Impressões sobre a Expomusic 2009 - Parte 1

... partindo do principio que frequencias graves sao mais sentidas, unidirecionais, acho que vai de projeto a disposicao do SUB, em cima, embaixo, atras como na figura abaixo:

Qsc.jpg


... tem uma foto que esta por ai no forum, de um line da FZ, que o sub vai atras das caixas em line tambem ... como ja foi falado, depende do projeto, similaridade no acoplamento tanto no teto quanto no chao, nao tem muito o que discutir.

[ ]'s
 
bersan disse:
Explicação correta a do Rafael. Mas há um detalhe que explica tudo. O ganho por acoplamento acústico de +3dB acontece tanto com o chão quanto com o teto! Evidente que no chão é muito mais fácil implementar, mas em algumas situações, por causa da estética, é necessário colocar junto ao teto.

É verdade Bersan, eu não tinha pensado nesse caso... em uma instalação fixa é bem possível fazer isso mesmo.
 
meninodosom

25m², Isso é 5x5... Você quis dizer 250m²?
Colocar grave no talo e abaixar outras frequencias, acho que isso já é um sinal de esse sistema não é muito eficiente. Ou está meio fora de parâmetros.
Bem ,melhor esperar os jedis se pronunciarem...

Verdade, 250m2, e o sistema não estava bom mesmo pois se vc leu atentamente eu falei falante de 250Wrms para grave e mesmo assim supriu e não distorceu, porem eu irei adquirir falantes de 600Wrms para que eu não trabalhe ao máximo, este dia que usei o de 250wrms foi para efeito de teste.

Ainda sou da tese de Graves no chão, podem ser usados no teto, podem mas como falei terão de ter mas potencia para atingir o mesmo publico.

Bersan, lembrando que falei: "Ela precisaria ficar o mais perto possível do teto, porém esta uma variável que não podemos calcular antecipadamente." Por isso não gosto muito de graves no teto.
 
Pergunto, já usou algum sistema de som com subs suspensos ou presos ao teto???

Outra coisa, já fiz som pra mais de 800 pessoas, em uma igreja de mais de 500 metros quadrados com nosso sub de 18" e 300 watts RMS!
Pode ser sua estrutura de ganho que está montada de forma errônea ou seu falante foi mal escolhido e possui baixa sensibilidade (esse JBL na versão passiva informa que o falante possui sensibilidade de 101db 1W/m - o ativo não informa, mas é o mesmo falante).

Abraços

isinho_escuro.jpg
 
Só uma dúvida: junto ao teto quer dizer "colado no teto"

Sim, colado ao teto para ter o acoplamento. Evidente que isto só é possível em casos de projetos fixos, provavelmente com rebaixamento de teto.

Ainda sou da tese de Graves no chão, podem ser usados no teto, podem mas como falei terão de ter mas potencia para atingir o mesmo publico.

Certíssimo! Há diversas vantagens nas caixas de graves no chão:

- são as mais pesadas, logo no chão o risco de cair na cabeça de alguém é muito menor.
- estrutura de fly (para levantar as caixas) mais simples (no sentido de menos coisa para se levantar
- pefeito acoplamento acústico com o chão (muito mais fácil do que com o teto)
- menor distância entre caixa e público, logo melhor aproveitamento da potência.

É a Lei dos Inversos dos Quadrados. Para você colocar as caixas no teto, imaginemos pé direito = 8 metros, há uma perda por distância entre caixas e público. Com a caixa no chão, próximo do público, a perda é bem menor.

A opção de colocar no teto é para atender principalmente questões estéticas. Mas não podemos nunca esquecer que a estética influencia muito na decisão. Ou, como disse um pastor para mim certa vez: "prefiro sacrificar o som que ter 40 irmãs reclamando que as suas caixas enfeiaram os arranjos de flores" .

Um abraço,

Fernando
 
Meus caros, uma pequena e sytil correção, porem IMPORTANTISSIMA :

rafaellerm escreveu:
Guia de onda é só uma corneta com angulação especial e nome afrescalhado. Até porque todas as cornetas guiam as ondas...

Não, não é.
Embora em ambos os casos se "molde e guie" a expansão das ondas sonoras, uma CORNETA é um dispositivo que visa OTIMIZAR o SPL de umk dado transdutor (de woofers a driveres); enquanto uma GUIA DE ONDA vem a ser um dispositivo que visa OTIMIZAR a diretividade das mesmas.
Dentro desta otica é preciso (ainda) diferenciar GUIAS DE ONDAS de CORNETAS DE DIRETIVIDADE CONSTANTE, coisas semelhantres mas conceitualmente distintas.
Embora, a grosso modo, todos os 3 casos possam ser encarados como soluções particulares de um dado conjunto de equações diferenciais, conforme proposto por um certo autor - (Earl Gueddes)

Por isso cuidado com generalizações.

Abs

Ullmann
 
Ullman escreveu:

Dentro desta otica é preciso (ainda) diferenciar GUIAS DE ONDAS de CORNETAS DE DIRETIVIDADE CONSTANTE, coisas semelhantres mas conceitualmente distintas.

Excelente...

Este é um terreno bastante complicado... Dentro da nossa língua objetos e sistuações diferentes são facilmente chamados ou confundidos pelo mesmo nome, se seguirmos ao pé da letra eu poderia chamar até mesmo um "dique" de guia de ondas. Mas de ondas do mar.

E se falando de mar existem até mesmo "cornetas" que são verdadeiros "quebra-ondas", no aspecto visual a maior parte das cornetas são iguais, ou boas, que diferença isso faz?

Toda.

Ao acoplar um drive a uma corneta é preferível escolher a corneta recomendada pelo fabricante do drive, é igual óleo de carro, use o óleo indicado no manual, não é que o fabricante só quer monopolizar seus produtos, mas sim que o seu produto tenha a eficiência prometida na sua ficha técnica. Às vezes criticamos o fabricante, mas a culpa pode estar na corneta. O grande problema é que nós estamos acostumados a nos alinhar por baixo, talvez pela falta de recursos dispostos às igrejas, barreiras com a liderança e cultura. Afinal de medicina, loucura e sonorização todo brasileiro diz que entende um pouco.

Uma corneta não projetada "copiada" pode matar o som dos melhores drives, o que dizer então dos "Guias de Ondas"? O buraco é muito mais fundo do que pensamos, é preciso cavar muito.

Assunto para os Jedi's... Meu limitado conhecimento me força parar por aqui à espera de preciosos comentários....

Abraço,


Marcelo
 
Olá gente,

deixem-me tentar acrescentar alguma coisa... (depois do Walter Ulmann por aqui, difícil).

Acredito que, se conhecermos os conceitos e princípios, vamos entender bem a questão toda.

Corneta

Desde criança, qualquer pessoa sabe que, ao juntar as mãos em forma de cunha ao redor da boca, a voz chega mais longe do que sem o uso do recurso. Na verdade, ao juntar as mãos dessa forma, formamos uma corneta, ou seja, algo que concentra o som que seria espalhado em diversas direções (vamos dizer, a grosso modo, de 180 graus x 180 graus) em um ângulo muito mais restrito (novamente a grosso modo, algo em torno de 60 x 60 graus).

Ora, ao querermos atingir uma pessoa a grande distância, a grande vantagem do uso das cornetas é que toda aquela parcela de som que seria desperdiçada (o som que não é enviado em direção ao ouvinte, mas sim em direções diversas) agora é concentrado em uma direção só, atingindo uma distância maior.

Isto é bem semelhante (e fácil de entender com o exemplo, espero) ao facho de luz de uma lanterna ou farol. Pode-se regular o facho mais aberto, iluminando-se uma grande área, ou pode-se concentrar toda a luminosidade em um único ponto, iluminando mais forte esse ponto.

Daí, surge a primeira função das cornetas: concentrar o som em um determinado ponto, ou seja, controlar a dispersão sonora de uma fonte qualquer, seja uma boca, seja um alto-falante.

Daí, surgiu o nome "corneta diretiva", que é visto em alguns livros, em referência a essa diretividade que a corneta proporciona.

-----------------
Uma outra função das cornetas, através de um fenômeno físico associado a gradientes de pressão (diferença de pressão entre regiões), é proporcionar um ganho real no volume de som. Literalmente, há um aumento exponencial no volume de som.

O princípio de funcionamento das cornetas é um pouco complicando de se entender, apesar de facílimo de ouvir. Mas vale a curiosidade, e há toda a explicação aqui:

<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.members.tripod.com/caraipora/corneta_exponencial_.htm">http://www.members.tripod.com/caraipora ... ncial_.htm</a><!-- m -->

Dessa outra função, surgiu o segundo termo, que é a chamada "corneta exponencial", porque ela proporciona um aumento exponencial no volume de som.


-------------------------------
Assim, toda corneta faz duas funções (claro que em níveis diferentes, umas mais ou menos): dirige o som para um determinada dispersão sonora e aumenta a quantidade de som.

Os drivers de compressão são os falantes que naturalmente usam as cornetas para proporcionar o seu som. Tanto é que os fabricantes, quando fazem suas especificações, garantem os valores obtidos sempre em relação a um determinado tipo de corneta (os melhores falantes inclusive acrescentam valores para 2 ou 3 tipos de corneta diferentes).

driver_corneta.jpg


Existem cornetas nos mais variados formatos, tamanhos e tipos. Cada uma vai proporcionar uma diretividade diferente, como cada uma vai proporcionar um aumento de volume diferente.

f_749022wgk_cornetas.jpg


Evidente, cada uma vai ter um uso diferente.
 
Já as guias de onda, usadas nos line-arrays, são um pouco diferentes. A grosso modo, sua função básica é transformar uma onda que sai do falante no formato esférico em uma onda retangular. Complicado, não? Mas no desenho vemos isto melhor:

wl4_477.jpg


Guia de onda comum, para um driver.

P9090144.jpg


Guia de onda especial, alimentada por dois drivers.

Evidente que isto não é um trabalho fácil. Leva em consideração uma infinidade de cálculos para que aconteça um perfeito acoplamento entre as diversas caixas de um line-array, para que soem todas como uma só. Literalmente, fazer o redondo caber no retângulo, e ainda pensando em um conjunto de caixas, é complicado! Não é à toa que lines custam caro, pois envolve muito projeto de engenharia embutido.

Apesar de alguns chamarem uma guia de onda genericamente de "corneta", não acredito que seja a melhor forma. As guias até dirigem o som sim, mas isto de forma bem diferente de uma corneta "normal. E apesar de proporcionam algum aumento de volume de som, também é sua função secundária, não a principal.

Por isto, toda guia de onda termina em uma corneta (como já vimos, existem dos mais variados tipos e formatos). Será a corneta que dará a diretividade horizontal (já que a vertical é dada pela configuração do line, ou seja, pelo empilhamento das caixas) e também funcionará para aumento do volume de som.

Line_array_mid.jpg


Line array onde é possível ver claramente onde termina a guia de ondas e onde é corneta. Desculpem a foto enorme.

acoustic_line-galeo.jpg


Guia de onda e corneta de um line da JBL. A corneta NÃO é de algum tipo comum, mas sim é formada pelas paredes laterais que recobrem os woofers.

Espero ter ajudado. Um abraço,

Fernando
 
Meus caros, o assunto CORNETAS é bastante vasto e facilmente poderia preencher inumeras paginas aqui, mas não acredito ser do interesse de todos, por isso vou tentar resumir a coisa toda da melhor maneira possivel.

Existem duas formas de se entender o funcionamento de uma corneta, incilamente pode-se entender uma corneta como um transformador acústico que "casa" uma impedancia alta com outra baixa, a saber a impedancia acustica vista pelo excitador (driver) com a impedancia do meio. Ou ainda um artefato que visa transformar um fluxo de ar com alta velocidade e baixa pressão (na saida do driver) em um fluxo de alta pressão e baixa velocidade na boca da corneta. Para quem cgosta de mecanica, seria equivalente ao corpo de um carburador (venturi).
Essas alterações ocorrem em função da modificação continua das fatias de area da tal corneta ao longo de seu comprimento. Partindo de uma certa area inicial; tambem chamada de garganta, relativamente pequena, onde se encontra o transdutor (*), faz-se com que a mesma aumente gradativamente até atingir o valor ou tamanho desejado, que é escolhido por determinar a frequencia mais baixa de trabalho da tal corneta. Numa corneta essa expansão de area obedece a determinadas leis ou formulas, que em geral relacionam a uma dada distancia da "garganta", uma certa aera. Essas formulas determinam o NOME da corneta, sendo que alguns deles ou delas podem ser

* Conica, que são aquelas antigas de lata (Delta, etc) usadas em carros de som (coisa antiga ... )
* Hiperbolica, muito usadas em megafones,
* Exponencial, alguns modelos da Selenium
* Tractrix, aquela corneta na frente do falante de 10 pol das KF 650 e KF 850

Existem outros inumeros tipos de cornetas, que atendem por nomes como Mantaray, Sectoral e assim por diante.
Efetivamente o que diferencia uma CORNETA de uma GUIA DE ONDA, é a forma com a expansão de area acontece, que neste caso não mais tem como objetivo um aumento efeitivo da pressão sonora do dispositivo, mas sim um controle mais acurado da forma como os sons projetados por essa corneta se espalham e propagam no ar.

Então aqui surge o ponto de importancia, uma CORNETA tem seu projeto voltado para se obter altos niveis de SPL com a menor distorção possivel, enquanto numa GUIA DE ONDA se prioriza a DIRETIVIDADE dela.

Existem ainda, certas cornetas chamadas de DIRETIVIDADE CONSTANTE, onde a razão do projeto é ter-se um fator de diretividade constante ao longo de toda a faixa de funcionamento dessa corneta. Ao passo que numa GUIA DE ONDA esse fator de diretividade nem sempre é constante.

De uma forma grosseira, o fator de diretividade seria a relação entrea INTENSIDADE SONORA de uma frequencia, comparado com a INTENSIDADE SONORA MEDIA da faixa de frequencia de trabalho da corneta.

(*) Usei o termo transdutor pois uma corneta, ou guia de ondas necessariamente não trabalha apenas em medias e altas frequencias, mas tambem pode trabalhar confortavelmente nas baixas frequencias, sendo apenas problematico o tamanho das mesmas.

Apenas encerrando o BLA BLA BLA todo, numa corneta ou equivalente, quem determina a menor ou mais baixa frequencia de trabalho são o comprimento e a area de boca da corneta. A frequencia mais alta é determinada pela area da garganta e seu comprimento (pescoço).
Ou seja, se uma corneta tem uma determinada area de boca, que permite digamos reproduzir frequencias a partir de 1,000 Hz, mesmo que o driver a ela acoplado possa reproduzir a partir de 500 Hz, essa corneta não vai ter a eficiencia adequada. E se forçarmos a mão para que reproduza frequencias menores do que aquela determinada pela boca, o resultado vai ser um so .....

QUEIMA DE REPARO.

Agora, um ultimo comentario, uma corneta é dita EXPONECIAL quando sua forma de expansão segue a formula :

Ax = Ai * e ^ (2x/x0)

Onde : Ax .. area a uma distancia X da garganta, Ai area inicial (garganta), e = 2.7172 ... (neper)
x .. distancia em relação ao inicio da expansão, x0 distancia inicial da garganta.

Uma vez que os aumentos de SPL se dão na forma de decibels, automaticamente, os mesmos são exponenciais, seja para cornetas, como para bass reflex e assim por diante ....

Ufa .. acho que era isso ! Espero ter ajudado.
 
Professor Ulmann,

Espero ter ajudado.

Ajudou sim, e muito, obrigado mesmo, o senhor é muito bem vindo por aqui.

Infelizmente, formação Matemática/Física no Brasil é algo precário. Somos o país dos advogados e médicos! Como o senhor falou, cornetas, guias de onda, tudo isto é Física aplicada. O próprio sistema Line-Array original, da V-Dosc, foi projetado por um Físico.

Tenho certeza que, nas aulas que o senhor dá nos seus cursos, a vontade que dá é mandar muitos dos alunos fazerem o Ensino Médio novamente. Também tenho certeza que, nos técnicos que conhece, muitos também ficam "boiando", sem atingir a profundidade que o assunto merece. Agora, imagine em igrejas, onde a operação de som é entregue a pessoas dos mais variados níveis de conhecimento?

Mas, além das explicações e correções (inclusive ao que escrevi) passadas pelo senhor, espero que uma coisa tenha sido deixado bem claro a todos:

- caixas acústicas exigem MUITO PROJETO para terem assim um bom resultado sonoro
- MUITO PROJETO significa preço caro, não há milagre que as faça custar barato sem comprometer alguma coisa.
- Lines Arrays são ainda mais complexos, e consequentemente são muito mais caros.

Consequências práticas:

- sabe aquelas caixas baratinhas vendendo na lojinha da esquina? Pois é, a qualidade passou longe...
- quer economizar? Alguns fabricantes oferecem projetos gratuitos de fábrica, com qualidade razoável (o fabricante já fez os cálculos para você). Mas para isto é necessário seguir à risca o projeto, da construção à escolha dos componentes.
- sabe aquele "projetinho" de line-array que vende baratinho no MercadoLivre? Pois é um line-ERREI, não um ARRAY. Não valem nada!

Não tem jeito: quem quer qualidade boa vai ter que comprar coisa boa!

Um abraço,

Fernando
 
Ullman escreveu:

Ufa .. acho que era isso ! Espero ter ajudado.

Opa, o mestre Bersan indicou o lugar pra começar a cavar e o senhor nos arrumou uma pá!

Mas...

Ullman escreveu:

(*) Usei o termo transdutor pois uma corneta, ou guia de ondas necessariamente não trabalha apenas em medias e altas frequencias, mas tambem pode trabalhar confortavelmente nas baixas frequencias, sendo apenas problematico o tamanho das mesmas.

O que podemos dizer então do comportamento das ondas emitidas pelos woofer's das caixas de alta de um Line, destes mais comuns, que geralemente estão visualmente instalados em Bass Reflex? Principalmente nos Lines mais compactos, como fica a propagação sonora e a directividade destas frequências médio/graves?

Desculpe-me pelo abuso, mas às vezes nos deparamos com algumas pedras...

Fernando Bersan escreveu:

Infelizmente, formação Matemática/Física no Brasil é algo precário. Somos o país dos advogados e médicos! Como o senhor falou, cornetas, guias de onda, tudo isto é Física aplicada.

Por isso que tive vontade de processar o MEC quando entrei na faculdade!

Fernando Bersan:

Agora, imagine em igrejas, onde a operação de som é entregue a pessoas dos mais variados níveis de conhecimento?

É como diz o artigo, que Operador de Som é igual juiz de futebol, na maior parte das igrejas, "sem querer ofender ninguém", o processo seletivo é igual a de um time de futebol, o sujeito não tem vocação pra ser atacante (pregador), se coloca no meio-campo (cantor, levita), tem que se correr demais, não dá conta é desafinado! Então vai jogar no gol (porteiro da igreja), mas é meio desatencioso, daí o pessoal vê que o jeito é colocar como juiz da partida! Vira operador de som...Sei que não é em todos os casos, mas em 75% das igrejas menores é isso que acontece.

bersan escreveu:
Não tem jeito: quem quer qualidade boa vai ter que comprar coisa boa!


Rapaz... gostei deste discurso. Concordo em gênero, número e grau.

[]'s
bersan disse:
Não tem jeito: quem quer qualidade boa vai ter que comprar coisa boa!

Rapaz... gostei deste discurso. Concordo em gênero, número e grau.

[]'s

UP! David!

Vamos continuar o garimpo! 8)

Abraço a todos e obrigado pelas respostas.

Marcelo
 
Bem ...

MarceloCavic escreveu :

O que podemos dizer então do comportamento das ondas emitidas pelos woofer's das caixas de alta de um Line, destes mais comuns, que geralemente estão visualmente instalados em Bass Reflex? Principalmente nos Lines mais compactos, como fica a propagação sonora e a directividade destas frequências médio/graves?

Resumidamente, se a reprodução de frequencias entre 80 e 200 Hz em um line "compacto" se desse através de cornetas ou equivalentes, o line simplesmente deixaria de ser COMPACTO ! Lembre-se que qto menor a frequencia a ser reproduzida, maior a boca da corneta e seu comprimento.
Uma vez que os falantes estão empilhados, o padrão de radiação é determinado pela propria radiação da caixa bass-reflex, prevista por uma formula não muito simpatica para se postar aqui. Ou seja, entre a menor frequencia a ser reproduzida pelo falante até a mais alta (no mesmo) falante, a radiação é exatamente igual a uma caixa bass-reflex ou equivalente, considerando-se apenas o empilhamento destas e a interação entre cada falante.

Resumo da opera, empilhando-se os falantes, mantem-se o padrão de radiação horizontal e tambem o vertical, resultado mantem-se (aproximadamente) o padrão polar de resposta de uma unica caixa.

Abs
 
Mudando um pouco de assunto.

LI em uma comunidade no Orkut sobre o renascimento dos amplificadores Nashville, um carinha falava algo sobre ser uma atitude desesperada da Studio R para competir com os amplificadores nacionais e de qualidade que estão surgindo no mercado.

"Desespero da StudioR revive a Nashville
Bom o que eu vou falar aqui pode ser contrário a opinião de muitos e gerar uma certa raiva a minha pessoa, mas como vivemos "livres" em um país "democrático" e igual para todos rs!!! expresso minha opinião se não gostar tudo bem nem Jesus agradou a todos com certeza eu não vou agradar também.
Analisando fatos superficiais do mercado atual de amplificadores é notável a perda de espaço que a StudioR vem sofrendo por outras marcas, tão boas quanto, com qualidade, tecnologia e confiabilidade e tudo isso por um preço justo aos brasileiros oferecendo bom atendimento e bons equipamentos.
Nós clientes por diversas vezes alertamos pelo alto preço e uma possível solução da marca para atender mercados com um baixo poder de aquisição e sem tantas possibilidades de compra, mas não fomos ouvidos, mas só revolveram fazê-lo agora com a Nashville por se darem conta de que estavam perdendo mercado.
Marcas como a ETELJ que vem crescendo rapidamente a nível nacional e que com certeza deve ter criado um Elefante atrás da orelha da StudioR, e como solução desesperada desenterraram a Nashville se aproveitando do nome que ja fez sucesso no passado com amplificadores bons e que por muito tempo foi referência no mercado.
A Thunder Light que domina o RJ em amplificadores também ja incomodova mas não ameaçava porque seu foco é mais o Estado do RJ, imagina se ela começar a crescer e expandir nacionalmente ???
O lado bom é que temos mais uma opção e que agora deve também ser com um custo mais dentro da realidade do país.
Ta claro que a StudioR só tomou esta iniciativa pensando em suas perdas financeiras, tentando novamente retomar sua egemonia no mercado mas não a tomou antes quando a mesma idéia foi solicitada por seus clientes. "

Gostaria que vcs comentassem sobre isso

Link:http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=134387&tid=5386461130859375815&start=1
 
Cada um tem seu direito de opinar, só não acho correto falar bem de uma marca atacando a outra. Se ele gosta de um amps ETELJ, Thunder sei lá o que, tudo bem, fale bem desses amps, agora não deixaria de pegar um amp que dá 3 anos de garantia pra pegar um que dá apenas 1 ano. Qualidade e confiabilidade eles tem de sobra. Se não fosse assim, muita gente não usaria os produtos.
 
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