Realmente o que mata é a corrente elétrica e não só a voltagem, já tomei um choque de 10kV efetuando testes em subestações, não doeu muito, mas fiquei trêmulo por várias horas.
Lá na igreja projetei tudo para 220V, ainda está em 110V pois, não concluímos toda a reforma, acho que fiz isso por exagero mesmo, mas por um lado é melhor que assim ninguém inventa de ligar um monte de coisas nas tomadas do som. Tipo: carredor de celular, carregador de pilhas, geladeira, ventiladores, etc. Basta identificar que fica tudo certo.
Voltando aos choques, teve um rapaz que trabalhava na Telefônica aqui de SP e veio a falecer com um choque de uma linha telefônica que é de 68V. Os fios encostaram na testa dele. Se eu não me engano a corrente elétrica necessária para matar um ser humano é de 30mA, ou seja até um pilha pode matar. Dependendo da região do corpo que é afetada, se passar pelos músculos do coração ele desfibrila e para de bater. Sendo necessário o uso do desfibrilador que hoje locais de grande circulação (shopping's, centros empresarias, eventos de exposições, etc) são obrigado a possuir e capacitar profissionais para operá-los.
Esta história de que 110V gruda e 220V joga longe é lenda, depende da resistência ôhmica do corpo humano que está submetido ao choque que vai se relacionar com a tensão em questão e produzir uma corrente elétrica que percorrerá sempre o caminho mais fácil até chegar à terra, ou o lugar de maior diferencial elétrico. Se este caminho mais fácil envolver o tórax a coisa pode ficar feia.
Desta forma se nos submetermos a tensões elevadas teremos correntes elevadas passando pelo nosso corpo, por isso é preciso muito cuidado e porteção de Deus é claro. Logo alguém aparece dando uma explicações mais completas e corrigindo possíveis erros, afinal as idéias estão meio embaralhadas na minha cabeça.
Eduardo?
Abraço,
Marcelo