equalizadores digitais Behringer X alesis

Qual tipo de EQ vc prefere ou acha melhor?

  • Analógicos, pela praticidade e rapidez no acesso.

    Votes: 0 0.0%
  • Digitais, pelo RTA e outras funções

    Votes: 9 100.0%

  • Total voters
    9
Vou falar do que já vivi, usavamos anteriormente um equalizador analógico de 15 bandas da Staner, depois adquiri um DSP8024 da Behringer. O que posso dizer que ouve uma melhora sensivel no som, os graves melhoraram sensivelmente o som estava com mais presença gostei do resultado... está foi a minha experiência mesmo com um Behringela... Ahhh testei um machine também e achei o DSP melhor o machine era de 31 bandas mas não tive oportunidade de comparar com outras marcas.

Opinem ai pessoal!

Abraços
Cassiano Ricardo
 
háaa se minha igreja tivesse dinheiro para pelo menos um fqb 3102....
Estaria morrendo de rir, por enquanto me contento com EQ2030,
 
Olá gente,

sou o felicíssimo dono de um DEQ-2496, o qual considero um equipamento excelente. Eu já deveria ter escrito sobre ele há muito, mas vamos lá.

Vou começar logo pelos problemas:

- há diversos relatos de mal-contato. Pode ser tanto os cabos flats que dão mal-contato com o conector quanto a EPROM que solta do soquete. Em ambos os casos, é tirar o equipamento do rack, desmontar, apertar tudo novamente e ligar.

O meu chegou assim, vítima de transporte dos Correios, e olha que na caixa orginal. O painel não acendia. Foi só acertar o flat e resolveu. Fora isto, já viajou muito comigo, sempre dentro do rack, e não deu mais problema.

As vantagens:

Em um único aparelho, você tem:

- Equalizador gráfico de 31 bandas
- Equalizador paramétrico de até 10 bandas, "Q" ajustável
- Equalizador ajustado por dinâmica (para fazer D-Esser, por exemplo)
- Feedback Destroyer
- Delay de torres de PA (dá para fazer uma torre principal + 2 torres de delay)
- Compressor com limiter
- RTA / decibelímetro, incluindo função análise simultânea

Traduzindo: tem tanta função aí que eu nunca usei algumas! Função é que não falta, mas isto trás um problema: não é um equipamento fácil. O manual é decente, mas parte de um pressuposto: que será operador por pessoas com conhecimento de áudio. Ele realmente exige um operador que conheça muito de áudio.

Agora, se você não quer trabalhar com sistemas multivias (onde o DCX-2496 da Behringer cairia bem), É O SEU EQUALIZADOR. Muitas funções por um preço incrível.

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Qualidade sonora.

Já comparei ele com um TGE 2313 Ciclotron e um analisador Phonic PAA3. Fiz o RTA de um Anfiteatro nosso assim. (foi o teste inaugural do RTA da Phonic também). Foi da seguinte forma:

Montagem:
- MESA CMC 40 XLIS - DEQ2496 - amps Dynamic (TIP com novo nome).

Fizemos:
- introduzimos ruído rosa na mesa, na entrada de RCA mesmo
- fizemos o ajuste de equalização pelo DEQ2496, até deixar o sistema flat, com roll-off de 100Hz para baixo e queda de -6dB de 4KHz até 20KHz (aprendi isto com o Fred Júnior, do IATEC, você vai caindo -0,5dB a cada frequência acima de 4KHz).

Feito isto, comparamos o resutaldo do RTA do DEQ com o PAA-3. Idênticos, sem tirar nem por. Detalhe: mesmo com o uso do notebook e a tela de 15", a tela do DEQ é melhor, mais fácil de visualizar.

Anotamos os parâmetros usados, frequência por frequência. Colocamos o TGE da Ciclotron com os mesmos ajustes de frequência usados no DEQ, e comparamos o resultado no PAA-3. Resultado: na maioria das faixas, funcionou bem, mas com alguma coisa a acertar. Isto é até esperado, pois no Behringer, o ajuste é extremamente preciso, ele informa variação de 0,5 em 0,5dB, enquanto no Ciclotron exatidão não é bem o forte. Mas...

...entre 8KHz e 10KHz, o PAA-3 detectou ainda a existência de um pico e um vale (verdadeiro buraco)!!! Em 8KHz a onda subia muito, e em 10KHz afundava muito. Isto era característica da caixa, a região de transição do driver de médio para o supertweeter, e com o Behringer algo como -6dB e +6 deu para acertar. Já com o TGE, levamos os faders correspondentes muito além dos -6 e +6dB para ter o mesmo resultado.

Resultado: a impressão que tivemos é que os faders do TGE sofrem do mesmo mal dos potenciômetros das mesas: você tem que tochar muito para dar resultado.

De qualquer forma, o resultado ficou muito bom. E o evento seguinte foi ótimo: os médios que sobravam em excesso desapareceram, e o som ficou ótimo. As regulagens da mesa ficaram muito mais próximas ao flat (sem excessos). Até menos microfonia deu.

No teste, não notamos diferença sonora do TGE para o DEQ. O SM-58 com a voz do sujeito parecia a mesma em ambos os equalizadores. Mas como só tinha homem, talvez houvesse diferença nos agudos, não foi possível testar.

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Curiosidade sobre o Behringer DEQ2496. Há uma empresa, na Inglaterra, que o compra, troca os prés por outros melhores, coloca uma fonte mais parruda e o vende destinado para o mercado Hi-Fi por 300,00 libras (ou euros, sei lá). Vende muito!

Um abraço,

Fernando
 
Ah, outras funções legais:.

Você pode fazer o seguinte com ele:

- salvar configurações. Por exemplo, eu fiz dois casamentos na mesma igreja. Na primeira vez, fiz o RTA, tudo bonitinho, salvei com o nome da igreja. Na segunda vez, foi só chamar a memória salva e pronto! Tem 99 memórias.

Ele tem VU de sinal digital (imitando os led´s, lhe informando exatamente o valor que está entrando) ou "analógico" (imitação dos VU´s de ponteiro, dos equipamentos mais antigos). É mais "perfumaria" (coisa sem muita utilidade prática), mas um informa os valores de pico e o outro é bom para saber os valores médios. Em determinadas aplicações, ele é muito útil.

Em resumo: equalizador analógico? Para mim, nunca mais! (ok, mas ainda tenho um Alesis MEQ-230 e um FQB-1502 Behringer). Mas esse DEQ2496 vale muito mais do que custa!

Um abraço,

Fernando
 
Pergunta difícil essa, memória já não é lá essas coisas.

Alguma coisa que tenho sobre o DEQ2496:

<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.pinkfishmedia.net/forum/showthread.php?t=16710">http://www.pinkfishmedia.net/forum/show ... hp?t=16710</a><!-- m -->

<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.enjoythemusic.com/magazine/equipment/0705/behringerultracurve2496.htm">http://www.enjoythemusic.com/magazine/e ... ve2496.htm</a><!-- m -->

<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.icycolors.com/nu9n/deq2496.html">http://www.icycolors.com/nu9n/deq2496.html</a><!-- m -->

Isto é o que eu guardei para referência, deve estar aí em algum lugar.

Fernando

Ah, pesquisei e achei isto:

<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.tnt-audio.com/sorgenti/deqmod_e.html">http://www.tnt-audio.com/sorgenti/deqmod_e.html</a><!-- m -->

Fernando
 
Amigo, não vou opinar pois não conheço o ultracurve, mas poderia postar também uma foto da equalização pra gente ver com ficou???

Obrigado
 
Eu também não tenho, por isso, vou esperar o povo que é já usou pra dizer. Também tenho curiosidade de qual seria o melhor posicionamento para o microfone de medição...
 
Puxa Medrmf,

Meus neurônios este final de semana estão fritando, como parte do pessoal sabe analiso máquinas rotativas e isso me dá um trabalho que às vezes a cabeça pira. Mas com base nas exaustivas e penosas experiências com máquinas e suas frequências analisano o seu primeiro espectro pude notar que você tinha picos maiores em 125Hz, 250Hz, 500Hz e quando chegava próximo a 1kHz o pico se adiantou para 900Hz e uns quebradinhos.

Essa (125Hz) então deve ser uma das frequências de ressonância do salão é uma suposição. No segundo espectro já atenuado a frequência que sobrou mais foi a de 137,5Hz, pois uma frequência crítica sempre arrasta algumas que estão a sua volta, note que os picos continuam dobrando numa sequência interessante a seguir, conta-se três barras a quarta é a de 225Hz, conta mais três barras, a quarta, 344Hz, conta mais três outro pico na quarta, 565Hz e sucessivamente até os 900Hz.

Aos mestres o que vem a ser isso???? É alguma onda estacionaria se debatendo entre as paredes e se difundindo através de obstáculos encontrados no caminho? Ou pura coincidência mesmo? Fiz um monte de contas essa segunda análise e para minha infelicidade não chega a nenhum múltiplo de 137,5Hz que seria a primeira grande crista do segundo gráfico. E agora??? Tremenda confusão, será que estou vendo coisas? Aí sim fui surpreendido novamente!

Abraço,

Marcelo
 
Confirmo a opinião dos que possuem o DEQ. Comprei em janeiro desse ano e até hoje só usei o auto EQ, compressor e delay. Ainda nem cheguei perto das outras funções.

Uma dica: na função RTA, você pode especificar qual a diferença máxima em dB entre bandas adjacentes. Página 3 do AEQ, parâmetro ΔMAX.
 
Olá....

o melhor local possível para se colocar o microfone de RTA é o meio geométrico do salão. Evidente que, ao nos aproximarmos de alguma parede (lateral ou fundo) o som irá mudar, mas isto é normal mesmo, com ou sem som alinhado isto irá acontecer mesmo. Depois, suba o volume até conseguir 90dB SPL no decibelímetro, com o ruído rosa.

A foto de ANTES mostra mesmo um pico em 125Hz. Essa deve ser realmente alguma frequência que, pela acústica da sala, acaba descatando-se mais. Os picos menores em 250Hz e 500Hz referem-se à 1ª harmônica (125Hz x 2) e 3ª harmônica (125Hz x 4). Notem que houve produção de harmônicas pares (x2, x4).

Eu não diria que os 900Hz é outro harmônico de 125Hz, mas um novo pico de ressonância. Notem como 125 maior que 250 maior que 500. Mas em 900, temos um pico maior que 500, enquanto o normal seria o valor ser menor que o de 500Hz.

Bem, temos um novo pico em 900Hz e outro em 1.8KHz, notaram? Harmônica.

Gostei muito do teste. Mostra claramente picos e verdadeiros "buracos" em outras faixas de freq. A solução será atenuar os picos e reforçar os vales,
de forma a encontrar uma linha bem próximo de uma reta.

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Quanto a segunda foto, já com o som muito melhor equalizado.

Ainda sobrou um pouquinho em 125Hz e um pouco em 2K, mas venhamos e convenhamos, está muito melhor. O roll-off (decaimento lento e suave) acima de 4KHz está perfeito.

Nos graves é que eu mudaria um pouco. Se a acústica do lugar é ruim, eu faria outro roll-off (um mais forte) a partir de 100Hz. Mas o baixista não vai gostar.... caso a estudar.

Mas a grande pergunta, que acho que todos querem saber:

- de ouvido, como era ANTES, e como ficou DEPOIS?

Um abraço,

Fernando
 
bersan disse:
Mas o baixista não vai gostar.... caso a estudar.
Deixa eu contar uma historinha sobre isso...

Eu era baixista de uma banda na igreja. O principal motivo de me dedicar mais à sonorização foi que ninguém do grupo queria saber disso e a igreja não tem um técnico responsável, quem toca também é responsável pelos equipamentos naquele dia. Ao invés de sair girando os botões aleatoriamente até ficar "bom", achei melhor estudar. Sabendo que o baixo causaria problemas de inteligibilidade, deixei de lado o baixo para benefício geral.

Um colega assumiu minha posição de baixista. Solução: powerplay e fone com bastante graves nele, um canal dedicado (uso o HA8000) com bastante baixo e quase nada do violão, sem vozes. O outro canal fica para o vocal e violão, são duas mulheres que cantam e dois homens que cantam e tocam. Resultado: o baixista fica todo empolgado quando toca (quero dizer: não perde a "pegada", o "groove"), tem o grave que ele quer, e ao mesmo tempo não atrapalha a sonorização.
 
Última edição:
Ah sim!

Bem interessante!
Apesar de que dependendo da caixa, incrementar 4db principalmente nos agudos pode não render um resultado agradável (pelo menos para mim); mas como você disse, é questão de gosto pessoal.
Mas é show!

Parabéns!
Espero poder adquirir um desses daqui a algum tempo...

Abraços
 
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