igreja assaltada.... começar do ZERO

unissono,

Precisa comprar tudo de uma vez só?
Se puder, deixe para comprar o equalizador depois. Com boas caixas, bons mics e boa mesa, pode ser que você até descarte a idéia do equalizador. Já cansei de fazer som sem equalizador, trabalhando apenas com o equalizador dos canais.

Eduardo
 
1 MESA DE SOM SOUNDCRAFT EPM12 (chedas a vista + frete) R$1148,70
1 SELENIUM SPM1502 (mega disconildo) R$1400,00
100m CABO SANTO ÂNGELO (ML + frete) R$ 220,67
10 PLUGS XLR MACHO + 10 PLUGS XLR FÊMEA (ML + frete) R$ 65,00
20 PLUGS P10 (ML + frete) R$ 73,00
4 MICROFONES AUDIO TECHNICA MB1K (audio virtual) R$ 676,00
1 RACK 19” (ML + frete) R$ 125,77
1 AMP. FONES HA4700 (ML + frete) R$ 369,90
3 FONES KOSS PORTA PRO (ML + frete) R$ 319,00
1 EQUALIZADOR DBX231(ML + frete) R$ 961,00

TOTAL R$5359,04

bem agora sim

as coisas não são tão fáceis como parece....

Abraços
 
Unissono,

eu realmente deixaria o equalizador mais para a frente. Aproveitaria o dinheiro para investir em plugues de marca melhor.

20 XLR por 65,00 = 3,25. São os CSR, não são?

20 P10 por 73,00 = 3,75. Mais CSR?

Um abraço,

Fernando
 
Principalmente os fêmeas, os machos (por mim) não tem taaaaanta importância... (Mas tem de pegar o melhor possível)
 
Tem Santo Angelo (mas tem que ser do bom), Amphenol, etc...

Como disse, principalmente os fêmeas!
 
O pessoal da igreja aprovou o orçamento!

Vamos as compras na semana que vem, as compras serma feitas uma vez no mês, com caixa girando em torno de R$1mil

a primeira a chegar será a EPM12, depois a SPM1502(branca), e depois decidirei a ordem das comrpas

Abraços a todos e obrigao pela ajuda
 
Gente, não sei se ainda é tempo... Mas vamos por partes.
Vejo que mesas pequenas são indicadas em vários projetos aqui, porém, 4 fones para banda. Caras, isso usa auxiliar! Não é assim. Tudo bem, na pior das hipósteses você pode usar um auxiliar pra fazer uma mix 'geral', mandar para todos os fones e inserir cada instrumento no ampli de fones, mas isso demanda cabo, direct... nestes casos, ao invés dos amplis de fone da behringer, seria melhor os Powerclick individuais, onde receberia essa mix 'geral' de um auxiliar e saída P10 dos direct box. Mas o ideal mesmo, é ter uma mix pra cada fone. Então, precisaríamos de no mínimo, uma mesa com 5 auxiliares. Como acho que não exite, teria de ser uma com 6 auxiliares.

Agora, ao meu ver, a desvantagem de se ter uma única caixa RCF com falante de 10" como central fly é a área que o som vai ter de percorrer. Um segredo muito simples para evitar reverberações é colocar as caixas o mais perto possível do público. Com isso, SPL (pressão sonora) menor, o som chega com um caminho mais curto aos ouvintes e, consequentemente, menos reflexoes nas paredes (experiência própria no ginásio do Ibirapuera).

Posso dar um exemplo de uma idéia semelhante a esta. Em SP, à rua Nestor Pestana, temos a catedral evangélica Presbiteriana. Linda a igreja. Tudo bem, é uma igreja muito grande, mas a acústica é pensada em inteligibilidade, por causa da idade, pois não tinha som quando foi construída. Ok. Antes, eles tinham um monte de caixinhas espalhadas. Tudo ruim, é óbvio. Daí, os caras precisavam de um sistema de som bom, inteligível, pois a maioria dos membros é de terceira idade. Pensaram "meu, pra isso, temos que gastar muuuuito dinheiro! Vamos trazer uns engenheiros do Canadá pra fazer nosso projeto!!! Vai ficar incrível!!!". Os caras vieram, fizeram um monte de cálculos e colocaram só duas caixas com 1x12 cada em fly central, a uns 10m de altura, em cima do púlpito. Resultado? Só reverberação. Dificil entender o que se diz em qualquer ponto da igreja. Daí, eu chego lá com o meu grupo, coloco duas Yamaha S115IV (1x15 + TI), uma de cada lado, e a igreja inteira vem elogiar o som. Idosos vieram me abraçar e me dizer "hoje a gente entendeu tudo o que pregavam e o que vocês cantavam. É muito caro um som desse?"...

Além do mais, não é apenas comprar uma caixa e pendurar. A que altura essa caixa vai ficar? Ninguém sabe exatamente as medidas, muito menos o pé direito da igreja. Existe uma responsabilidade tremenda em pendurar uma caixa, não é assim não. O fator de sergurança levado em conta deverá suportar o peso da caixa x 4. Não sei, acho muito arriscado. Colocar duas caixas com falantes de 12, sendo uma de cada lado, seria muito mais tranquilo. O som poderia ser direcionado com mais facilidade. Além disso, não se esqueça: se vc tiver uma caixa ativa e outra passiva, terá um som mono, ou seja, saindo de um único canal da mesa (o L ou o R).

Não querendo me estender, mas já estendendo: mesmo que o pastor diga não fazer muita questão sobre monitores, eu acho que ele deve ter dois. Se puder ter dois para ele, e dois pra banda / backs, melhor. Cada músico se vira com seu ampli (com exceçaão do teclado e violão, que deverão passar pela mesa). E um microfone Shure SM58 para o pastor, vai dar melhor resultado.

Mesmo que você pense em caixas mais baratas (como behringer, por exemplo), vale mais, em alguns casos, pensar em uma melhor distribuição do que em qualquer outra coisa.

Desculpe, sei que fui contra gente tradicional aqui no fórum, mas amo todos vocês em Jesus!!!

Abraços, queridos!
 
Olá MsCaioOliveira, seja bem vindo ao SomAoVivo.

Um segredo muito simples para evitar reverberações é colocar as caixas o mais perto possível do público. Com isso, SPL (pressão sonora) menor, o som chega com um caminho mais curto aos ouvintes e, consequentemente, menos reflexoes nas paredes (experiência própria no ginásio do Ibirapuera).

Certíssimo. Você terá som direto, sem problema de reflexões fazendo assim, com inteligibilidade máxima. Mas vai criar outro problema.

Imagine uma igreja comprida, e você colocando caixas lá na frente apenas. Para atingir um bom volume lá no fundo, terá que deixar as caixas com um volume ensurdecedor lá na frente. A diferença de volume entre frente/fundo será grande. Enquanto quem estiver na frente vai reclamar que está tudo alto, quem está atrás reclamará que está tudo baixo.

Por outro lado, se você começar a levantar a caixa da frente em direção ao teto, o volume da frente começa a diminuir (pois a distância aumenta), e o de trás fica praticamente o mesmo (pois a distância altera-se pouco). Uns cálculos depois, a diferença de som entre frente/fundo fica pequena, e o volume fica bastante nivelado por toda a igreja. Ops, usamos caixas em sistema fly para isto.

Tem tudo isto explicado em um artigo, chamado "A lei dos inversos dos quadrados".

Resolvido o problema da diferença de volume, infelizmente aparecem as reflexões nas paredes. Pode-se atenuar o problema das reflexões com a escolha correta da dispersão sonora das caixas, jogando som em cima do público e não das paredes...

Claro que, em um projeto bem feito, pesa-se tudo, prós e contras de cada coisa.

Alguém vai falar então...

"mas e se colocarmos um monte de caixas bem próximas do público, por exemplo, espalhadas de 5 em 5 metros.... resolve-se o problema da diferença de volume e é mais fácil de controlar as reflexões, correto? Todo mundo vai ouvir som direto, o que é bom..."

Sim, corretíssimo. Uma boa ideia, mas ruim de implementar. Neste tipo de instalação, um ouvinte situado na posição 20 metros ouvirá o som da caixa 4 situada ao lado dele, assim como ouvirá o som da caixa 3 a 5 metros dele, o som da caixa 2 a 10 metros dele, o som da caixa 4 a 15 metros dele, e o som da caixa 5 a 20 metros dele.... esse monte de som, ao ser percebido pelo ouvido, será exatamente como... reverberações...

Pode-se resolver isto com implementação de delays, onde cada caixa é atrasada para que o som de todas as caixas chegue sempre ao mesmo tempo ao ouvidos do público, acabando com esse problema de reverbação.

Em resumo: cada sistema de instalação tem vantagens e desvantagens, não há um correto nem um errado, mas cada tipo de sonorização exigirá um sistema diferente.

Um abraço,

Fernando
 
Ah, mas não creio que seja o caso a igreja dele ser tão comprida. Foi baseado nisso que sugeri o som direto. E também imagino que o pé direito do prédio não seja o suficiente para um fly central eficiente. Na verdade, sem os dados exatos do local, não vamos chegar muito longe.
Eu não sou engenheiro de acústica, e estou apenas aplicando as experiências que adquiri ao longo de um tempo trampando com grupos musicais em diversos ambientes. Além do mais, sou adepto do som estéreo sempre que possível.
Agora, eu só discordo de você, quando afirma que não há certo ou errado. Eu acho que há sim. E até mais: acho que existem mais maneiras certas do que erradas. Se chamarmos três engenheiros, nenhum dos três fará o projeto exatamente igual. E os três poderão atender com eficiência...

Abraços, manos!!!
 
Discordo de você em algumas coisas...

Tudo depende de se aplicar a lei dos inversos dos quadrados, além da análise das reflexões mediante a geral do sistema.
Outra coisa, estéreo, só quando pode-se ouvir as duas fontes, senão, perde-se a objetividade...
 
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