Spurgeon,
graças a Deus, em nossa denominação as coisas são mais "tranquilas", ficando em média 80-85db na pregação e 90-95dB nos hinos. Mais do que isto o próprio pessoal reclama.
Mas como tudo na vida, depende, e como depende! Temos pregadores bem "pentecostais", que gritam muito, e exigem retorno nas alturas. São poucos, mas existem. Dá um trabalhão... AKG C444 (meu preferido para estas ocasiões) ou Shure SM58 de mão para eles nessas horas, se for comigo sonorizando.
Quanto aos hinos, varia também. Cantamos um tradicional, "Os céus declaram / A Glória de Deus", com orquestra completa, tudo no último volume. Já medi 108dB/pico nesse hino. Morro de pena dos vizinhos...
Agora, uma coisa boa é que se investe muito é em orquestra. Cordas e metais à vontade. Cordas são microfonadas sempre, mas dão pouco trabalho. Metais, a gente pede para tocar mais alto e acabou o problema. Nessa reunião mesmo, eu coloquei mics nos violinos e deixei metais sem nada. Lá no fundo eu ouvia os saxofones tranquilamente. Bateria assim também.
Já tivemos reunião com algumas milhares de pessoas com a bateria sem microfone. Rapaz, cansei de ver baqueta quebrada, de tão forte que os caras tocam. Pior: eles gostam!!!! Se você perguntar se o cara vai querer microfonar a bateria, ele não quer!!!
Agora, uma coisa é interessante. Raramente precisamos/usamos subwoofers. Contrabaixo elétrico e bumbo de bateria para a gente não é tão importante. Mas isto para o nosso estilo musical, não daria certo realmente para quem quer sentir aquele "pancadão" no estômago. Por outro lado, quando precisa, aquelas Mackie dão conta sim... 50Hz-18KHz +/- 3dB.
Fernandinho, Apascentar, André Valadão, Fernanda Brum e etc..
Cantamos alguns deles sim, mas geralmente em menor volume, hehehe. Até por necessidade: nossas igrejas são muito abertas (ventiladas), e volume alto = dor de cabeça com os vizinhos. Literalmente, temos que nos acostumar com som baixo. Aliás, um bom costume. Graças a Deus.
Um abraço,
Fernando