Oi, Bruno.
A paz.
Seja bem vindo.
O uso preciso (ou impreciso) da terminologia técnica, em muitos casos, faz bastante diferença. Formulando sua pergunta, você fez referência a um determinado "monitor de efeitos". Se entendi bem, a sua segunda indagação também tratou da mesma questão, apenas mais detalhadamente em suas pretensões; mas neste caso, você usou a abreviação "mon out" para referir à mesma saída. E aqui, só um cuidado para não trocarmos uma coisa pela outra, pois realmente é parecido com "mono out".
Acredito que a sua citação foi em função do que (talvez) esteja escrito em sua mesa de som, isto é, "mon out". Estive olhando algumas mesas para confirmar, e as que eu vi, realmente aplicavam a terminologia "mon out" para uma saída auxiliar (mas pré fader). E não abreviavam a outra saída mono, isto é, usavam o texto "mono out". Então, nessas mesas, as duas ocorrências, "mon out" e "mono out", coexistem mas designam funções diferentes. Assim, o seu emprego dos termos, pode estar correto. Mas vale o cuidado, ok.
Sobre o emprego de uma mandada pós fader como mandada de retorno de palco para os músicos (usando fones ou não), ainda que possível, na maioria das circunstâncias, é desaconselhado. Veja.
Significa conjugar o PA e o retorno. Ou seja, suponhamos que o retorno esteja bom, mas durante o louvor, o PA precise ser corrigido por algum motivo. Pronto... o que for modificado no o PA (movimento de fader) vai também modificar o retorno. Imediatamente, olhares reprobatórios dos músicos vão imprimir constrangimento público aos seus ombros por "estragar" o retorno deles, que estava bom. E nem sempre será possível rearranjar o auxiliar (pós) de tal forma, e com a presteza necessária, a compensar o que foi feito no PA.
Muitas vezes, após o ensaio, a banda fica satisfeita com o retorno elaborado mas deixa um recado: "se ficar assim, vai ser lindo". Uma forma educada de dizer para não modificar nada. E isso ganha um peso diferente se você estiver começando na área. Isto é, como se o motivo do som sair bem naquele domingo, for justamente o fato e a atitude do operador em não tocar em nada. Um contra senso para um técnico de som.
O certo é que, nessas circunstancias, não vai dar para ficar explicando muito que a questão é um tal auxiliar pós fader que coliga o PA e o retorno e que a igreja talvez precise de outra mesa. Apenas vai parecer que o operador do som é ruim. É só um exemplo.
Por essas e por outras, procura-se evitar um auxiliar pós fader fixo, como mandada de retorno. Mais que uma questão de relacionamento, uma questão de resultados técnicos e uso racional do equipamento, o que também vai favorecer bons relacionamentos.