Jefferson Telles
New Member
Vou escrever o que penso há muito tempo, mas nunca tive coragem de escrever a respeito.
Muito se fala atualmente sobre o timbre de determinados equipamentos de nossa cadeia de áudio, especialmente quando se comenta sobre mesas de som. Mas afinal de contas, esses equipamentos realmente precisam ter timbre? Sabemos que por definição timbre é a “característica sonora que nos permite distinguir os sons de mesma frequência”. Isto posto, interessa-nos que nossos equipamentos da cadeia intermediária (desde a mesa de som até os amplificadores) tenham realmente essa característica? Creio que não. Pelo menos nunca pensei dessa forma.
Quando adquirimos uma mesa, por exemplo, esperamos dela, realmente, além dos seus vários recursos (processamento, efeitos, expansão, conectividade, etc) e outras características construtivas (adequado tamanho, confiabilidade, praticidade de operação, etc) é que ela, sobretudo, tenha bons prés e bons conversores, afetando o mínimo possível na qualidade do áudio captado. Ora bolas, porque falar em timbre então na cadeia intermediária dos equipamentos?
Admito que tanto os microfones como as caixas de som, por terem o mesmo princípio construtivo, realmente possuem características que os distinguem propositalmente um dos outros, características essas as quais poderíamos chamar de timbre, mas isso, a meu ver, não deveria ocorrer na cadeia intermediária. A função do pré de uma mesa, por exemplo, é amplificar os sinais de baixo nível captados pelo microfone. Se ela não o faz com qualidade, introduzindo ruídos e colorações, isso não é timbre é distorção. O mesmo se aplica aos seus conversores DA/AD. Portanto, falar em timbre em equipamentos intermediários é no mínimo curioso.
É minha humilde opinião sobre o tema, já alertando que não pretendo responder aos inúmeros comentários contrários ou a favor que deverão surgir, embora prometa ler todos.
Grande abraço.
Muito se fala atualmente sobre o timbre de determinados equipamentos de nossa cadeia de áudio, especialmente quando se comenta sobre mesas de som. Mas afinal de contas, esses equipamentos realmente precisam ter timbre? Sabemos que por definição timbre é a “característica sonora que nos permite distinguir os sons de mesma frequência”. Isto posto, interessa-nos que nossos equipamentos da cadeia intermediária (desde a mesa de som até os amplificadores) tenham realmente essa característica? Creio que não. Pelo menos nunca pensei dessa forma.
Quando adquirimos uma mesa, por exemplo, esperamos dela, realmente, além dos seus vários recursos (processamento, efeitos, expansão, conectividade, etc) e outras características construtivas (adequado tamanho, confiabilidade, praticidade de operação, etc) é que ela, sobretudo, tenha bons prés e bons conversores, afetando o mínimo possível na qualidade do áudio captado. Ora bolas, porque falar em timbre então na cadeia intermediária dos equipamentos?
Admito que tanto os microfones como as caixas de som, por terem o mesmo princípio construtivo, realmente possuem características que os distinguem propositalmente um dos outros, características essas as quais poderíamos chamar de timbre, mas isso, a meu ver, não deveria ocorrer na cadeia intermediária. A função do pré de uma mesa, por exemplo, é amplificar os sinais de baixo nível captados pelo microfone. Se ela não o faz com qualidade, introduzindo ruídos e colorações, isso não é timbre é distorção. O mesmo se aplica aos seus conversores DA/AD. Portanto, falar em timbre em equipamentos intermediários é no mínimo curioso.
É minha humilde opinião sobre o tema, já alertando que não pretendo responder aos inúmeros comentários contrários ou a favor que deverão surgir, embora prometa ler todos.
Grande abraço.