Posicionamento do PA

Fala galera do SAV.
Estamos fazendo modificações no sistema de nossa igreja, temos uma já idosa MACKIE 1604 VLZ e iremos adquirir uma Soundcraft Sx3204Sx.
Mas um doa maiores pontos de queixa com a relação ao PA é sobre a Lei do inverso dos quadrados. Galera da frente reclama, galera de trás não ouve tão bem.

O que quero que me ajudem é sobre qual tipo de PA adotar, por ora iremos permanecer com as duas JBL EON 1500 + 1 SUbwofer Staner PSW12 como PA (na segunda fase de investimento iremos trocas as caixas - Primeira fase é mesa, eq, microfones e cabos).

Para entender o espaço, medidas:
Altura - 6 metros
Largura - 7,30 metros
Comprimento - 25 metros
PA até ultimo banco:+- 15metros

Considerações:

O espaço grifado em amarelo (3 primeiros bancos) sempre reclamam que não ouvem, estão fora do angulo de cobertura da caixa.
o espaço grifafo em vermelho (entre palco e publico) forma um vácuo de som, na busquei inserir o PA um pouco mais para tras do que é hoje, aproveitando esse espaço, mas temo microfonias porque usamos as escadas em apresentações do Coral, e microfono à frente das vozes.

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A perspectiva faz parecer que as opções não estao centralizadas, mas estão sim.
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Hoje o PA é pendurado em duas colunas, em LR, com o unico Sub no canto inferior direito, no chão, mesma linha das caixas. Vide foto:
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Pesquisei bastante sobre posicionamentos, mas estou em duvida sobre o que seria mais funcional para o local. Mas existem algumas formas de organizar as caixas:

FLY PA, mantendo o subwofer no canto inferior direito
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FLY PA, inserindo o SUB no teto (essa versão eu nunca vi no FLY, apenas no LINE ARRAY, sei nem se da certo, tirem essa duvida por favor, se sim, ele deve ter a mesma inclinação que as Médio/agudo ?

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CLUSTER CENTRAL - Não aparece muito bem, mas coloquei o SUB atras das caixas, como no LINE acontece as vezes.
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Olá febbecaria,
Temos praticamente o mesmo cenário... Aqui depois de pesquisar muito e testar alguns layouts, resolvemos deixar em fly duplo centralizado com os bancos. Temos duas ART715a. Em fly amenizou bem o problema. E colocas elas praticamente 50 cm a frente da linha dos degraus. Vou tirar uma foto hoje a noite e posto aqui amanhã.
Ficou muito bom comparado com ela nas laterais.

Rubens
 
Olá febbecaria,

Sou leigo no assunto, mas dentre as opções que você mencionou, porque não incluiu uma opção com as caixas em fly cluster central e o SUB na mesma direção, porém no chão?
 
@febeccaria gosto do timbre da Mackie, só trocaria por uma Midas, Allen & Heath ou outras mesas de pré-amplificadores melhores.
Quanto ao posicionamento do PA, valeria a pena pensar antes de qualquer outra coisa em colocar caixas de reforço na metade da distância entre o primeiro ouvinte e o último, com o atraso correspondente à distância (se a igreja tiver ar condicionado, calcule a velocidade do som em 23ºC ou 24ºC e pegue o controle do ar condicionado para si). Para criar o atraso nas caixas traseiras, é necessário um processador
Outra opção, como falado por você mesmo, seria renovar o equipamento e utilizar um conjunto de line array, cobrindo com qualidade toda a nave até mesmo com duas ou quatro vertical array.
Colocar o sub no teto tem duas vertentes: há quem defenda que o som fica muito mais "unido" e há quem diga que não faz taaanta diferença assim. O que importa é lembrar que o PSW212 tem 25 kg e a estrutura de aço precisa suportar todo esse peso permanentemente. Caso a estrutura seja de madeira, o sub deve ficar no chão mesmo.
 
Você precisa analisar antes de tudo a acústica das superfícies do ambiente.
Se o espaço é altamente reverberante seria ideal pensar num tratamento nesse sentido, vale cada centavo, além de aumentar as possibilidades de posicionamento das caixas de som e o conforto acústico.
De qualquer maneira, a regra geral é posicionar as caixas evitando ao máximo a incidência do som em superfícies reverberantes e direcionando ao máximo a cobertura para os ouvintes.
É necessário, de antemão, conhecer os ângulos de cobertura da caixa e seu respectivo spl.
Tendo paredes reverberantes, o quanto mais longe delas a caixa ficar, melhor. Nessas circunstâncias, o cluster central leva vantagem. Além disso, se as caixas tiverem ângulos de cobertura que invadam a incidência da outra, o cluster central também leva vantagem, uma vez que diminui os cancelamentos. Somado a isso, o cluster tem a questão do efeito acoplamento, fruto de controvérsias mas defendido por muitos.
Quanto à necessidade de delays, deve fazer o cálculo da lei dos inversos dos quadrados, quando se observa o spl da caixa e a distância entre o primeiro e último ouvinte e a diferença entre os níveis que o mais próximo e mais distante irão receber. Aqui no fórum tem artigo sobre isso.
São dicas que ajudam num posicionamento razoável, que não substitui a consultoria de um profissional mas ajudam numa montagem um tanto uniforme de som.
 
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