Sabemos usar Sub Woofer?

Spurgeon

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Gente,

Sei que tem operador das mais diversas igrejas aqui, daqueles que fazem uso de sub woofers, como vcs fazem para nivelar esta via com as demais?

Pq estou perguntando isto? Bem, por duas vezes eu tive que corrigir distorçoes gravíssimas no nivelamento e o pior: Os caras batiam de pé junto que estava certo, mesmo ouvindo uma mixagem sem definiçao na região dos graves, algo sujo, ruim de se ouvir. Fora a agressão, era soco mesmo! O argumento era que o vendedor tinha falado que era assim mesmo que fazia.

Acho que aqui é um bom lugar para trocarmos idéia e aprender a fazer direito, não é mesmo? Falem um pouco ai tb...

Um abraço,
 
Spurgeon,

A maioria das igrejas da minha denominação é pequena, logo não há necessidade de se microfonar bateria (no caso, o bumbo). Também costumamos ligar o contrabaixo através de cubo próprio, nem na mesa ligamos. O cubo funciona como o sub.

Na única igreja da minha denominação que compraram um sub, ele está lá parado, à toa. Não que ele esteja desligado, mas sem bumbo e contrabaixo (elétrico ou acústico) ligados a ele, praticamente não há nada para falar (o corte dele é em 100Hz).

O que ninguém explicou para o cara dessa igreja é que o subwoofer é para falar frequências que poucos instrumentos emitem: bumbo, contrabaixo, violoncelo, etc. Na minha denominação, a base do louvor é teclado, guitarra, flautas, cordas e metais, e qualquer caixinha que fale a partir de 80Hz dá conta do recado.

como vcs fazem para nivelar esta via com as demais?

Acho que aqui você vai ter que usar um analisador de espectros. Um Behringer Ultracurve. "Ouvidômetro" também é bom. Um grave forte demais vai fazer o som perder inteligibilidade. Isso é fácil de notar sem equipamento nenhum. Mas o Ultracurve serve para comprovar, para quem precisa ver para crer.

Os caras batiam de pé junto que estava certo, mesmo ouvindo uma mixagem sem definiçao na região dos graves, algo sujo, ruim de se ouvir

É muito comuns jovens gostarem do pancadão que os graves proporcionam. Já pessoas mais velhas costumam não gostar tanto, pois acham que embola o som (na verdade, elas tem problemas de perda de agudos - presbiacusia, mas põem a culpa nos graves).

Se o seu pessoal exigir um grave fortíssimo, que tal um fone de ouvido Porta Pro, da Koss?. Às vezes eu uso e fico "tonto" com o "soco no ouvido" que esse fone tem (ele responde desde 14Hz!!!). Eu nunca vi um baixista que não se apaixonasse pelo Porta Pro. Eles começam desconfiando, acham que não vai dar certo, e na segunda música eles perguntam se não quer trocar o Powerclick + Porta Pro pelo cubo deles.

Um abraço,

Fernando
 
Fernando,

Aqui na minha igreja tem uma banda de Black Music, fazem um som estilo Templo Soul, Groove Soul, e etc. Nos que lidamos com mixagem sabemos, quem conduz este tipo de música é literalmente a cozinha da banda, batera e baixo tem que falar. A gama de frequência que estes instrumentos trabalham tem que ser muito bem trabalhada, os intrumentos tem que ser timbrados corretamente e o sistema tem que responder.

Sempre que posso eu faço PA para esta banda. Como eles saem muito, e não gosto muito de perder meu fim de semana (já basta ficar vendo botões durante a semana inteira! rs...) raras vezes eu vou com eles.

É como vc disse, aqui acontece tb, poucas igrejas usam sub, mas das duas últimas vezes que eu os acompanhei tinha erros enormes.

Primeiro: A igreja tinha um sistema de PA R L, bem posicionado, bem angulado e com uma boa resposta. Até ai tudo bem. E o sub? Meu caro... estava a sete metros das caixas do PA, no fundo mesmo! Sete metros na via de sub morde um comprimento de onda fácil-fácil.

Falei sobre fase com os operadores eles nem sequer tinham noção do que era fase. Nós sabemos, problemas de fase em áudio é problema. O resultado sonoro e claramente influenciado, se passarmos um RTA como vc bem disse a coisa se mostra ainda mais "braba".

O que eu fiz? Trouxe os subs para a linha do PA, expliquei para o pastor o motivo, nivelei as vias, dei uma alinhada básica no ouvido e bingo, Groove na veia! Nesta igreja, além destes problemas, a via de sub estava desnivelada, complicando a coisa.

Ah... hoje os operadores me ligaram, estarei indo lá neste fim de semana para trocar umas figurinhas sobre este lance de fase, cancelamento, somas e etc. E como isto influencia no resultado sonoro.

Segundo caso: Um PA todo Clever. Desde os subs até os monitores. Neste dia chegamos uma hora depois do previsto, o grupo de louvor da igreja já estava no altar cantando.

Cara... impressionante! Vc não entendia nada. Os gaves sujavam tudo. Fui diretamenta para a mesa, era uma Yamaha 32/14FX, nós sabemos, esta mesa possui um bom timbre. Rapidamente vc percebia que o problema era de "baixas", tudo embolado.

Dei uma olhada para ver como os instrumentos estavam sendo timbrados, nada de anormal. Educadamente pedi para o operador zerar o sub que estava na via de mono da mesa. Melhorou, mas ainda tinha alguma coisa errada.

Nesta igreja estava o contrario da outra , o sub estava na linha do PA, mas alguém apertou a chave de inversão de fase da caixa de sub. E mais, a chave de corte na mesa estava errada, estava cortando na região dos graves, resultado: Graves embolados! Não era um problema de timbrar corretamete os instrumentos, era uma questão de operação.

E mais, estava socando tudo, além do normal.

Fiz os cortes corretamente, nivelei enquanto a banda tocava, tirei algumas sobras enquanto a banda tocava tb e pronto.

Todo mundo fala que eu me apego a detalhes, mas para mim isto não é detalhes, é saber que no áudio não existe receita, mas existem conceitos.

O que eu percebi nestes dois casos: Os vendedores injetam sub, querem vender, mas não ensinam a usar. Os operadores mesmo bem intencionados mas sem treinamento ficam sem saber o que fazer. E mais, para corrigir o que o vendedor falou é uma luta. É um tal de vendedor falou que só Deus!

Fernando, na minha igreja os músicos usam o Porta Pro e um monitor da Samsom que funciona como Direct Box e Power. Vc deve conhecer, ele fornece o controle da via que chega, assim como total controle do sinal do isntrumento. Os músicos adoram. Para a bateria nos usamos uma outra via, e usamos um pequeno sub para reforçar as baixas, funciona bem.

Um abraço,
 
Spurgeon,

a diferença entre um excelente profissional e um "profissional qualquer" fica exatamente nos detalhes!

Quando alguém falar que você se apega muito nos detalhes, agradeça o elogio. Vai deixar o cara mais doido ainda.

Fase e cancelamento, alinhamento acústico, 9 entre 10 operadores não sabem sequer o que é isso. E como 9 entre 10 vendedores também não sabem o que é isso, imagine o problema que vai dar.

O pior que eu vejo é que todas as pessoas, indepentende de serem vendedores ou operadores, músicos ou cantores, lideranças ou não, é QUE TODO MUNDO TEM OUVIDO! Mas ficam escutando uma porcaria de som e acham que tá bom. Tudo embolado, ninguém consegue entender nada, e fica por aí mesmo.

Notou que tem um problema. Tente resolver. Não conseguiu resolver, chame alguém mais experiente para isso. É assim que funciona quando o carro dá defeito, é assim que deveria funcionar com sonorização.

Gostei dos subs colocados a 7 metros do PA. Quando estão desalinhados poucos centímetros já dá para perceber, imagine 7 metros.

Um abraço,

Fernando
 
caixas de sub

bom irmaos!
aqui na igreja usamos como já disse em outra opurtunidade 4 top de 2vias com 2x12"+1titanium 2" + 4 caixas de sub 18", entao aqui o PA tem torre de delay e o sub fica a 3metros do PA. mais aqui foi facil de resolver pois temos um ultra driver behringer e com isso fasemos o alinhamento de phase , as caixas todas sao bass reflex.

agora o bom é quando vç vai em umas igrejas e lá tem 2 tops 3way com 1x12"+corneta+tweeter e grave de corneta dobrada , para mudar a phase do grave é facil mais, e alinhar como fazer é só movimentando as caixas .


entao tambem como vçs já fui em muitas igrejas com esse problema mais, tem muitos pastores q nao gostao q outros mexao ,fica de caa feia. abs!
 
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