Ok galera, vamos por partes...
Eliabe, como meu bumbo é de 20" percebo que ele não fala tão grave quanto ao baixo, quando usamos a outra bateria (bumbo de 22") que temos na igreja, eu faço o inverso, bumbo mais grave que o baixo... não curto muito trabalhar com SUB no aux, até porque o processador que uso é da mesma marca dos amp's e do line, todos os cortes são bem ajustados, só entra no sub tudo aquilo é colocado abaixo do corte estabelecido, meu low cut para as vozes também ficam em 120Hz.
Rômulo
geralmente uso o ganho nessas frequências, o low cut fica logo abaixo de ganho, exemplo: se baixo está com ganho em 63Hz o low cut fica em 60 ou 61Hz, se o bumbo está com ganho em 80Hz, o low cut fica em 75 ou 78Hz.
Se conseguir colocar o teclado em estéreo vai te ajudar muito, você vai perceber muito essa diferença nas gravações, no meu caso eu "linko" os canais, se aumentar um aumenta o outro.
Em relação às vozes foi aquilo que te disse, você pode até abrir o PAN, mas o legal é sempre deixar o mais perto possível do centro, se as vozes ficarem muito abertas dependendo da largura da tua igreja as vozes que estão mais para o L podem não sair ou saírem baixas demais no lado R do PA, quanto ao volume do back's isso é padrão, até porque se você deixar o volume igual ao lead vai acabar virando um coro, aqui na igreja quem "manda" na mix sou eu, afinal quem é que opera a mesa?? Essa guerra de volumes é bem comum, acho que você devia conversar com o pessoal e explicar a função de cada um. Quanto a guitarra são vários os fatores, começa com o captador da guitarra, depois para os pedais/pedaleiras e a equalização do amp, se som que estiver saindo do alto-falante não for bom a equalização não vai fazer milagres, quanto a microfonação quanto mais no centro do falante mais grave fica, experimenta a técnica de off-axis, que é deixar o microfone fora de eixo, se tiver dúvida é só buscar no Google.
No meu caso estou utilizando a volta (return) do efeito, esse é método mais comum, trabalhei com vários técnicos de bandas e a maioria trabalha assim, eu acho mais prático porque posso ver o efeito como parte da mixagem, se você treinar acaba conseguindo pegar os tempos de entrada e saída dos efx. Dá uma olhada nesse vídeo do meu amigo Renato Carneiro,
<!-- m --><a class="postlink" href="https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=dR3M1nsp0Xc">https://www.youtube.com/watch?feature=p ... R3M1nsp0Xc</a><!-- m -->
dá pra ter uma noção legal do uso do delay na camada da mix, dá pra ter uma noção legal também da mixagem dos back's...
Atila, não tem como você endereçar os PAN's no módulo da bateria?
pTjz disse:Eu sou mais radical no HPF hahahahahaha!
E trabalho invertido ao que você trabalha.
Deixo a parte mais baixa para o bumbo e o baixo menos pesado, acho a definição melhor desta forma na minha realidade.
O HPF do meu baixo vai em quase 95Hz enquanto o bumbo vem em 60Hz.
Mas como meu PA tem um HPF de 120Hz (somente grave para vóz) e como meu SUB não trabalha linkado com o PA (mando para ele somente teclado, baixo e bumbo/surdo através de um AUX-POST) consigo trabalhar bem este peso sem perder a definição.
Mesmo assim em certas horas dependendo da nota do baixo eles se confundem um pouco.
Mas tarde vou tentar postar alguma demonstração.
Eliabe, como meu bumbo é de 20" percebo que ele não fala tão grave quanto ao baixo, quando usamos a outra bateria (bumbo de 22") que temos na igreja, eu faço o inverso, bumbo mais grave que o baixo... não curto muito trabalhar com SUB no aux, até porque o processador que uso é da mesma marca dos amp's e do line, todos os cortes são bem ajustados, só entra no sub tudo aquilo é colocado abaixo do corte estabelecido, meu low cut para as vozes também ficam em 120Hz.
medrmf disse:Entendi. Estava pensando em fazer isso mas com cortes ou talvez a mistura dos dois, reforçando em uma frequência e cortando na outra correspondente ao reforço do outro instrumento, mas talvez isso fique radical demais. Ou será que com reforços menores aliados ao corte eu tenha bons resultados também?
Quanto ao teclado, quando terminou o culto, foi o que falei para o pessoal. Agora que tenho canais e DIs de sobra, por que não fazer? Vou fazer o link de dois canais e vou fazer isso. Minha preocupação é quando outros forem operar, ficarem meio perdidos.
Quanto aos vocais, concordo. Mas ouvindo direitinho, você percebe claramente, principalmente os finais de frases as inconstâncias: um prolonga mais que o outro, as vezes um para de cantar e deixa um buraco na voz, as vezes os finais de frase, onde claramente deveriam cantar junto alguém faz um fraseado diferente, e assim vai. Quanto a deixar os Backs mais atrás, é um "problema" pra mim, toda semana eu ouço um dizer que não estava ouvindo a voz do vocal, que o dirigente estava muito alto e por aí vai. Todo mundo quer APARECER. Mas de qualquer forma é um ponto que também precisa ser trabalhado. Mas nesse caso o PAN exagerado até ajuda, porque embora o back esteja quase no mesmo nível do LEAD, ele está fora do centro.
Na verdade nunca tinha me preocupado com essas coisas até agora, pois não tinha os recursos nem a possibilidade de gravar com alguma qualidade razoável e portanto não percebia alguns pormenores que só se evidenciam em uma audição mais criteriosa.
Outra coisa que depois que vou ter que estudar é a timbragem da guitarra que não está me agradando muito. Vou ter que estudar uma melhor microfonação do cubo.
Abraços
Rômulo
geralmente uso o ganho nessas frequências, o low cut fica logo abaixo de ganho, exemplo: se baixo está com ganho em 63Hz o low cut fica em 60 ou 61Hz, se o bumbo está com ganho em 80Hz, o low cut fica em 75 ou 78Hz.
Se conseguir colocar o teclado em estéreo vai te ajudar muito, você vai perceber muito essa diferença nas gravações, no meu caso eu "linko" os canais, se aumentar um aumenta o outro.
Em relação às vozes foi aquilo que te disse, você pode até abrir o PAN, mas o legal é sempre deixar o mais perto possível do centro, se as vozes ficarem muito abertas dependendo da largura da tua igreja as vozes que estão mais para o L podem não sair ou saírem baixas demais no lado R do PA, quanto ao volume do back's isso é padrão, até porque se você deixar o volume igual ao lead vai acabar virando um coro, aqui na igreja quem "manda" na mix sou eu, afinal quem é que opera a mesa?? Essa guerra de volumes é bem comum, acho que você devia conversar com o pessoal e explicar a função de cada um. Quanto a guitarra são vários os fatores, começa com o captador da guitarra, depois para os pedais/pedaleiras e a equalização do amp, se som que estiver saindo do alto-falante não for bom a equalização não vai fazer milagres, quanto a microfonação quanto mais no centro do falante mais grave fica, experimenta a técnica de off-axis, que é deixar o microfone fora de eixo, se tiver dúvida é só buscar no Google.
medrmf disse:O fader que você opera é o retorno do delay ou saída do aux para o delay? Parece que é o retorno. Dessa forma você mantém o fluxo de sinal constante na entrada do delay?
Abraços
No meu caso estou utilizando a volta (return) do efeito, esse é método mais comum, trabalhei com vários técnicos de bandas e a maioria trabalha assim, eu acho mais prático porque posso ver o efeito como parte da mixagem, se você treinar acaba conseguindo pegar os tempos de entrada e saída dos efx. Dá uma olhada nesse vídeo do meu amigo Renato Carneiro,
<!-- m --><a class="postlink" href="https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=dR3M1nsp0Xc">https://www.youtube.com/watch?feature=p ... R3M1nsp0Xc</a><!-- m -->
dá pra ter uma noção legal do uso do delay na camada da mix, dá pra ter uma noção legal também da mixagem dos back's...
atilacteixeira disse:E nem teria como... A bateria tem 4 outputs.Emerson Silva disse:Atilacteixeira, muito boa! Só senti falta de pan nos tons.
Parabéns!!
1: Bumbo
2: Caixa
3: HH
4: Tons e Pratos
Então pra botar panorama aí é meio inviável..
Atila, não tem como você endereçar os PAN's no módulo da bateria?