Cantata de Natal - Por Amor
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Gerson Araújo
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Você é o André Bustillos, maestro da orquestra?
Cavalcante
Member
Muito legal esses eventos, na minha igreja tb vai ter uma cantata de natal.
Gerson Araújo
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É um coro muito grande? Precisa microfonação? (nas apresentações indoor)
São 130 vozes no coro e 70 músicos na orquestra.
A orquestra ja possui muitos microfones Superlux, modelos HO-8, CMH8K, PRA268A e PRA D1, alem dos kits de bateria e percussão DRK F5H3. Nas apresentações dentro das igrejas, vamos microfonar apenas as cordas e madeiras. Nas apresentações externas vamos microfonar as cordas e madeiras bem próximas e os metais com overs.
Para o coral serão usados de 3 a 5 mics por naipe, mais 4 mics superlux ho-8 para os backs, com 3 vozes em cada mic, para dar definição e inteligibilidade as vozes. O principal problema tanto no coral, como na orquestra, sera o vento, porque 50% das musicas são bem suaves.
Nessa semana eu vou receber a lista de equipamentos disponíveis em cada apresentação, mas foi solicitado 64 canais na mesa e 8 vias de monitoração. Dependendo do que estiver disponível, podemos diminuir o numero de microfones. As apresentações externas serão em locais totalmente abertos, sem nenhum tipo de anteparo acústico que possa ajudar na projeção, daí essa quantidade de microfones.
O coral ficará disposto lado a lado com a orquestra, devido ao numero de pessoas envolvido, e por ter um maestro para o coral e outro para a orquestra.
[]´s
Bustillos
A orquestra ja possui muitos microfones Superlux, modelos HO-8, CMH8K, PRA268A e PRA D1, alem dos kits de bateria e percussão DRK F5H3. Nas apresentações dentro das igrejas, vamos microfonar apenas as cordas e madeiras. Nas apresentações externas vamos microfonar as cordas e madeiras bem próximas e os metais com overs.
Para o coral serão usados de 3 a 5 mics por naipe, mais 4 mics superlux ho-8 para os backs, com 3 vozes em cada mic, para dar definição e inteligibilidade as vozes. O principal problema tanto no coral, como na orquestra, sera o vento, porque 50% das musicas são bem suaves.
Nessa semana eu vou receber a lista de equipamentos disponíveis em cada apresentação, mas foi solicitado 64 canais na mesa e 8 vias de monitoração. Dependendo do que estiver disponível, podemos diminuir o numero de microfones. As apresentações externas serão em locais totalmente abertos, sem nenhum tipo de anteparo acústico que possa ajudar na projeção, daí essa quantidade de microfones.
O coral ficará disposto lado a lado com a orquestra, devido ao numero de pessoas envolvido, e por ter um maestro para o coral e outro para a orquestra.
[]´s
Bustillos
Gerson Araújo
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Serão de 12 a 20 mics só no coro!? Você já trabalhou assim antes? Parece um desafio e tanto...
O técnico de som é de vocês ou da empresa contratada? Pergunto isso, porque empresas de sonorização, normalmente, tem menos experiência com coro e orquestra do que com bandas. E, na hora do "vamos ver", faz falta o contato com esse tipo de produção musical.
Durante os útimos 30 anos, trabalhei com coro + orquestra (e muitas vezes com banda junto) na igreja, todo o domingo. Quando íamos fazer alguma coisa fora, num lugar grande ou ao ar livre, onde se fazia necessário contratar estrutura, honestamente, quanta decepção. Não por falta de estrutura, ou qualidade dela, mas pela experiência dos técnicos das empresas, que em poucas ocasiões tiveram acesso a esse tipo de música.
Muitas vezes discutimos se valia a pena, tanto esforço das pessoas, da igreja, dinheiro investido, para um resultado tão longe do esperado. Por incrível que pareça, aos olhos da maioria aqui vai soar uma aberração, os melhores resultados foram conseguidos quando a igreja gravou (num estúdio) um CD do coro e a orquestra.
Um dia, numa situação muito hostil, num ginásio altamente reverberante, sem a passagem de som adequada, sem tempo para nada, usamos o tal CD da igreja no PA. Todo mundo dublou, sem saber que estavam dublando, apenas o maestro e nós sabíamos. Foi maravilhoso para o público. O melhor resultado até então. Ninguém do coro percebeu. Apenas uma flautista veio comentar uma nota que ela não havia dado mas que soara (então explicamos a peculiaridade da situação cuidadosamente). Depois desse dia, o CD foi empregado sempre (nas mesmas condições de sigilo).
Claro que não era o que eu gostaria. Ter tudo microfonado, cabo para todo lado, aquele "circo" montado, quase que só para figuração... e usar um CD! Confesso que foi um conflito interno não muito fácil de lidar. Mas, na prática, dava melhores resultados.
Lidar com coro e orquestra na igreja já não é muito fácil, mas isso todo domingo, ajuda, e vamos fazendo cada vez melhor. O que esperar de um técnico que pouco (ou nemhum) contato tem com essa formação.
André, precisamos trocar mais figurinhas...
O técnico de som é de vocês ou da empresa contratada? Pergunto isso, porque empresas de sonorização, normalmente, tem menos experiência com coro e orquestra do que com bandas. E, na hora do "vamos ver", faz falta o contato com esse tipo de produção musical.
Durante os útimos 30 anos, trabalhei com coro + orquestra (e muitas vezes com banda junto) na igreja, todo o domingo. Quando íamos fazer alguma coisa fora, num lugar grande ou ao ar livre, onde se fazia necessário contratar estrutura, honestamente, quanta decepção. Não por falta de estrutura, ou qualidade dela, mas pela experiência dos técnicos das empresas, que em poucas ocasiões tiveram acesso a esse tipo de música.
Muitas vezes discutimos se valia a pena, tanto esforço das pessoas, da igreja, dinheiro investido, para um resultado tão longe do esperado. Por incrível que pareça, aos olhos da maioria aqui vai soar uma aberração, os melhores resultados foram conseguidos quando a igreja gravou (num estúdio) um CD do coro e a orquestra.
Um dia, numa situação muito hostil, num ginásio altamente reverberante, sem a passagem de som adequada, sem tempo para nada, usamos o tal CD da igreja no PA. Todo mundo dublou, sem saber que estavam dublando, apenas o maestro e nós sabíamos. Foi maravilhoso para o público. O melhor resultado até então. Ninguém do coro percebeu. Apenas uma flautista veio comentar uma nota que ela não havia dado mas que soara (então explicamos a peculiaridade da situação cuidadosamente). Depois desse dia, o CD foi empregado sempre (nas mesmas condições de sigilo).
Claro que não era o que eu gostaria. Ter tudo microfonado, cabo para todo lado, aquele "circo" montado, quase que só para figuração... e usar um CD! Confesso que foi um conflito interno não muito fácil de lidar. Mas, na prática, dava melhores resultados.
Lidar com coro e orquestra na igreja já não é muito fácil, mas isso todo domingo, ajuda, e vamos fazendo cada vez melhor. O que esperar de um técnico que pouco (ou nemhum) contato tem com essa formação.
André, precisamos trocar mais figurinhas...
Ola Pessoal
Depois da maratona de concertos, volto para contar como foi.
Tivemos um numero menor de participantes em cada concerto, porque eram de varias cidades, então quem estava em um concerto, não ia no próximo, e assim por diante. Na média tivemos cerca de 80 pessoas no coro e 50 músicos na orquestra.
O sistema de som combinado com as prefeituras não foi cumprido totalmente, então tivemos que fazer algumas adaptações de ultima hora. A cozinha foi para o PA via directbox, usei 4 mics nos violinos, 1 nos cellos, 1 nas flautas e 1 nas madeiras, com mais dois overs sobre os metais. A principal dificuldade foi a que o Gerson citou. Alguns técnicos tinham muito boa vontade, mas não fazem nem ideia de como soa uma orquestra e coral.
O coral usou 4 mics nos backs e mais 4 overs sobre o geral, alem de dois sm58 sem fio para os solistas. Nao houve passagem de som, então a orquestra fazia duas musicas instrumentais com meu maestro auxiliar, enquanto eu dava uma geral nos mics, basicamente cortando os médio agudos dos microfones e equilibrando a cozinha atras da orquestra. Se eu deixasse para os tecnicos, eles colocariam bateria, baixo e guitarra na cara e a orquestra depois. O coral fazia um aquecimento vocal que nós usamos como passagem de som.
As mesas usadas nas igrejas e praças foram
Allen Heath ZED 436 (32ch)
Allen Heath GL2400 (24ch)
Soundcraft GB8 (48ch)
Yamaha LS9 (32ch)
Yamaha 01v (32ch)
Tivemos algumas microfonias no meio das musicas quando os tecnicos tentavam fazer sobressair alguma coisa. Percebi que eles estão muito acostumados com bandas, então querem aquele som de trocentos decibeis no PA. Orquestra e coral sao bem mais suaves e nao tem aquela pressão toda, então os técnicos ficam sem chão.
Provavelmente vamos repetir essa experiencia com vários corais na Pascoa, e ja tomei o cuidado de colocar como prioridade termos um técnico próprio da orquestra para mixar tudo.
Seguem dois videos filmados com câmeras fotográficas, mas dá pra ter uma ideia de como foi.
O primeiro video é dentro de uma igreja que reverbera bastante, o segundo é na praça da cidade, mas não levaram a iluminação nem os monitores que foram combinados.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=eNw_iJh96sw[/youtube]
Nao consegui postar o video do Facebook. Vejam pelo link abaixo.
http://www.facebook.com/photo.php?v=398165893591836&set=vb.150060488445670&type=2&theater
Depois da maratona de concertos, volto para contar como foi.
Tivemos um numero menor de participantes em cada concerto, porque eram de varias cidades, então quem estava em um concerto, não ia no próximo, e assim por diante. Na média tivemos cerca de 80 pessoas no coro e 50 músicos na orquestra.
O sistema de som combinado com as prefeituras não foi cumprido totalmente, então tivemos que fazer algumas adaptações de ultima hora. A cozinha foi para o PA via directbox, usei 4 mics nos violinos, 1 nos cellos, 1 nas flautas e 1 nas madeiras, com mais dois overs sobre os metais. A principal dificuldade foi a que o Gerson citou. Alguns técnicos tinham muito boa vontade, mas não fazem nem ideia de como soa uma orquestra e coral.
O coral usou 4 mics nos backs e mais 4 overs sobre o geral, alem de dois sm58 sem fio para os solistas. Nao houve passagem de som, então a orquestra fazia duas musicas instrumentais com meu maestro auxiliar, enquanto eu dava uma geral nos mics, basicamente cortando os médio agudos dos microfones e equilibrando a cozinha atras da orquestra. Se eu deixasse para os tecnicos, eles colocariam bateria, baixo e guitarra na cara e a orquestra depois. O coral fazia um aquecimento vocal que nós usamos como passagem de som.
As mesas usadas nas igrejas e praças foram
Allen Heath ZED 436 (32ch)
Allen Heath GL2400 (24ch)
Soundcraft GB8 (48ch)
Yamaha LS9 (32ch)
Yamaha 01v (32ch)
Tivemos algumas microfonias no meio das musicas quando os tecnicos tentavam fazer sobressair alguma coisa. Percebi que eles estão muito acostumados com bandas, então querem aquele som de trocentos decibeis no PA. Orquestra e coral sao bem mais suaves e nao tem aquela pressão toda, então os técnicos ficam sem chão.
Provavelmente vamos repetir essa experiencia com vários corais na Pascoa, e ja tomei o cuidado de colocar como prioridade termos um técnico próprio da orquestra para mixar tudo.
Seguem dois videos filmados com câmeras fotográficas, mas dá pra ter uma ideia de como foi.
O primeiro video é dentro de uma igreja que reverbera bastante, o segundo é na praça da cidade, mas não levaram a iluminação nem os monitores que foram combinados.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=eNw_iJh96sw[/youtube]
Nao consegui postar o video do Facebook. Vejam pelo link abaixo.
http://www.facebook.com/photo.php?v=398165893591836&set=vb.150060488445670&type=2&theater
