Na hora da mensagem...

MarceloCavic

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De frente a igreja que congrego foi aberta uma outra igreja de outra denominação, o pessoal é bem bacana, se preocuparam em alternar os dias de culto e tudo mais.

Porém no início os dias de culto eram quase os mesmos, o domingo por exemplo, o nosso começa às 18h30min e o da igreja de frente começava as 19h30min, sendo assim quando o nosso culto estava na pregação eles ainda estavam cantando os louvores.

Um fato curioso é que eles não têm instrumentos de cordas, então eles usam uns instrumentos de percurssão tipo: Surdo, Bumbo, Chocalho, Reco-reco e mais alguma coisa. E todos os louvores são acompanhados por estes instrumentos, até os da Harpa, Não preciso nem falar qual é rítimo preferido do pessoal lá né, só tá faltando o cavaquinho e a cuíca, rsrs.

Devo destacar que não tenho absolutamente nada contra...

Mas num belo domingo na hora da mensagem comecei a ouvir, Bum bá, Bum bá, Bum e por aí vai. Me desloquei até a porta para deixá-la somente entre aberta pois o som estava chegando lá no altar, atrapalhando a mensagem. Quando cheguei a porta encontro um homem que vai sempre lá na igreja levar a família, mas não entra, fica sempre lá fora. E ele estava sambando um tipo de gafieira no meio da rua. Na hora tive que rir, porque só posso pensar que lhe falta um parafuso.

Chamei o diácono e mostrei a ele o tal sujeito, muito engraçado. Depois falei que iria encostar um pouco a porta e pra minha surpresa, como se não bastasse o dançarino desparafusado no meio da rua o diácono me solta essa...

Não irmão, não fecha não que o samba pede passagem!!!

Voltei pro meu lugar... E deixei quieto...


Tem hora que a gente não sabe se ri ou se chora...


Abç,


Marcelo
 
É... se tivesse sido o dançarino a falar, dava para entender. Por outro lado, o diácono falar um negócio desses???!!!

De frente a igreja que congrego foi aberta uma outra igreja de outra denominação

É um caso até interessante para discutirmos. Há uma igreja da minha denominação construída a muitos anos em um lugar. A acústica era sofrível (como quase sempre), mas dava para levar.

Mas uns 5 anos atrás, abriu uma nova igreja, exatamente de frente. Brincou-se falando em concorrência, etc e tal. Mas eu tive a oportunidade de ver que esta nova igreja teve o cuidado de fazer algum tipo de tratamento acústico. Talvez eles nem tenham pensado nisto, mas o fato de existir cortinas pesadas e carpete grosso ajudou muito neste ponto.

Mas, porta de uma aberta, porta de outra aberta... janela de uma de frente para a janela da outra, o resultado é que os sons se "misturavam" facilmente, e evidente que uma atrapalhava o culto da outra.

Uma coisa interessante é que, na igreja nova, havia incômodo somente para quem sentava próximo da porta (os obreiros à porta me falaram isso), o que já imaginava pela existência de muito material absorvente. Já na igreja da minha denominação, o incômodo era bem maior, visto a inexistência de superfícies absorvedoras. O resultado era a necessidade de aumentar, aumentar e aumentar o volume lá. E às vezes, a outra também aumentava, para compensar.

Até que, ninguém aguentando mais, alguém da minha denominação teve a grande idéia: que tal fechar tudo e colocar ar-condicionado? Uau, que chique, a igreja da frente (a "concorrência") só tinha ventilador, então todos pensaram que seria uma grande idéia.

Ar-condicionado implementado, janelas fechadas, porta de vidro agora na frente, podemos dizer que houve dois resultados absolutamente distintos: o som da igreja nova melhorou consideravelmente, tanto que foram lá agradecer, elogiar. Já o som da igreja de minha denominação, que já tinha acústica ruim, ficou então péssimo, mas muito ruim mesmo, de ninguém conseguir fazer uma boa sonorização lá dentro.

Resultado: gastou-se com ar-condicionado, mas se resolveu um problema e criou-se outro. Se tivessem tido um pouco de preocupação com a acústica, talvez tivessem conseguido uma solução melhor, mais barata, e que permitisse às duas denominações o convívio perfeito.

Um abraço,

Fernando
 
auhsuahsuhasuhaushaehu

comigo também acontecem umas situações parecidas,
bem em frente a minha igreja tem uma praça que foi recentemente reformada, na frente da praça tem uma área bem grande que depoisda reforma serve de espaço para shows e afins isso tudo a uns 15 metros do portão da minha igreja e a uns 30 metros do altar (o altar fica na frente da igreja e a entrada é por tras)

Ai estamos sempre tendo problemas, quando tem algum evento na praça i jeito é fechar todas as janelas e ligar todos os ventiladores se tiver calor, se não tiver já era

Também temos que dar urgentemente um microfone de mão para o pregador que normalmente usa o de lapela e por ai vai

abraço
Rodrigo
 
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