Som em Ginasio de Esporte

TEO

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Olá Pessoal, tudo bem?

Gostaria que voces me ajuda-sem em uma coisa, uma vez por ano (este ano fora 2 vezes) nossa igreja promove um evento que chamamos de IDE esse evento é realizado todo carnaval em uma pequena cidade do interior de SP, o objetivo do projeto é ter pelomenos 1 igreja evangelica em cada cidade do estado de São Paulo, outras igrejas tambem ja aderiram ao projeto e tambem estão realizando e seguindo o metodo. Bom depois se alguem quiser saber mais detalhes sobre o projeto eu posso passar, mas minha duvida aqui é o seguinte, em todos as vezes que vamos realizar o evento a liderança ja vai a cidade a varios meses antes para ver o prefeito da cidade um local para hospedar as pessoas e a realizacao do evento e em 95% das vezes o local disponibilizado pelas cidades são em ginasio de esporte, seria o local mais indicado porque cabe bastante pessoas, é um lugar fechado e etc. mas existe uma coisa muito ruim, o eco desses ginasios, todos eles, mas mesmo assim a gente realiza o evento, o som nao fica muito bom mas da pra ouvir porem é ruim ficar ouvindo varias vezes as vozes das pessoas e queria saber se voces conhecem uma forma de minimizar ao maximo esse eco? neste final de semana dias 12 e 13 nos estavamos realizando este evento, tenho os videos aqui mas ainda nao passei para o computador, depois eu posso até passar o link pra voces assistirem e ouvirem o som como ficou pra terem ideia, sei que se coloca-se uns tipos de lençois no teto iria tirar muito o eco porem eu nao tenho como toda vez fazer isso e teria que ter muito lençol para que isso funciona-se, qual seria outra opção? alguem saberia dizer? ja me falaram pra colocar as caixas o mais proximo possivel das arquibancadas para as pessoas ouvirem mais o som das caixas que da reverberação do local mas ai eu teria outro problema q seria eu nao conseguir ouvir nada porque eu nao deixo os equipamentos na arquibancada eu fica mais pra frente, dentro da quadra ja e tb nao sei se isso iria resolver muito, de qualquer jeito teria o eco.


bom sei la, ja estamos realizando o evento a 11 anos, e até agora esta indo, o projeto tem dado muito resultado em todas elas 1 igreja foi criada com a ajuda desses trabalho, apesar do eco... mas se pude-se resolver isso...
 
Olá Teo,

mas existe uma coisa muito ruim, o eco desses ginasios, todos eles, mas mesmo assim a gente realiza o evento, o som nao fica muito bom mas da pra ouvir porem é ruim ficar ouvindo varias vezes as vozes das pessoas e queria saber se voces conhecem uma forma de minimizar ao maximo esse eco?

Já vivenciei estes problemas muitas e muitas vezes... uma vez fiz som em um ginásio com uns 4 segundos de reverberação, horrível.

Bem, o grande problema são os graves, notadamente as frequências abaixo de 315Hz. São elas que reverberam forte. Logo, a solução é atenuar, atenuar, atenuar.

No equalizador, a partir de 315Hz para baixo, faça um decaimento no equalizador, de forma que lá pelos 100Hz você já esteja zerado nos graves.

Obviamente, você já notou que a sonoridade ficará prejudicada, sem "peso" (sem graves). É o sacrifício a ser feito para melhorar a inteligibilidade.

Problemas acústicos exigem soluções acústicas. O correto seria tentar abrir o máximo possível o local (derrubar paredes, etc), usar placas absorvedoras de som (não lençol, placas profissionais, grossas e caras). Quase tudo muito caro para se implementar em um local onde é feito 1 evento por ano.

Um abraço,

Fernando
 
eu utilizo o equalizador da behinger que equaliza sozinho com a ajuda do microfone de referencia que tenho tb da berhinger e engraçado q ele aumentou os graves, conforme foi ficando mais grave ele foi aumentando, até 50hz depois ele zerou de vez pois talvez o woofer nao tenha mais respondido e ele zera ok? mas eu nao cheguei a fazer isso e sem grave iria ficar meio estranho mas... mesmo assim no caso de voz, ninguem fala a essa frequencia de 300hz para baixo então nao teria muita relacao e a voz é que é o maior problema, as musicas até que vai mas quando tem alguem cantando ou falando que é complicado porque voce ouve as vozes varias vezes, tem o coral tb que nossa, é uma coisa estranha e eu uso 4 microfones de corais o mais proximo possivel deles por causa dessa reverberação ai aumenta mais ainda o tempo de reverberacao... não é facil nao...

a questão dos lençoes que falei é porque eu jogava bola em uma quadra desse tipo e o dono da quadra tem uma escola de samba e eles ensaiam lá, sei que eles colocaram uns tipos de lencoes em uma parte so do ginasio 1/3 somente e o eco sumiu, claro que existe uma pequena reverberação como em qualquer lugar teria, mas nao aquela reverberação absurda do ginasio que chega a esses 4 segundos que voce citou, derrepente esse seria um bom metodo de se usar, mas geralmente são apenas 3 dias no local, e é tudo muito corrido tem que montar tudo em 2 horas, mais 1 hora so pra testar os equipamentos e ja comecar as programações e isso iria demorar neh...

bom, é isso vamos levando como da não é?
 
Teo,

eu utilizo o equalizador da behinger que equaliza sozinho com a ajuda do microfone de referencia que tenho tb da berhinger e engraçado q ele aumentou os graves

Você tem um DEQ-2496? E usou a função AutoEq do RTA dele? Se sim, no manual dele há um alerta que medições abaixo de 100Hz não são confiáveis. Por isso que o aparelho, no seu modo AutoEq padrão, só mede de 100Hz para cima. Ou seja, mesmo sendo possível ajustar para 20Hz, o fabricante avisa que não dá para confiar nessa leitura.

sem grave iria ficar meio estranho

Fica mesmo. Mas com graves ninguém entende nada. O interessante é achar um meio termo onde não fique tão estranho nem fique tão ruim de entender.

no caso de voz, ninguem fala a essa frequencia de 300hz para baixo

Na verdade, a voz masculina do baixo chega até 100Hz, um tenor até 130Hz, uma voz feminina de contralto começa em 160Hz. Alguns raros barítonos conseguiam 80Hz.

Ainda assim, se a partir de 300Hz você for cortando devagar as frequências, verá que não afeta muito a voz, e consegue melhor inteligibilidade.

tem o coral tb que nossa, é uma coisa estranha e eu uso 4 microfones de corais o mais proximo possivel deles

Sou fanzão de mics de coral, mas nesse tipo de ambiente, eles realmente são difíceis, eu precisaria de processamento para tratar o sinal. Eu pessoalmente prefiro, neste caso, mics de mão.

não é facil nao...

Nem para os profissionais é fácil. Lembro o caso do Pedruzzi (IATEC) que, ao fazer um show de cantora conhecida em um ginásio desses, deixou só a voz da cantora no PA, e os instrumentos só nos retornos do palco. Medida desesperada para salvar o show, mas problemas acústicos, só soluções acústicas para resolver.

Quanto ao lençol, vai depender muito, muito mesmo. Talvez adiante, talvez não. Se fosse uma cortina pesada que tampasse toda a parede de fundo do ginásio, com certeza seria ótimo. Mas um lençol, desses fininhos, acho difícil dar resultado. Mas não custa tentar...

Um abraço,

Fernando
 
Na verdade, a voz masculina do baixo chega até 100Hz, um tenor até 130Hz, uma voz feminina de contralto começa em 160Hz. Alguns raros barítonos conseguiam 80Hz.

Fernando, acredito que acabou se confundindo quanto a ordem das vozes - numa sequência das mais graves para as mais agudas:

Baixo - barítono - tenor // contraltos e sopranos.

Em nosso gupo, temos 3 baixos, e todos os três atingem abaixo de 100 hz (quando acionamos o Low cut sentimos a diferença). Isso falando, cantando, devem atingir uns 75 hz [aferi no "ouvidômetro" a partir do som da respectiva frequência].

Ah, e só por curiosidade, procurem por J. D. Summer no youtube e vejam O GRAVE dele...
 
Isinho,

você está certo, me confundi, não só no barítono como nas frequências. Aqui está melhor explicado:

Tessitura.jpg


Baixos: a partir de aproximadamente 70-80Hz
Tenores: a partir de 120Hz
Contraltos: a partir de 160Hz
Sopranos: a partir de 230Hz

Mas você falou uma coisa interessante: cantando eles chegam a isso, em voz "normal", por exemplo, em uma pregação, dificilmente valores tão baixos seriam atingidos.

Um abraço,

Fernando
 
Com certeza...

Ao cantar atingimos tons bem mais graves que falando.
Agora, sempre se tem variações nessa escala, pra se ter uma idéia, nossos baixos não são tão baixos (me equivoquei, nossos baixos devem chegar a mais ou menos 90, 95 hertz), mas nossas contraltos...

Minha namorada (uma das contraltos) atinge e passa com certa facilidade dos 160 hz; acho que chega até uns 140. Mas ela é um caso a parte, é a contralto mais grave que já conheci.
Moro em Tatuí; conhecida como capital da música, e por aqui, sempre aparecem uns "tipinhos" fenomenais para canto....
 
Não sei muito de acústica não, mas poderia pensar na possibilidade de trabalhar com um número maior de caixas de menor potência, distribuindo as caixas pelo espaço e dando os ajustes de delay, de forma que se tenha várias caixas distribuídas pelo ambiente, cada uma com um SPL adequado para aquela cobertura de espaço. Assim, poderia trabalhar com volumes menores, reduzindo a energia das ondas sonoras.

Abraços,

Eduardo.
 
Eduardo,

já fiz exatamente como você falou. Funciona melhor, mas tem que se pensar no posicionamento das caixas.

Elas não devem estar penduradas no teto. Devem estar próximas as pessoas, em pedestais, jogando som direto sobre elas, evitando jogar som sobre paredes.

Mas há problemas nisso. Quem senta próximo sofre com o volume mais alto. Além disso, os graves continuam a não ser absorvidos, e vão refletir, menos (por causa do volume menor) mas vão.

Ou seja: tem que pensar em ajustar equalização e nas caixas acústicas.

Mas tenho um alerta a fazer sobre sua idéia: sem delay entre as linhas de caixa, não dá. Vai piorar a situação em relação, em vez de ajudar.

Um abraço,

Fernando
 
ae pessoal, tenho aqui o video da programacao, se quiserem dar uma olhada pra ver como ficou! a camera de video ficou do meu lado na mesa de som, então é mais ou menos o que eu estava ouvindo, eu nao sei se a filmagem vai mostrar aonde as caixas estavam mas eu acho q elas estavam a uns 7 a 10 metros de cada lado...

outra coisa q eu as vezes discuto com o pessoal quando vamos montar o palco se é melhor de cumprido ou como a gente usa de lado para a arquibancada, o pessoal prefere de lado porque ai nao precisa colocar cadeiras no meio e sim usar a propria arquibancada e ninguem precisaria ficar vendo o evento de lado, mas eu nao sei se esse jeito é melhor que de cumprido...

bom acessem aqui http://www.ibesp.org.br/aovivo.php?file=video-20080712-coraljovem_conhecido_cravos.wmv se voces clicarem em videos ao lado poderá ver outros videos desse mesmo evento...
 
Tenhu o mesmo problema !!!

O meu problema e parecido com o do TEO
e me falaram que se colocar caixa de ovos (aquelas parecidas com os isolantes usado em estudios) a acustica melhoraria e os ecos diminuirião,
gostaria de saber se isso funciona mesmo ou naum ?
 
Re: Tenhu o mesmo problema !!!

Taveira disse:
O meu problema e parecido com o do TEO
e me falaram que se colocar caixa de ovos (aquelas parecidas com os isolantes usado em estudios) a acustica melhoraria e os ecos diminuirião,
gostaria de saber se isso funciona mesmo ou naum ?

Olha eu acho que isso resolveria mesmo mas nao tem como colocar um monte de caixa de ovos em um ginasio, alem do trabalho imagina quantas caixas precisaria? ai nesse caso eu preferiria usar os tais panos, lencois esses tipos de coisa no teto do ginasio, pois ja vi o resultado e melhora muito...
 
Creio que anos que vem vou ter o mesmo problema se o nosso seminario for realizado onde foi esse ano, o pessoal que trabalhou la penou pra ajustar o som, mas nao ficou muito bom...ja to pensando numa forma de melhorar o som ou entao orar para que eles escolham um lugar melhor.
 
olha realmente em ginasio nao tem jeito, no nosso evento que temos todo ano, sempre é em ginasio e agora esta comecando a aumentar pra 2 vezes por ano, e é uma coisa doida, por mais que voce tente ajustar o som ele nunca vai ficar bom, voce pode minimizar os problemas mas sempre será ruim, a nao ser que voce faça isso de colocar algum material no teto que absorva o som, mas no nosso caso que ficamos 3 dias no local apenas e é tudo na correria nao da tempo de fazer isso e em cada lugar tem uma estrutura diferente, o ideial era alguem ir antes no local fazer este trampo, ai até daria... poh até que isso é uma boa ideia, eu vou ver se tem condicoes de alguem fazer isso, ir antes no local e colocar algum material ali... so precisaria ver qual melhor material pra isso, acho que uns lencoes meio grosso ja daria neh? eles nao devem ficar esticados devem ficar meio curvados entre as estruturas de ferro do ginasio... eu pelomenos vi desse jeito em um lugar!!
 
Acredito que somente lençóis grossos não lhe adiantem muita coisa (quase nada...).

Os isolantes acústicos que já vi, eram aplicados diretamente no teto, e eram permanentes, então não posso ajudar.
 
O problema é a escolha do lugar.

Se escolherem fazer som em um lugar ruim, não tem equipamento que resolva.

O Pedruzzi (IATEC, um dos grandes nomes do áudio brasileiro) conta a história de um show de uma artista famosa que ele operou o som.

A acústica do local do show era tão ruim, tão ruim, que para "salvar" o show ele deixou a voz dela no PA e os instrumentos só no retorno mesmo.

Quando questionado que deveria "dar uma solução para o som", justificou que a solução era uma boa marreta e derrubar várias paredes.

Mas conto esta história porque...

... porque vão escolher um ginásio de acústica péssima e vão querer que o som funcione muito bem

... porque vão colocar um monte de gente para cantar, um monte de gente para tocar,

... porque vão dizer que cortinas, lençóis, etc "é muito trabalho para um dia só" ou então "é muito caro". Isso quando não sobrar para o operador de som se pendurar lá no teto para ele mesmo instalar o material.

Então, para fazer som em um lugar desses, a melhor coisa é avisar antecipadamente que o resultado não vai ser bom, por causa da acústica do lugar. E no dia que eles quiserem um bom som, vão ter que encontrar um bom lugar.

Já fiz o mesmo evento em um ginásio de esportes e em um centro de convenções. O primeiro era só reverberação e o segundo era de acústica excelente. O primeiro teve um som problemático, e o segundo foi uma coisa incrível, excelente para todos.

Um abraço,

Fernando

Ah, se realmente não tiver outra chance, trabalhe com o mínimo de volume possível, o mínimo de vozes e o mínimo de instrumentos. Tente também investir mais nos agudos (maior inteligibilidade) e menos nos graves (que mais causam reverberação). Ou faça como o Pedruzzi: instrumentos só lá na frente, e a voz de quem precisa no PA.
 
isinho disse:
Acredito que somente lençóis grossos não lhe adiantem muita coisa (quase nada...).

Os isolantes acústicos que já vi, eram aplicados diretamente no teto, e eram permanentes, então não posso ajudar.

Cara, eu acho que ajuda sim, ele nao vai ficar igual a uma acustica de um local normal claro, mas vai reduzir significativamente o eco, eu sei porque aonde eu jogava futebol tinha isso e nem era no teto inteiro era em uma parte dele e o eco era bem menor que em outros lugares, mas ainda tinha um pouco de eco mas muito menos que o normal... mas acho q tambem depende do ginasio, tem ginasio que é enorme as laterais tb sao de metais e neste caso acho que talvez nao resolva muito mesmo, e no nosso caso aqui como cada ano é um local diferente fica meio dificil de resolver isso!!
 
bersan disse:
A acústica do local do show era tão ruim, tão ruim, que para "salvar" o show ele deixou a voz dela no PA e os instrumentos só no retorno mesmo.

Eu fiz isso no ultimo evento, e a ideia nem foi minha, eu tinha pensado nisso mas achava que iria ficar ruim porque os instrumentos iriam chegar atrasado para as pessoas, mas fiz e deu certo, falaram que o som ficou muito bom (em relacao aos outros dias que estava tudo na PA) e eu mesmo achei que ficou muito bom pois deu para entender o que as pessoas estavam cantando, e o que é mais importante neh...

realmente tem locais q nao vai ter solucao, entao o jeito é ficar com o som ruim mesmo e tentar minimizar o maximo a rerveberacao...

Agora bersan, o grave nao se propaga pelas paredes e etc? elas deveriam então refletir menos neh? o medio e o agudo sao mais direcionais eles nao iria rerveberar mais quando eles chega-se as paredes por ex. ai ela iria refletir pra outra direcao? e como no ginasio tudo reflete ele iria ficar rodando o ginasio inteiro? eu pensava assim...
 
Agora bersan, o grave nao se propaga pelas paredes e etc? elas deveriam então refletir menos neh? o medio e o agudo sao mais direcionais eles nao iria rerveberar mais quando eles chega-se as paredes por ex. ai ela iria refletir pra outra direcao? e como no ginasio tudo reflete ele iria ficar rodando o ginasio inteiro? eu pensava assim...

Os agudos tem duas características: são facilmente absorvidos. Nossas próprias roupas absorvem bem as média-altas e média-baixas. Isso aliado ao fato de que são bem direcionais (e as caixas jogam o som em direção do público) não nos deixam preocupados com os agudos.

Já os graves... dificilmente absorvidos, facilmente refletidos, se espalham por todo o ambiente, etc. Só dor de cabeça.

Fernando
 
Nós fizemos um evento este ano em um ginásio, foi o meu primeiro, durou dois dias, pra mim foi um fiasco, o som ficou muito ruim principalmente no primeiro dia. Levamos tanta coisa, tanta potência, tanta caixa, microfone de bateria, tanto 4 subs de 18" com dois falantes cada.

Resumindo no segundo dia desliguei os mics da bateria, desliguei todos os subs e tive tempo pra equalizar um pouco melhor, porém na minha opinião ainda não ficou bom os ouvintes disseram que sim. E por causa do som muita gente não foi no segundo dia..

Descobri que com as duas caixas da igreja, projeto Selenium 15PW3 eu conseguiria fazer o PA e dois retornos.

Espero que nunca mais tenha que sonorizar aquele ginásio!


Abraço,


Marcelo
 
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