicos que compõem a personalidade de um instrumento e não apenas as frequências nominais. No vídeo não fica claro o que ele está usando, mas uma coisa é certa, tem muito reverb e distorção disfarça muita coisa. Existem pedaleiras que até reproduzem um som razoável quando ligadas diretamente na mesa, até já usamos assim uma vez que o cubo da guitarra queimou. Mas hoje o que mais se usa são os plug ins, ou seja, simuladores de Guitarras e Amplificadores, esses sim rodando em um bom PC (entenda como Apple) com uma interface de áudio conectada junto a mesa pode produzir um som bem próximo ao de uma verdadeira guitarra. Mas são caros, é um investimento meio alto. R$ 5.000,00 num PC, R$ 1.200,00 num bom plug in (tem alguns até de graça na internet), R$ 900,00 numa interface de audio, mais cabos, conectores, etc.

Home Estúdios utilizam bastante dessa tecnologia, para ganhar espaço, no ao vivo, é mais comum tecladistas usarem, mas se travar ou der pau.....já viu. Bons equalizadores podem até ajudar, mas que conhece um bom piano, ou uma boa guitarra sabe quem é quem.

Estou ótimo. Melhor agora com uma resposta tão completa :D

Adquirir equipamento como esse que você citou realmente está fora de questão. A idéia é cortar custos o máximo possível.

No caso, se o som não chiar e o timbre do instrumento ficar pelo o menos próximo do real (como está no video), já fico satisfeito. Pra algo de baixo custo estaria ótimo.

Fora equalização, conhece algum outro recurso que podem trazer esse tipo de efeito numa aparelhagem de som básica?
 
Realmente, os recursos de equalização não tem como objetivo MUDAR timbres.
Eles podem, no máximo, corrigir deficiências, mas criar algo novo com certeza não é seu papel.

A não ser que você parta totalmente para o lado digital da coisa (sintetizadores, softwares, baterias eletrônicas, etc); o timbre, para ser bom, deve "caminhar" sendo bom em todo o trajeto.
Desde o instrumento, a captação, os cabos, o processador de efeitos, outros processamentos, a amplificação e a projeção.
É possível sim fazer ótimas compras com pouco orçamento. Basta ter senso crítico na hora de escolher equipamentos, e não ser preguiçoso a ponto de comprar só o que "tem na lojinha do meu bairro".

E discordo quando você diz que:
andrews.fb87 disse:
Já outros como a guitarra e violões dificilmente alcançam um resultado profissional sem equipamento próprio para este objetivo.
Não é necessário um equipamento específico para cada tipo de instrumento.
Se fosse assim, haveria cubo para sanfona, cubo para cavaquinho, cubo para bandolim, cubo para banjo, cubo para violino, etc.
Um sistema de som de qualidade reproduz SIM com qualidade qualquer instrumento.
 
Falando nesse assunto...

Estamos formando uma banda (ainda sem nome), mesmo assim fizemos uma pequena apresentação outro dia em um evento. Temos um baixo yamaha da série RBX o qual é passivo. O músico tem simulador no seu Apple e queria a todo custo usa-lo pra melhorar o timbre do instrumento. Quando fui passar o som, vi que não precisava pois o timbre estava ótimo só com os ajustes na mesa.

Nisso eu concordo com o Sr. Equalize! Se o instrumento e o equipamento é de boa qualidade, não existe necessidade para uso desses recursos, mas se não o é, acho que compensa usar mesmo correndo o risco de uma pane em algum momento.

Pra quem quiser dar uma olhada na banda (não olhe as caras lindas rsrsr)

http://www.facebook.com/media/set/?set=a.535280936483161.128510.100000037779365&type=3
 
Não sei se minhas referencias foram mudadas, mas tiro ótimos timbres de violão e guitarra no PA em linha.
Contra baixo que foi mais complicado, mais o hartke vxl deu um levante no meu som, mesmo assim ainda é bem diferente de um cubo, porém não desmerece tanto o PA.

Ainda há outras coisas a se levar em conta...
Não adianta comparar o som da guitarra usando um fender frontman com ela em linha usando uma mesa cíclotron e caixas oneal!
Um bom sistema de PA nunca faz feio :)
 
Eliabe, continua usando o Hartke no baixo? Quase saí no horário do almoço pra comprar um pra mim hoje. Aí pensei: "segura essa GAS aí"
 
carlosecg disse:
Eliabe, continua usando o Hartke no baixo? Quase saí no horário do almoço pra comprar um pra mim hoje. Aí pensei: "segura essa GAS aí"
Firme e forte cadu!
Resolveu meu problema, o punch que era inexistente chegou com a utilização dele... Não é como no cubo ainda, mas está bem mais puncheado, consigo aquele médio rasgadinho meio saturado e com o botão “shape” modelo em uma frequência específico na hora do slap, tirando aquele agudinho chato no slap, deixando mas seco.
Creio que se meu PA fosse melhor ele falaria mais bonito, mas por hora satisfez!
Te indico para usar em linha com certeza, principalmente porquem além de DI ele é um preamp.

Por falar em PREAMP, me falaram do DI da BBE é bem melhor, ele é em formato rack, tem valvulado e transitorado.
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.bbesound.com/products/instrument-preamps/bmax.aspx">http://www.bbesound.com/products/instru ... /bmax.aspx</a><!-- m -->
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.bbesound.com/products/instrument-preamps/bmax-t.aspx">http://www.bbesound.com/products/instru ... max-t.aspx</a><!-- m -->
Porém não arrumei por aqui para testar e comprar só por comprar não da.
 
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