ROLAND EXPERIENCE

Pessoal, aconteceu no sábado (19/05/12) no expo center norte o evento Roland Experience;
Tive a oportunidade de ir, cheguei cedo e pude ver e conferir algumas novidades;
Particularmente fiquei admirado com as baterias eletrônicas, toquei em quase todas e fiquei muito satisfeito com a sonoridade e a fidelidade das batidas. Tudo bem que tinha bateria na casa dos R$ 25.000,00, mas haviam outras mais acessíveis;
Assisti a alguns shows, todos sob a batuta de uma M480 e novamente o que me impressiou foi a fidelidade sonora da bateria eletronica;
Olha, é de se pensar. O problema é que alguns bateristas ainda são resistentes;
Pedais da Boss nem precisa se falar e haviam outras novidades como o r-mix, um software capaz de detectar voz, instrumentos e ruídos e eliminá-los sem qualuer constrangimento. Dá para excluir uma voz da trilha e fazer um playback, ou eliminar um solo de guitarra e colocar outro, bem... foram varias as experiencias e quem foi seria legal compartilhar aqui as experiências; Abs. Israel
 
A resistência não é quanto o fato de ser eletrônica.
Há aplicação para tudo, em alguns locais/situações elas são inevitáveis/adequadas.
Porém apesar de ela estar bem perto do real, não é igual...

Pense bem se elas fossem realmente substitutas, porque alguém carregaria tanta ferragem, gastaria 300 a cada 3 meses para troca de peles, 10k em pratos, 9k na batera, se há algo de 20k que faz isso tudo, praticamente não tem peso, não desafina, “não troca pele”, etc?
Simplesmente pelo fato dela “não ser uma bateria de verdade”.

Eu mesmo não tenho nada contra, e gostaria de ter uma TD20...
Mais ter para usar em certas situações, para o dia a dia no meu templo fico com minha boa e velha acústica microfonada ;)
 
A questão é a seguinte:

quando o ambiente tem condições (tamanho suficiente) para receber uma bateria acústica e/ou um baterista um pouco mais exagerado, tenho em mente que deve-se usar. é mais trabalhoso? sim, precisa de bons mic's, compressores e etc.

Porém o resultado para quem ouve com relação a uma eletrônica de boa qualidade é quase zero ....
Só ouve (ou quer ouvir) a diferença quem é baterista - e bom baterista, e resto apenas "enxergam" a diferença.

Em um ambiente menor o que é melhor é uma bateria eletrônica, porém, geralmente as pequenas igrejas não tem condições de adquirir uma bateria eletrônica, partindo para baterias acústicas, e ainda assim de menor qualidade.

mas creio que chegaremos ao mesmo conceito de um piano eletrônico. Hoje na maioria das igrejas não se vê mais pianos acústicos e até mesmo os órgãos que existiam antigamente. Hoje se vê teclados, sintetizadores e pianos eletrônicos. Tem diferenças? sim mas é o mesmo caso acima ... a única diferença é que hoje temos muitos pianos eletrônicos de qualidade e com valor muito inferior a muitos piano acústico de qualidade ruim.

Quando se fala em bateria eletrônica temos poucos modelos/marcas de boa qualidade ... posso arriscar que só Roland e Yamaha possuem modelos realmente Top's, o que os levam a colocar o preço que bem entendem ...

Portanto o dia em que uma boa bateria eletrônica custar menos que a maioria das baterias acústicas de boa qualidade teremos muito mais aceitação ....

Esse é o meu ponto de vista...
 
Os bateras do forum que me perdoem, mas ainda não vi bateria em aquário e microfonada com sonoridade sequer decente. E olha que eu ando muito por aí.

[]'s
 
David Fernandes disse:
Os bateras do forum que me perdoem, mas ainda não vi bateria em aquário e microfonada com sonoridade sequer decente. E olha que eu ando muito por aí.
Não sei o que você considera descente, mais em meu templo a batera é pressão!!!
Eu curto muito o som que tiramos dela...

Mais já que entrou no mérito, também nunca vi um piano seja de cauda ou não em palco com banda no PA com mesmo som de um piano digital sampleado...
Creio que jamais conseguiremos em templos a mesma clareza de um sampler (de qualquer instrumento), isso pra mim é lógico e claro.
Mais vai além disto, vai “no desprezo” de anos de estudo e muitas bagatelas de equipamentos jogados fora, estudo e me dedico ao meu instrumento desde meus 5 anos de idade, tenho até medo de botar na ponta do lápis quanto já gastei.

Já toque em staffdrume já toquei em uma TD20, a primeira horrorosa, a segunda fantástica, mais não trocaria a concept do meu templo por nenhuma das duas...
É totalmente diferente!!!
É uma coisa que não sei como explicar, vai além da implicância (que não tenho)...
Só estando no lugar de um batera destes para saber!
 
Galera,

gosto é gosto, e cada um tem o seu... alguns se contentam com um tipo de bateria e outros com outro...

parabén por compartilhar esta experiencia com nós Israel.. não tem fotos para que possamos ver?
 
Considerando o nível dos músicos das igrejas, que na sua grande maioria é de médio para baixo, pois em geral são preguiçosos para o estudo e providos de um ego fora do comum (misericórida, aparece cada um), uma boa bateria eletrônica já é meio caminho andado independente se fica parecido com uma acústica ou não. Acho o resultado final mais importante do que a satisfação de um músico. Se tivessemos grana para bancar uma TD20 por exemplo compraria sem hesitar, pois o resultado final seria infinitamente melhor. Sou (fui) baterista mas me aposentei para me dedicar ao audio, mato minha saudade da música tocando sax nos metais do nosso coral e sei como funciona o cérebro de um músico (Ah! isso eu sei mesmo). Cara, eu afino a bateria inteira (Yamaha Stage Custon), regulo tudo certinho para uma melhor sonoridade dos mics e quando chega a noite já está tudo diferente, pois eles querem que som fique legal lá dentro do aquario ou no fone de ouvido deles, que se dane o som do PA etc... Para ficar bom (na opinião deles) a pele do surdo tem que estar frouxa (fazendo bolhas), etc... aí começa minha briga e eu pego pesado mesmo, um camarada chegou, sentou e mexeu em tudo que já estava regulado, eu simplesmente mutei ele e não mandei nada para o powerfone dele, conclusão: pagou mico e tocou bem baixinho para ouvir o que vinha do side. Foi reclamar, chamei ele no canto e falei: Camarada ou você se adapta ou vai aprender a cantar a pregar pois bateria você não toca mais. Hoje, pelo menos com ele isso já está resolvido e aos poucos vamos nos acertando, mas, votlando ao tema, uma eletronica faz um resltado final muito mais satisfatório.
 
Me impresionou tambem um software da roland o R-Mix que trabalha em cima de uma trilha (estéreo) musical isolando o instrumento que quiser ou até mesmo a voz para inclusive se formar uma playback. Achei fantástico, você pode isolar a guitarra por exemplo e ouví-la separadamente facilitando assim o estudo. Pode mutar essa guitarra ou até mesmo incluí-la em outra trilha musical. Pode isolar um ruído por exemplo e deletá-lo depois. Alguem já tem experiencias com esse software? Já está a venda e custa por volta de R$ 500,00.
 
ISRAEL MARCOS ROSA disse:
Me impresionou tambem um software da roland o R-Mix que trabalha em cima de uma trilha (estéreo) musical isolando o instrumento que quiser ou até mesmo a voz para inclusive se formar uma playback. Achei fantástico, você pode isolar a guitarra por exemplo e ouví-la separadamente facilitando assim o estudo. Pode mutar essa guitarra ou até mesmo incluí-la em outra trilha musical. Pode isolar um ruído por exemplo e deletá-lo depois. Alguem já tem experiencias com esse software? Já está a venda e custa por volta de R$ 500,00.
Isto é interessante...
Para ministérios por exemplo, quando vamos tirar uma música, poder separar um instrumento e tal... por mais que o som não seja tãoo bom quanto a trilha original, se der para ouvir nitido as notas, ja é uma grande coisa...
 
Ai, para iPad e iPhone está com preço MUITO interessante... U$: 9,99
<!-- m --><a class="postlink" href="http://itunes.apple.com/us/app/r-mix-tab/id475263873">http://itunes.apple.com/us/app/r-mix-tab/id475263873</a><!-- m -->
 
Da para arriscar comprar apenas para teste...
Pena que não tenho nenhum equipamento da apple =/
 
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