Som da igreja Assembléia de Deus em Sirinhaém-Pe

a(s) coluna(s) de caixas fica(m) na lateral ao fundo de quem ve o palco?
isso ainda não ficou claro.

pq o correto é usar as colunas principais uma de cada lado do palco, senão se ve o palco lá na frente e o áudio da coisa vindo de trás.

quantas colunas de caixas são?
 
no pulpito os retornos de 15" mais tweter...huummm...
médios...a principal faixa de frequencias nesse caso não precisa né?

e posicionados dos lados??
o correto é praticamente na linha do púlpito.
o ideal é palestrante > microfone > retorno (de preferência de 12" + ti).

vou continuar lendo o tópico...
 
Albertino disse:
A banda possui um sistema de som parecido a esse quase identico, pois a prioridade da igreja é evangelização, e as vezes sai cada um pra um dado.

aqui entendi que usam dois sons desse?
um só para a banda e outro para o palestrante?
 
Albertino disse:
o uso de dois crossovers é que será possivel adcionar mais caixas num possivel upgrade mais na frente.

seu caso não é adicionar ainda mais caixas...
é subtrair caixas.

eu faria um experimento,
desligar os subs de 18

acredito que ficaria muito mais inteligível.
e olha que eu adoro graves.
 
lembrei de um bingo que fui aqui na cidade,
o "DJ" equalizou desenhando uma canoa...
só grave e agudo e nada de médios...

ninguém entendia se o narrador do bingo dizia sessenta ou setenta...
entender que números eram sorteados? pra que?

inteligibilidade.
 
Albertino disse:
quanto a potência só sei que os médios são de 550

pois é,
tenha certeza das impedâncias (ohms)

e anote o modelo exato do woofer.
as vezes, uma letrinha diferente no modelo pode significar mudança total nas especificações de um produto.
 
Dois falantes de 8 ohms e 300 watts ligados em série resultam em impedância final de 16 ohms e 600 watts!
Fazendo uma conta simplista usando como base uma potência de 4 ohms, você teria de ter uma potência de pelo menos uns 2.400 watts POR CANAL!

Eu sei disso, eu estou falando da potência dos FALANTES!
Dois falantes de 8 ohms e 300 watts ligados em série exige 600 watts de amplificação a 16 ohms!!!! (pelo menos!)

Me desculpe Isinho é que você, não disse que era potencia dos falantes e logo abaixo você fez referência a potência por canal...

Claudio Marcelo

O amplificador deve ter o dobro da potência que os alto falantes suportam por questões de fabricação, projeto e normas, procure no site que irá achar diversas explicações à respeito disso, se colocar aqui vai embolar mais ainda.

Alto falantes são projetados para suportar picos ate 4x da sua potência, os amplificadores são construidos para oferecer picos de ate 2x sua potência, por isso a necessidade do dobro da potência.

Achei melhor não fazer referências agora, pois ele ja esta confuso com a parte de impedancia e associações.

Tem risco sim. O amplificador irá clipar e enviar ondas quadradas para os alto falantes que podem vir a queimar.
Não seria problema de operação? O sinal ja viria clipado da mesa? Se a estrutura de ganho estiver correta nao era pra contecer ne?
 
Albertino disse:
aqui os rumores são de que eu não posso usar um unico amplificador para dois sinais diferentes senão isso afetará a qualidade final. ex canal 1 corneta e canal 2 tweter o que vcs acham?
Claro que pode, são duas fontes diferentes mas cada canal trabalha independente.E não só se tratando de falantes, você pode alimentar caixas diferentes também. P.A no canal A e Monitor no canal B, por exemplo. Agora fica claro que os atenuadores ficarão em posições diferentes para o devido equilíbrio.

Agora Albertino, você está se mostrando uma pessoa de boa vontade e bem dedicado ao serviço mas esse sistema está bem fora dos padrões usuáis atualmente. Olha tem muita coisa que parece boa quando não temos muito conhecimento, digo isso por expperiência própria, você não imagina como o som da minha igreja melhorou quando comecei a estudar mais a fundo. A melhor coisa que você pode fazer agora é buscar conhecimento, releia esse tópico algumas vezes pra entender melhor o que dissemos e não deixe de ler também os artigos recomendados. Depois que você digerir bem tudo que foi explicado organize as idéias e apresente as propostas de mudança ao tal RORERVAL SOM(o dono neh). Se você conseguir as mudanças terá um grande salto de qualidade e nem precisa muita coisa, o que você vai fazer mesmo é reestruturar o som aproveitando o que você já tem aí, só que enxugando a máquina.

PS: Observe quantats respostas em tão pouco tempo, o tópico tá fazendo sucesso ein!
 
2 crossovers??

aos mais experientes, quantas vezes vcs viram essa necessidade ou presenciaram mais de 1 crossover num sistema?

Depende da quantidade de cortes que se deseja fazer e a quantidade que determinado equipamento permite. Me parece que no caso dele, é um crossover para cada canal L e R.
Ele esta fazendo 4 cortes, sub, medio grave, medio agudo e agudos.

Não sou experiente, mas pelo que estou vendo o pessoal costuma usar 3 cortes. 1 para os sub graves, outro para os graves e medio graves(woofer) e por ultimo medio agudos e agudos(drivers titanium).

Me corrijam se estiver errado!
 
Olá gente,

que tópico maravilhoso. Faz o pessoal discutir e pensar, e por isto tão fantástico. Vou comentar primeiro sobre as caixas em si.

O sistema apresentado foi muito comum na década de 80 e um pouco da década de 90. Assim eram os paredões de som daquela época. Notem o crossover da Staner, velhaço!

Nessa época, os principais sistemas usavam 4 vias:

- graves (pouco se falava em subwoofers e subgraves)
- médio-graves
- cornetas de médio
- tweeters

e o esquema necessário era implementar era o seguinte:

MESA SOM CANAL L > EQUALIZADOR CANAL L > CROSSOVER 1 que dividia em 4 faixas:

- AMP 1 canal A - agudos
- AMP 2 canal A - médios
- AMP 3 canal A - médio-graves
- AMP 4 canal A - graves

MESA SOM CANAL R > EQUALIZADOR CANAL R > CROSSOVER 2 que dividia em 4 faixas:

- AMP 1 canal B - agudos
- AMP 2 canal B - médios
- AMP 3 canal B - médio-graves
- AMP 4 canal B - graves

Isso para se ter o tal do som estéreo. Quem usava em mono poderia ter apenas um crossover e dois amplificadores, cada canal de amp fazendo uma via diferente.

Na época, o pessoal já sabia que, por causa da diferença de sensibilidade, os amps mais potentes deveriam ser colocados para os graves e os menos potentes para os drivers de médio e tweeters. A diferença de sensibilidade (maior nos drivers e tweeters) compensava a diferença de potência (ou vice-versa).

Nessa época, era possível encontrar dois tipos de caixa:

- 1 x woofer
- 1 x mid-woofer (um woofer menor, que falava melhor os médios-graves que os próprios graves em si)
- 1 x driver
- 1 x tweeter

ou então

- 2 x woofers
- 2 x mid-woofer
- 2 x driver
- 2 x tweeter

Sempre com os falantes de 8 Ohms. Eram muito raros os falantes profissionais de PA de 4 Ohms (4 Ohms era praticamente exclusividade de som automotivo), então a opção de montar caixas com 1 falante de cada ou 2 falantes de cada tinha a ver com a quantidade de caixas do sistema.

Com um sistema de 1 falante por via, era possível ter 4 conjuntos de caixas, ligados em paralelo, fazendo 4 Ohms em cada canal de cada amplificador. Com um sistema de 2 falantes por via, só dois conjuntos de caixa, um em cada canal, pois as ligações internas já era em paralelo, fazendo os 4 Ohms.

No caso em questão, o sistema foi montado com

- 2 x woofers
- 2 x mid-woofer
- 1 x driver
- 2 x tweeter

O que se justifica por dois motivos: a sensibilidade dos falantes de médios era maior que a dos falantes de agudos, e os falantes de médio existiam em 4 Ohms, sendo facilmente encontrados. Quem não lembra dos drivers dos caminhões anunciando "olha o gás". Usam as famigeradas Selenium D250, e para melhorar o aproveitamento (só tinha eles mesmo), eram falantes de 4 Ohms.

Tais sistemas não eram ruins, mas é de se pensar que a qualidade final de som era altamente dependente do ajuste do crossover, tanto em frequência de corte quanto no nível de cada via, que vai influenciar diretamente no equilíbrio do sistema. Ah, na época, só as empresas muito muito grandes e ricas tinham RTA, então era tudo feito de ouvido mesmo.

Detalhes que se discutiu aí:

- estão na dúvida sobre os falantes internamente serem ligados em série ou paralelo. 99% dos casos eram em paralelo.

- os falantes de graves tem 1.100W. Sim, é possível, só que nessa época, os falantes eram medidos na famigerada potência PMPO. Eu mesmo tive alguns woofers Novik com 550 Watts!, mas que na verdade mal davam 150W RMS. Hoje encontrar woofers de 1.100W ou mais até é possivel, mas precisamos lembrar que custam uma fortuna, e na década de 80 havia a hiperinflação e ninguém tinha dinheiro para nada, muito menos para um falante de 1.100W reais (isso seria coisa de rico, riquíssimo).

- seja qual for a potência do sistema todo, duvido que usem mais de 10% dentro da igreja.

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20 anos depois, a tecnologia evoluiu um pouco, e as coisas mudaram bastante. A sensibilidade dos falantes aumentou em média 6dB (saiu de 90-95 dos woofers para 95-101 e dos 100-105 para 105-111), a resposta de graves melhorou (surgiram os subwoofers), os drivers titânio passaram a substituir os conjuntos drivers+tweeters, as caixas se reduziram bastante de tamanho e peso e o resultado continuou ótimo.

Notem que a palavra usada é CONTINUOU. Como já dito, muitos sistemas assim falavam bem, aliás muito bem, a depender do equilíbrio feito no crossover. Hoje sem hiperinflação, com abertura de mercado (fabricantes estrangeiros, na época não havia nada disso) e com dólar baixo, é fácil substituir esse sistema todo por caixas de grife, muito melhores até (pegue as RCF Art 310 com sua linearidade de +/- 3dB de 50Hz a 20KHz), e esteticamente bem menos impressionantes que esses sistemas aí, o que talvez convinha mais ao estilo de igrejas. Mas, para a época, aquilo ali era de babar, de cair o queixo. E se o povo não se importa com a estética, então pode continuar assim, estão bem servidos de caixas.

Um abraço,

Fernando
 
Quanto aos amps,

primeiro de tudo, precisamos notar que, há época, os amps de 2 Ohms eram raríssimos (para não dizer inexistentes). Além disso, amps muito potentes também eram raros (os enormemente caros tinham o que, uns 1.500W, dois mil Watts). Vivíamos a época dos Staner 400S, 800S, dos Ciclotron DBS (o maior modelo sendo o DBS 6.000 com 1.500W) e TIP (só as grandes empresas de sonorização tinham TIP), e dos Micrologic e Nashiville (e sim, quem tinha Staner e DBS Ciclotron babava nos Micrologic / Nashville). Além dos Cygnus (e quem tinha Cygnus estava muito satisfeito).

Então, vamos voltar ao assunto de impedâncias: quem construia o paredão de caixas, o fazia pensando em 8 Ohms (e a possibilidade de trabalhar com 4 conjuntos de "paredões") ou pensando em 4 Ohms (e trabalhar apenas com 2 conjuntos de caixas).

Por isto que duvido muito que, no caso em questão, as ligações internas sejam em série. Nesse caso, só medir no multímetro e/ou abrir a caixa pode responder com clareza.

No caso da igreja, o sistema está bem montado. Vejam:

ão 5 amplificadores, cada um destinado a uma função diferente. agudo, médio-agudo, médio- grave, e grave. o 5 é pro retorno

O que está correto. As caixas de retorno geralmente eram full-range, e um amp dá conta. Notem que alguns dos amplificadores não são os originais do sistema: a marca Unic não existia (substituiu a Cygnus lá em meados da década de 90), e o Dobsom também não. Já o Staner e o DBS 1500 é bem possível que já tenham mais de 20 anos.

Volto a dizer: bem configurado, com as ligações e impedâncias devidamente calculadas, tal sistema funciona perfeitamente. Em relação às potência adequadas ao sistema, isso é outra história.

Patroa chamando, depois continuo.

Um abraço,

Fernando
 
emartinspereira disse:
albertino,
o som não tem que ter mais tsss tsss tsss nem mais bum bum bum (ou tuf tuf, como diz meu pai), tem quer ter todas as frequencias na mesma pressão sonora, ou quase.
.

isso aqui tem muito e muito mesmo eu até tento tirar os graves mas logo fica muito estridente, e não é viável.

vcs estão mandando ver mesmo, tô adorando essas explicações, agova eu irei ligar o retorno para os músicos graças a vcs, é o seguinte hoje a noite tem culto na igreja e eu acho que irei tirar mais fotos, e amanhã é dia de limpesa, onde provavelmente vcs irão ver mais coisas. Olha só o dono do som queria mesmo ver a opinião de vcs ontem ele já veio até aqui, então vamos ver o que agente pode fazer agora pelo som da banda. ok

vô dar uma saidinha daqui a pouco eu falo mais.

até daqui a pouco
 
olha só falei com o ROBEVAL SOM e perguntei a ele algumas coisas, as ligações estão todas em paralelo e os falantes de grave não são de 1100 não.
 
Albertino, pra completar veja esta foto aqui. É a "minha" igreja. O espaço é maior que o de vocês e usamos apenas 2 caixas full-rage de 15", não sei a potência dos falantes mas o amplificador é de 200w por canal. E o volume dá que sobra, eu mesmo abaixo às vezes.
DSCF8021.jpg
 
é amigo seu sistema é múito interesante, e estou vendo a possibilidade de associar falantes aqui, colocar um monitor, e trabalhar em 4ohms em alguns, tudo pelos manuais que consegui na net.
 
Olá gente, demorei mas voltei.

Já discutimos as caixas, já falamos sobre impedâncias e número de amplificadores. Agora, vamos falar de potência.

Para começo de conversa, modernamente, considera-se como IDEAL você ter o dobro da potência RMS de amplificador em relação à potência de falantes. Isso tem explicação difícil, mas em resumo:

- um amplificador é projetado para ter uma reserva de potência para picos igual a 2x sua potência
- um falante é projetado para ter uma reserva para picos de 4x sua potência

Exemplo:

- falante de 100W. Suporta picos de 400W
- amplificador de 100W. Suporta picos de 200W

Para você ter os mesmos limites nos picos, precisaremos de ter um amp de 200W, ou seja, o dobro da potência RMS do falante.

Isso MODERNAMENTE, pois segue as diretrizes da norma NBR 10.303, norma de especificação de potência para falantes. Só que - não tenho certeza - a NBR 10.303 é do início da década de 90, ou finalzinho dos anos 80. E a grande pergunta... qual será a idade desses falantes? Será que suas especificações já seguiam o padrão 10.303?

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Na época, o que se falava nas revistas era que potência do amplificador deveria ser igual a potência das caixas. Se você comprasse caixas de 100W RMS, precisaria de um amp de 200W para alimentá-las (100W por canal), e pronto.

Agora, naquele tempo, o brasileiro vivia na maior dureza, e amplificadores muito potentes eram raros. Lembro do Cygnus PA-1800, o xodó (todo mundo queria ter um), e que não era grandes coisas na potência (550W RMS totais e, 4 Ohms). Assim, sabem como é, o normal era se colocar o que se tinha em mãos funcionando para fazer as caixas tocar e.... vamos ver no que dá.

Funciona? Sim, funciona. Não é sempre que precisamos de muita potência, nem sempre que precisamos ter o dobro de potência no amplificador em relação às caixas. Isso é para podermos aproveitar o máximo do sistema, das caixas, mas esse máximo não quer dizer que agradará aos nossos ouvidos.

A regra é uma só: DESDE QUE NÃO CLIPE (não acenda as luzes indicativas de distorção, CLIP), pode-se usar um amplificador de 10W RMS para limentar um falante de 1.000Watts, por exemplo. Se com 10W você consegue um volume suficiente e está satisfeito, e não há clipagem, então não haverá diferença em um amp de 10W e um de 2.000W (que sim, poderá ser usado, mas só usará 10W do mesmo jeito). Lembrando que CLIP = distorção = alto-falante estourado!

Tudo depende do seu nível de exigência de volume, do ambiente onde você está, do estilo musical, etc. Minhas caixinhas de som do computador tem 40W RMS e fazem um barulho ensurdecedor na tranquilidade da minha casa. Na igreja, vão só arranhar. Em uma festa de rock pauleira, não dão nem para fazer cosquinha.

Mas evidente que ter potência sobrando é bom, aliás muito bom. Como é bom poder atender a regra do 2:1 (pot amp : pot caixa). Nos dá tranquilidade. Já quando temos pouca potência, e sabemos disso, temos que nos preocupar em ficar o tempo todo vigiando a luz de CLIP dos amps, para ver se não acendem.

Na igreja do rapaz, pequena e bem fechada, com teto baixo, duvido que eles usem qualquer coisa além de 20% da capacidade dos amplificadores. O problema não é lá, mas sim quando em eventos externos, ao ar livre, onde aí sim MUITA POTÊNCIA será necessária.

Um abraço,

Fernando
 
concordo plenamente bersan, e agora vou mudar a ligação dos falantes de médio da banda que estão em série, irei colocalos todos em paralelo para aproveitar mais a potência do amp. ok até amanhã!!!
 
Bersan ate aqui na teoria tudo bem.
Tenho uma duvida quando se coloca em pratica a regra 2:1 (potencia AMP:Falante).
Com a estrutura de ganhos toda ajustada, quando o mixer atingir 0dB, os perifericos tbm atingirão e os AMP tambem.
Se eu tiver um AMP com o dobro da potencia das minhas caixas, posso dexa-lo aberto 100% (0dB), desde que não clipe?

Tem risco sim. O amplificador irá clipar e enviar ondas quadradas para os alto falantes que podem vir a queimar.
Não seria problema de operação? O sinal ja viria clipado da mesa? Se a estrutura de ganho estiver correta nao era pra contecer ne?

Neste caso seria erro no alinhamento/operação mesmo ne?
Pois ja usei amplificadores com potencia baixa, onde o som precisava de mais potencia e não forcei a barra, pois conhecia o equipamento. Não deixo nada clipar, em hipotese alguma!
 
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