David,
eu ia deixar para os artigos, mas vamos adiantar um caso que tive a chance de acompanhar.
O Júlio Batista, prof. da UFES e profissional de áudio, fez o seguinte com um bar onde há música ao vivo, com problemas com vizinhos.
Ele colocou um compressor entre a mesa e o amplificador, na função de limitador. Colocou alguém na casa do vizinho reclamão, com rádio de comunicação e um decibelímetro.
Colocou o pessoal para tocar/cantar, repetindo as condições dos shows à noite.
Pelo rádio, foi acompanhando o volume na casa do vizinho e regulando o Trheshold do compressor/limitador. Quando o volume entrou dentro da norma desejada, ele marcou o ajuste (na verdade, ele abriu o equipamento e mudou alguma coisa lá, para que o ajuste não seja alterado).
E o vizinho ficou satisfeito.
Até entendo o que você está falando:
mas a potência média do sinal pode até ser aumentada
que é um "efeito colateral" do uso dos compressores, mas quando ajustado como limitador, um volume máximo não será ultrapassado. O problema da potência média maior será mais preocupante dentro do próprio templo, e até mesmo como causa de queima dos falantes, mas entendo que pode, sim, ajudar e muito no controle de volume para os vizinhos, já que estes são mais afetados pelos picos (principalmente de graves).
Mas não estou relegando o tratamento acústico à segundo plano. Voltando ao caso do bar, o volume de som internamente (o Trheshold) do compressor) pode ter ficado tão baixo que torna a execução de música ao vivo impraticável no local. Neste caso, tratamento acústico ajudará a diminuir o som que vaza para fora, e com isso permitirá um volume maior dentro do local.
Na verdade, acho as soluções complementares.
Um abraço,
Fernando