Reformas e melhorias

Calebe,

Eu até já pensei em uma unica caixa, mas pela cobertura horizontal que essa nossa caixa tem nós teriamos outro problema, pq 40º é muito pouco para fazer a igreja toda, talves o ideal fosse uma caixa com bortura horizontal maior, penso que vc poderia fazer os calculos para ver qual a dispersão necessária para cobrir da melhor maneiro o templo de vcs.
Não sei se já leuo artigo do professor Homero Sette sobre a sonorização de um igreja evangelica com um cluster em fly. É muito interessante, ele mostra uns calculos lá de arrepiar os cabelos, mas dá para se ter uma boa noção dos parâmetros levados em conta na hora de escolher a corneta.

* Projeto de Cluster Central para Igreja Evangélica (revisão 18.04.2005):
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.selenium.com.br/site2004/downloads/trabalhos/aes_cluster_2005_revisado2.pdf">http://www.selenium.com.br/site2004/dow ... isado2.pdf</a><!-- m -->

* Avaliação do Projeto de Cluster Central
<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.selenium.com.br/site2004/downloads/t..._cluster_2005.pdf">http://www.selenium.com.br/site2004/dow ... r_2005.pdf</a><!-- m -->

O pior é que meu projeto tá bem loge disso aí... infelismente eu não tenho como evitar a reflexão nas paredes sem sacrificar o som na frente, a não ser que empilhe as caixas na vertical, só que daí terei o cluster muito baixo, atrapalhando que as pessoas de cima do mezanino vejam a tela de projeção do projetor (que fica na parede do fundo). Mas é algo a se pensar tbem...

Fernando, qto ao divisor da caixa fui eu mesmo quem fia, baseado num artigo aqui do forum sobre caixa diferêntes, onde é sugerido um material sobre divisor de freq com atenuação, nada impede que o faça novamente com o novo drive. Sobre o D-210Ti acho que daria para tentar sim. Tbém existe um tweeter da Selenium com dispersão de 60x40, mas nunca mais o ví, nem sei se ainda é fabricado, de repente isso me resolveria a quetão, se alguem souber mais sobre ele...
Sobre as caixas no mezanino é uma necessidade sim, só que com a disposição que as caixas do PA estão hoje temos problemas sobre o mezanino tbém (o pior que é de lá que mixamos), vejo que as 2 duas coisas serão impressindíveis. Se vc poder nos sugerir alguma caixa para esse fim, que seja barata e possamos tocar com um canal de uma DBS 720 que temos lá seria legal. Observe que lá embaixo temos poucas pessoas, visto que de um lado tem a porta de entrada (uns 2 mts) e do outro a escada para o mezanino e uma salinha (uns 5 metros - escada=sala), o que sobra é para as pessoas sentarem, ou seja, uma fileira de bancos na frente da salinha e umas 3 do outro lado.

Abç,

André Teixeira
 
A Paz

Quando vc fizer o novo divisor, terá que ver se WF irá bem até 2 KHz, pois o driver D210 por ser garganta de 1", não suporta cortes abaixo (sob pena de ter q trocar reparos.). Tambem quando for fazer o divisor não leve p/imped. de 8 Ohms, pois se vc olhar na curva de impedância da Selenium ele informa que é 16 Ohms em 2 KHz. Inclusive esta informação é passada pelo Dr. Homero Sette.
Espero ter ajudado.

Heriberto
 
André,

tem umas caixas pequenas, para reforço, aqui neste tópico:

<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.somaovivo.mus.br/forum/viewtopic.php?t=982">http://www.somaovivo.mus.br/forum/viewtopic.php?t=982</a><!-- m -->

Um abraço,

Fernando
 
A paz irmãos,

Estive dando uma pesquisada em drive de titanium para mudar as nossas caixas do PA (para poder ter cobertura suficiente no Fly, conforme o desenho) e ví esse Oversound:

<!-- m --><a class="postlink" href="http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-71139726-_JM">http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-71139726-_JM</a><!-- m -->

Alguém conheçe?
O Vendedor disse que, caso precise ele tem reparos desse drive ao custo de R$ 39,00.
Será que vai funcionar bem na minha caixa com falante Novik WNX-12.
Só para terem uma ideia, hoje temos um D250 com um st304 onde o drive está com atenuação de 11db e o Tweeter com 9db. Para tocar as 2 caixas usamos um canal de uma potencia Hayonik 12500 (500W/canal em 4ohms)...
O que acham?

Abç,

André Teixeira
 
Já ouvi, ele é bem legalzinho. Mas atente para a frequência de corte:

Frequência mínima de corte: 1,5 kHz (12 dB/8º)

É corte de 12dB, o que não é feito com simples capacitor (divisor de 1a. ordem, 6dB/oitava), mas sim capacitor e indutor. Divisor de 2a. ordem

Eu usaria um divisor Nenis na faixa de 1,5KHz a 2KHz. Acho que o D302Ti tem corte em 1,9KHz.

Um abraço,

Fernando
 
Fernando,

Outra possibilidade que temos lá é a seguinte:
- Hoje nós ligamos essas caixas num canal da HK 12500 e o sinal para a potencia vem de um Crossfour na config de 2 vias (uma para um canal da potencia mandando para os subs e outra para o canal dessas caixas). Temos tbém um canal de uma DBS 720 sobrando lá. Daí pensei em mudar a config do xover para 3 vias, mandando as altas para esse drive amplificados pela DBS 720, os dois drives em um único canal.
Penso que assim poderia utilizar melhor o drive, fazendo o corte o mais baixo possivel, já que o Crossfour (segundo o fabricante - Staner) usa filtros Linkwitz-Riley: 24 dB/Oitava.
O que acha? Quais os prós e contras dessa config?

Abç,

André Teixeira
 
André...

se você já tem a faca (o crossver) e o queijo (canal livre no amp), não custa nada tentar.

Vai dar um pouco de trabalho, vai ter que passar mais fios, etc e tal. Mas fora esse trabalho "braçal", a idéia é boa.

Manda ver e... avisa para a gente como ficou.

Quanto aos cortes, teste alguns entre 1,5K e 2KHz. Seus ouvidos lhe dirão qual corte adotar.

Um abraço,

Fernando
 
Fernando,

Vc tem razão, não custaria nada tentar, só me faltam os drives de titânium... inclusive os fios eu tenho de sobra pq tem bastante fio PP sobrando lá na igreja.
Amanhã (sábado) teremos uma "Festa Rural", é uma estratégia para levantar fundos para essas "reformas e melhorias". Na verdade eu tenho consciência de que o que vamos levantar com essa festa vai dar apenas para mecher no palco e, se o Senhor permitir tbém nos sobra uns R$ 2xx,xx para comprarmos esses drives. Daí vem a batalha para içar as caixas. Não sei exatamente como vamos fazer esse suporte, já que elas não são feitas para fly, por isso temos que pensar em algo que dê sustentação à caixa por inteiro (já que a estrutura dela não é reforçada). Tenho procurado imagens sobre isso na web, mas até agora nada de sugestivo. Pensei em usar umas correias que tem aqui na empresa (cinta para amarrar carga nos caminhões), elas são vendidas com especificação de suportar toneladas e são de lona, pensei em envolver as caixas com 2 correias dessas (2 para dar equilibrio, uma na frente outra atrás) e fixá-las na viga do telhado. Ainda não sei exatamente como vai ficar isso, mas vamos ter que "quebrar a cabeça" buscando uma solução.
Ainda não posso me esqueçer das caixas de reforço e o pior é que se usarmos o canal da potência que está sobrando vamos ter que comprar caixinhas ativas para essa função, o que demanda mais gastos.
O duro e aguentar a espera!!!

Ah, eu estava conversando com um vendedor de uma loja sobre esse projeto e ele disse que pela largura da nossa igreja seria mais interessante usar as caixas em fly, mas separadas e frontais. Ele tbém disse que não vai haver cancelamentos e sim somas... :? Será?
 
Se você usar as caixas juntas, elas soarão como uma fonte única.

Se você usar as caixas separadas (como aliás já faz), quando as ondas sonoras se encontrarem, haverá cancelamentos e reforços, dependendo da angulação de fase entre elas. Isso dá origem ao chamado CombFilter.

pa_estereo.gif


graf_combfilter_pa.gif


Aliás, palavras do mestre Edu Silva sobre CombFilter e posicionamento de caixas (ele cita os desenhos acima no texto também):

"1) Um único cluster (agrupamento) central de caixas, suspenso acima do palco, como fonte sonora única.

2) A disposição comum de caixas, uma torre de cada lado do palco, porém, reproduzindo uma mixagem monofônica.

No caso 1, a maior vantagem é que assim temos um maior controle sobre a diretividade (e por consequência, a cobertura) do sistema de caixas. Tambem por estarem próximos, os falantes e drivers de diversas faixas de frequencia mesclam seu sinal de maneira mais harmoniosa, menos propícia ao efeito "comb filter".

Em outras palavras, o agrupamento central de caixas funciona (em tese) como um unico alto-falante, o que torna o sistema mais previsível e facil de se trabalhar.

Quando temos duas torres de som, uma de cada lado do palco, existe sempre uma interferência entre o sinal irradiado por elas, mais facilmente notada pelo publico localizado a distâncias desiguais das torres.

No desenho ao lado podemos ver o que acontece quando temos duas colunas de PA reproduzindo o mesmo sinal.

Os ouvintes que não estão numa linha central imaginária entre as duas, receberão o sinal em momentos diferentes, com um pequeno atraso entre o sinal de uma coluna e da outra.

Essa diferença de tempos causa irregularidades na resposta em frequência percebida, e o resultado é parecido com o gráfico abaixo (efeito comb filter).

Frequentemente, porem, não podemos dispor de um cluster central em nosso sistema, dai termos de fazer compromissos, às custas da qualidade do áudio. Nesse caso, acabamos usando um sistema comum, com torres de cada lado do palco, mas de preferência reproduzindo o audio em mono (caso 2). Não resolve os problemas acima, porem me parece mais sensato.

Certos operadores costumam mixar o PA como se estivesse num estudio, distribuindo os instrumentos entre as torres esquerda e direita, da maneira "usual": as peças da bateria vão de um lado a outro do PA, notas graves do piano na esquerda e agudas na direita, metade da percussão na esquerda e metade na direita, e por aí vai.

Muito bonito para quem está no centro da platéia (onde fica a house mix), mas o publico mais proximo ao palco percebe uma imagem estereo totalmente irreal. Simplesmente, o que se ouve não "casa" com o que se vê. Sem falar no "vazamento" do som do palco, ou seja, eles ouvem não apenas o PA, mas o retorno e amplificadores de instrumentos também.

Pior ainda para quem está mais próximo de uma torre que de outra: os instrumentos que estão posicionados no outro lado quase não são ouvidos, e o equilíbrio da mixagem vai por agua abaixo...

Uma mixagem em mono põe fim a essa questão (embora ainda reste o problema da interferência entre as duas torres). Em certos casos, podemos adotar uma solução intermediária: quase tudo em mono (endreçado aos canais L e R), porem os efeitos de ambiência (reverb, chorus, etc) podem ser entregues em estereo, assim como o over da bateria, corais numerosos, alguns teclados e efeitos especiais as vezes presentes em musica pop.

(...)

A via de subgraves deve ser sempre em mono, em qualquer dos casos acima. O posicionamnto deles já mereceria outro e-mail só para introduzir o assunto, mas para não deixar algo pela metade, tomem algumas dicas:

* Os subs devem ser postos em pilha vertical unica, para reduzir a cobertura vertical, mantendo a horizontal.

* Se for preciso separar os subs em duas torres, devem estar bem afastadas uma da outra (pelo menos 4 vezes o comprimento de onda da freq mais baixa reproduzida, se possivel).

(...)

* Não é necessário que fiquem exatamente sob as demais caixas (a respeito do alinhamento de fase, que discutimos aqui há poucos dias), principalmente em PA suspenso (fly). Na verdade, eles devem ficar sempre no chão, assim o efeito de acoplamento contribui para o reforço das frequencias mais baixas.

abraços,
Edu Silva"

disponível em

<!-- m --><a class="postlink" href="http://paginas.terra.com.br/educacao/audiolist/faq/faq_pa_teoria_2.htm">http://paginas.terra.com.br/educacao/au ... oria_2.htm</a><!-- m -->

Sobre o assunto, só tenho a acrescentar uma coisa...

Todo mundo usa caixas nas laterais (uma de cada lado) e isso funciona, sem problemas. O problema do comb filter em geral é pouco. Mas se puder usar um cluster central, funciona melhor ainda, sem combfilter nenhum (na verdade, sempre tem algum por causa da reverberação das paredes).

O problema, no cluster, é que você precisa ter mais cuidado com os ângulos de cobertura.

Aliás, André, estava pensando no seu problema... você tem feito o cálculo com as 2 caixas que tem disponível. Você não teria uma terceira caixa igual? Pois se tiver, você pode montar o cluster com 3 caixas, e vai ter a cobertura de ângulo que você precisa.

Quanto a forma de pendurar, faça uma gaiola de ferro para as caixas e prenda a gaiola na viga. Outra solução é atravessar a caixa de fora a fora por uma barra de ferro, e prender as pontas no teto.

Não economize na hora de pendurar as caixas: gaste um bom dinheiro e chame um engenheiro para projetar/validar (eng. civil ou mecânico). É questão de segurança, e você não vai querer essa caixa caindo na cabeça de alguém.

Um abraço,

Fernando
 
Fernando,

Eu já havia lido esse artigo onde o Edu cita essas coisas, o problema é que os caras falam e chamam outros vendedores para "assinar embaixo" que a gente prefere ficar quieto para ser mais diplomático... sem contar que ele está nos emprestando um PA para a festa de amanhã...
Sobre a 3ª caixa que vc disse eu não tenho, nem igual e nem diferente, mas andei pensando sobre isso e pergunto. Se colocasse mais uma caixa alí, no meio teria que abrir mais as outras 2, com isso não teria muito som jogado para as paredes (observe o desenho - planta baixa)?

Outra coisa, para as caixas de reforço (sob o mesanino) eu estava pensando que não precisa ser muito potente. O que acha? Será que pode ser menos de 100w? Seria bom fazer cortes de graves para ela acima da freq do PA principal (acredito aqui dependeria das especificações das caixas utilizadas)? Será que precisa de correcção de tempo? Se sim, alguém poderia me indicar um equipamento barato que sirva para esse fim?

Abç,

André Teixeira
 
Boa tarde André,

Acompanhando o que vc escreveu vi q leste o artigo do prof Homero sobre cluster central, no próprio artigo tem uma forma de como vc prender as caixas com uma armadura pra mesma e um suporte que fica preso ao teto ou viga....dá uma olhada mais detalhada e acredito que vc fará adaptações para o teu caso.

A PAZ


Heriberto
 
André,

Outra coisa, para as caixas de reforço (sob o mesanino) eu estava pensando que não precisa ser muito potente. O que acha? Será que pode ser menos de 100w? Seria bom fazer cortes de graves para ela acima da freq do PA principal (acredito aqui dependeria das especificações das caixas utilizadas)? Será que precisa de correcção de tempo? Se sim, alguém poderia me indicar um equipamento barato que sirva para esse fim?

1) Não precisa de muita potência não. 50 a 100W, no máximo.

2) Eu faria o seguinte com um equalizador: faria um roll-off (um decaimento, uma curva descendente) a partir dos 300Hz, cortando tudo abaixo de 100Hz. Mas não custa fazer uns testes.

3) Sim, precisa da correção de tempo. Não é que seja algo obrigatório, mas ajudaria muito. Um equipamento muito bom para isso é o Behringer Ultracurve 2496. Um Equalizador multi-função, inclusive delay.

Um abraço,

Fernando
 
A paz irmãos...

Eu sei que faz um bom tempo que abri este tópico pedindo ajuda parfazer umas melhorias lá na ig, mas, como vcs sabem essas coisa dependem diretamente da gente, se bobear até para colocar grana às vezes tem que sair do nosso bolso.
Pois bem, das melhoras que eu quero executar lá e vcs já falaram um pouco até me dando dicas em relação ao PA e tudo só conseguimos fazer a reforma do palco. Vejam só como ficou:

Igreja.jpg


Agora estou na batalha para conseguir melhora a acustica e as caixas (retornos e PA). Para o PA, como eu não vou poder comprar caixas nova estamos garimpando projetos até ver se consigo algum adequado para nossos falantes, mas minha maior preocupação até agora é com a dispersão das cornetas para dar boa cobertura (não tenho como fazer 2 clusters, então terei que conseguir um que cubra a ig toda, até o mezanino). Daí pensei num arranjo parecido com a foto abaixo (peguei na WEB) onde colocadas as caixas deitadas o angulo de cobertura da corneta, no sentido vertical aumenta.

O que vcs acham:

Capela1.jpg


Capela2.jpg


Abraço...

André Teixeira
 
Iguais as Mackie da minha igreja essas ultimas fotos, só que pintei de branco...

Qual é o falante que tá na sua caixa atual?
 
Meu cunhado e eu. Procuramos numa loja de tintas um tinta especial, eles recomendaram uma que já vem com primer, então é só aplicar direto, plástico ou madeira, ela dá um acabamento bom. Fomos isolando com fita nos mínimos detalhes, borda do woofer, boca da corneta, logotipo da tela de proteção e por ae vai, fomos cortando os excessos com uma lamina tipo bisturi, uma verdadeira cirurgia, só não deu tempo de tirar fotos pois foi muito corrido, eles queriam as caixas instaladas logo pois iria ter o primeiro culto. Deu um trabalhinho, mas ficou bom.
 
Perfeito! Quem inverteu as caixas sabia o que estava fazendo. A dispersão não é mais na largura, mas no sentido do comprimento.

Um abraço,

Fernando
 
Back
Topo