Olá Thiago
Quando CD era coisa rara ainda e MP3 não existia, eu gravava muita coisa de som em fita de vídeo K7 (VHS) uns anos atrás (muitos anos atrás). Tinha qualidade muito maior que uma gravação em fita K7.
O trabalho era depois colocar o vídeo para tocar e dele passar para o tape-deck. Como o vídeo era estéreo, era só interligar os aparelhos via cabo RCA-RCA, colocar Play no VHS e REC no tape-deck. A grande vantagem é que eu podia fazer inúmeras cópias do VHS para K7 sem perder qualidade, coisa que de fita K7 para fita K7 acontecia.
Com o DVD-Recorder, que começam a se popularizar (já os vi a R$ 500,00), o princípio é o mesmo, mas existem algumas diferenças. Você vai colocá-lo para gravar e ele vai gravar áudio e vídeo. Depois, coloque em um computador com leitor de DVD, use um programa para extrair o áudio digital (ele aproveita o áudio e descarta o vídeo, que no caso estará todo preto). E pronto, terá o seu arquivo .MP3 gerado.
O único problema é o seguinte: alguns gravadores exigem um intrincado sistema para iniciar a gravação (ah que saudade do botão Rec do VHS). As instruções para iniciar a gravação aparecem na tela, então será necessário uma TV.
Assim, cuidado com este sistema, pois ele poderá sair muito caro. Dependendo da situação, você precisará de um DVD-Recorder, um computador e uma TV.
Então porque não partir logo para gravação em um computador? Eu uso no Anfiteatro, para gravações dos cultos (nada muito complicado), um computador K6-500, com 10GB de HD e 128MB, Windows 98, desses que ninguém quer mais. Gravo tudo pelo Audacity, em formato .MP3, depois é só gravar os arquivos em um MP3 pela porta USB. O custo foi zero, pois hoje quanto vale um micro desses, com monitor de 14"? Quase nada, alguém foi lá e doou um para a gente.
As vantagens do micro são inúmeras: usamos para gravar MP3, para tocar MP3, temos cópias em PDF dos manuais dos equipamentos para consulta, nossos arquivos (inventários, escalas), etc. A desvantagem é o tamanho grande, exige uma mesa e um bom espaço.
Um abraço,
Fernando