Olá gente,
voltei a pouco da feira. Cheguei mais cedo tanto pelo Marcelão ter compromisso quanto pelas minhas pernas estarem doendo demais. Imagine carregar uma tonelada (literalmente) de prospectos, revistas, etc.
Bem, C.Borges.
O estande hoje estava lindo, todo arrumado, mas muitos dos equipamentos estavam todos com placa de "Vendido". Segundo o Daniel, durante a arrumação alguns clientes já deixaram tudo comprado!
As TurboSound e RCF já foram (vão ficar até domingo, para demonstração, mas ao final o dono vai lá buscar), os periféricos da BBE também. Eq de 31 faixas, eq de 15 faixas, dois gerenciadores de caixas (tipo Behringer DCX), compressor.
Hoje, com o estande mais arrumado, deu para ver alguns equipamentos da SoundBarrier. <!-- m --><a class="postlink" href="http://www.soundbarrier.com/site/home.aspx">http://www.soundbarrier.com/site/home.aspx</a><!-- m -->
Havia microfones, mics sem fio e um monitor In Ear. Os mics não me empolgaram (segundo o Daniel, são os modelos mais baratos, há melhores), mas o monitor In Ear pareceu ser muito interessante, exceto pelo preço: R$ 1.400,00.
O monitor é esse aqui:
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.soundbarrier.com/professional-audio-microphones-wireless-systems-store/-product.aspx?id=255">http://www.soundbarrier.com/professiona ... spx?id=255</a><!-- m -->
Bem, ainda tem guitarras, baixos, pedais e outras coisas para vender. Quem for na feira, dê uma passada lá.
Ah, quanto RCF x TurboSound, o Edvaldo saiu-se com essa: tem gente que gosta mais de uma, tem gente que gosta mais de outra. Não havia como comparar a Turbosound com as RCF TT8 lá, pois é 15" x 8", seria injusto. Mas que a TurboSound fala lindo, isso fala!
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Perguntaram sobre a RS Audio. Eu as ouvi, mas não achei nada de mais. Elas não são projeto do Cysne. As que são projeto do Cysne são as da J & C, no estande da 18 Sound. Sabem quem fez o alinhamento? O Waltão (Walter Ullmann).
Quanto as RS Audio, achei-as interessante, mas senti falta de um limiter. O rapaz até me disse que "se clipar por muito tempo, um sensor desliga a caixa", mas isso para mim não é limiter (eu diria que é proteção térmica).
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Quanto a bateria da RMV, tenho que confessar que é uma solução, mas não a única. Estandes da Roland e da Yamaha também trouxeram baterias eletrônicas. A diferença da RMV é que ela é uma acústica que, com a pele correta, não tem som, ideia bem interessante, mas não pioneira.
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Por toda a feira está na moda se falar em amplificadores Classe-D. Praticamente todas as caixas ativas importadas usam amplificação classe D, FZ Audio usa, RS-Audio usa, produtos da Staner, Hotsound, etc.
Só que tem gente falando "classe D" como digital. Eu não entendo "digital" como um termo correto, pois "digital" seria o sinal, que viria da mesa digital, entraria no amp digitalmente e só no final seria convertido para analógico (não existe falantes digitais).
Pois quem me tirou a dúvida foi o próprio Ruy Monteiro, lenda do áudio, junto com o Waltão. Classe D refere-se a um tipo de amplificador que recebe da fonte um sinal em formato PWM. Não importa se a fonte é toroidal, auto-trafo ou chaveada (mas sim, o mais comum são as fontes chaveadas), mas sim a forma de alimentação da placa de amplificação.
Como a forma de onda PWM imita um sinal digital, o mercado tem chamado esse tipo de amplificação de digital. Ele disse não haver motivos para ir contra isso, é a terminologia que o mercado adotou.
O Ruy Monteiro, para quem não conhece, é um homem calmo, tranquilo, de fala mansa e devagar. Uma paciência enorme. Ficamos (eu e Marcelo) encantados de conhecer essa lenda do áudio.
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O Fernando é um pouco doido mesmo, mas e o pessoal que não pode vir para a Expomusic? Eles merecem sim um esforço nosso para terem no SomAoVivo o canal de informações mais rápido da Expomusic 2010! Ah sim, sem RedBull. Nunca tomei esse negócio.
Um abraço,
Fernando