Socorro!!! Sonorizacao para eventos gerais

AAAHH sim...


Isinho fala pra mim.. uma coisa...

Além dos materiais usados na construção,
a geometria do lugar tbm ABSOVE som??

Oq mais ABSORVE som??
 
Lucas Ferreira disse:
AAAHH sim...


Isinho fala pra mim.. uma coisa...

Além dos materiais usados na construção,
a geometria do lugar tbm ABSOVE som??

Oq mais ABSORVE som??

Lucas o talvez o Izinho só não tenha se expressado direito.

Veja abaixo:
"Cada vez mais nos convencemos de que a qualidade acústica de um espaço não é função apenas dos seus acabamentos, mas principalmente da geometria e volumetria. Tudo o que é incorporado (ou deixa de ser) no auditório determina sua qualidade acústica"

Fonte: <!-- m --><a class="postlink" href="http://www.somaovivo.mus.br/artigos.php?id=125">http://www.somaovivo.mus.br/artigos.php?id=125</a><!-- m -->
 
Ah, isso mesmo, não me expressei bem...

A geometria nunca absorve o som, quem absorve são os materiais, mas dependendo da geometria/volumetria, você pode ter ambientes com maior ou menor nível de reflexão e tal...

Mas posso estar redondamente enganado...
 
isinho disse:
Ah, isso mesmo, não me expressei bem...

A geometria nunca absorve o som, quem absorve são os materiais, mas dependendo da geometria/volumetria, você pode ter ambientes com maior ou menor nível de reflexão e tal...

Mas posso estar redondamente enganado...

Lucas Ferreira disse:
Então podemos dizer que as maiores inflencias sobre a qualidade acustica de um lugar são:

-Geometria
-Volumetria
- Acabamentos internos

Isinho você não está enganado, Lucas segundo o que eu li e entendi no artigo esses são os principais fatores sim. Não sou nenhum especialista no assunto, mas é o que o artigo diz.

llestatt disse:
lembrando que dinheiro NAO É problema, sera contratado uma empresa para instalacao, operacao e fornecimento de todos os mateirais e equipamentos. porem eu é quem vou solicitar tais equipamentos e diga-se de passagem, pra ontem, hehe.

Não seja teimoso, contrate um empresa para o projeto, se a sua dificuldade for na hora de escolher, envia pro David ou pro Fernando que com certeza eles irão te ajudar escolher o melhor custo/beneficio.
 
Não seja teimoso, contrate um empresa para o projeto, se a sua dificuldade for na hora de escolher, envia pro David ou pro Fernando que com certeza eles irão te ajudar escolher o melhor custo/beneficio.

[2]
 
Boa tarde Lucas;

o AR é o veículo de transporte do som mas também é o primeiro elemento a representar resistência, por ser matéria!

Imagine as coisas mais ou menos assim:
" TUDO TENDE A SE IGUALAR ", e a diferença quando há igualdade é "ZERO". Perfeito?

Formatos irregulares e choques contínuos com a matéria seja qual for tendem a igualar a energia do som a ZERO = GEOMETRIA

Distancias entre obstáculos tendem a igualar a energia do som a ZERO = VOLUMETRIA

Toda matéria possui uma vibração chamada "frequência natural" E os bons engenheiros mecâncos utilizam isto em seus cálculos principalmente estruturais de alta responsabilidade.
Materiais com densidades diferentes com frequência natural ou vibração mecânica próximas às do som tendem a igualar a energia do som naquele instante a ZERO = ACABAMENTO ou revestimento como queira.

Combinações destes três recursos nos possibilitam "alguma alteração" nas condições físicas das ondas sonoras.

Lembre-se que a velocidade do som gira em torno de 330m/segundo.
A partir disso tente fazer o caminho das reverberações onde quer que você esteja e vai verificar que o som possui " DIMENSÃO " e "avanço" e "atraso"
forte abraço !
 
Donalire disse:
Boa tarde Lucas;

o AR é o veículo de transporte do som mas também é o primeiro elemento a representar resistência, por ser matéria!

Imagine as coisas mais ou menos assim:
" TUDO TENDE A SE IGUALAR ", e a diferença quando há igualdade é "ZERO". Perfeito?

Formatos irregulares e choques contínuos com a matéria seja qual for tendem a igualar a energia do som a ZERO = GEOMETRIA

Distancias entre obstáculos tendem a igualar a energia do som a ZERO = VOLUMETRIA

Toda matéria possui uma vibração chamada "frequência natural" E os bons engenheiros mecâncos utilizam isto em seus cálculos principalmente estruturais de alta responsabilidade.
Materiais com densidades diferentes com frequência natural ou vibração mecânica próximas às do som tendem a igualar a energia do som naquele instante a ZERO = ACABAMENTO ou revestimento como queira.

Combinações destes três recursos nos possibilitam "alguma alteração" nas condições físicas das ondas sonoras.

Lembre-se que a velocidade do som gira em torno de 330m/segundo.
A partir disso tente fazer o caminho das reverberações onde quer que você esteja e vai verificar que o som possui " DIMENSÃO " e "avanço" e "atraso"
forte abraço !

Que aula hein!!!!


Qualquer dia apareço por aí na sua sala pra agente tomar um café!!
kkkk
 
A PAZ

Irmãos eu concordo, realmente é necessário um profissional para fazer estes eventos, e inclusive para te orientar
e a forma de contratar a empresa é com um documento disponibilizado ao publico, uma forma de licitação por menor preço, dai o responsavel pelas detalhes dos equipamentos sou eu, dai eu pensei e ainda acredito que com ajuda de voces vou conseguir!
eu acredito que o MRFLORENCIO que é daí de Maceió pode te ajudar.
Inclusive tenho sentido a falta dele......


Heriberto
 
llestatt

A contratação é o caminho. :arrow:
Vá perguntando coisas conforme forem surgindo dúvidas

Forte abraço!
 
llestatt,
quantos anos vc tem?

aliás, uma sugestão aos administradores:
seria possível adicionar lá no nosso cadastro, um campo obrigatório pedindo o ano de nascimento de cada um de nós?
 
por fim não entendi bem o que quiz dizer... mas seguinte.

>Pode contratar uma empresa??? contrate!!! ---->>> quer saber se estão fazendo certo.. poste aqui

>Vc FICOU como RESPONSÁVEL e tem que fazer --->>> poste suas duvidas..

em ambos os casos para tentar entender e auxiliar, precisamos de mais informações ...blz?!

a[]
 
llestatt, o texto abaixo é do Fernando ! OK!
Com alguns textos assim você terá condições de ir aprendendo sobre som para poder avaliar tecnicamente as contratações que poderá fazer. É claro que você precisará saber " O TAMANHO " do que pretende fazer.
A respeito dos equipamentos será uma outra etapa!
Forte abraço!
------------------------------------------------------------------------------

bersan
Site Admin


Registrado: 13/09/06
Mensagens: 3753
Localização: Vitória/ES
Enviada: Qui Maio 14, 2009 6:38 pm

--------------------------------------------------------------------------------
Olá,

o Efeito Haas ou Efeito de Precedência tem seus fundamentos na Psicoacústica e na característica do ouvido humano de perceber sons diferentes com atraso de até 20ms (milissegundos, 0,020s) como sendo um único som.

Acima disso, o ouvido começa a perceber dois sons distintos. Quanto mais alta a diferença de tempo, mais o ouvido percebe os sons como sendo distintos.

Essa teoria é extremamente importante em áudio. Muitas vezes, por uma série de motivos, precisamos colocar caixas acústicas afastadas uma das outras, ao longo do comprimento de um local. Em muitos casos, a implementação de um sistema de delay é necessário.

Mas antes de continuar, vamos ver uma coisa:

Se em 1segundo (1000ms) uma onda sonora percorre aproximadamente 344metros, então em 20ms, a onda sonora percorrerá aproximadamente 7metros.

Vamos imaginar uma igreja com X metros de comprimento, com um par de caixa na frente (distância =0) e um par de caixas situados a até 7metros do primeiro par. Um ouvinte situado no fundo da igreja perceberá um único som, já que a diferença de tempo entre uma fonte sonora e outra é de 20ms.

A partir de 7 metros de distância, este ouvinte começa a perceber dois sons. Quanto mais distante as caixas, mais facilmente será notada a diferença entre os sons. Neste momento, haverá a necessidade de implementar o delay.

Caso não fazermos isto, estaremos separando a imagem sonora da imagem visual. Veremos a pessoa no palco, mas o som vindo de outro local.

Em campo aberto, implementar delay é muito importante, faz muita diferença. Em locais fechados, a necessidade é menor, pois a reverberação já dá a impressão do som continuado.

Implementar delay é importante para a acústica. Imagine um local com acústica muito ruim. Sem delay, reverbera não uma, mas várias ondas sonoras, equivalentes ao número de caixas. Com o delay acertado e bem configurado entre as várias caixas acústicas, a reverberação diminui, pois agora há um única onda sonora para reverberar.

O melhor exemplo que já vi de torres de delay foi feito no show dos Rolling Stones em Copacabana, onde havia caixas acústicas espalhadas de 100 em 100metros, por um quilômetro de praia. Todas elas foram reguladas de forma que, em qualquer posição, a pessoa sempre percebe-se o som vindo do palco.

-------------------------
Centralizar as bobinas dos falantes é algo importante e todo projetista de caixas decentes sabe e faz isto. Um ressalto na madeira, uma corneta com comprimento diferente, e está resolvido.

Por outro lado, é possível sim ajustar isto eletronicamente. É possível inserir uma série de filtros que atrasam o sinal. Isso pode ser feito de forma passiva (alguns divisores passivos fazem isto, geralmente são MUITO caros) ou ativa, através de gerenciadores de caixas acústicas, tipo Behringer DCX, dbx, XTA, Dolby, etc.

Agora, a pergunta. Faz diferença nessas caixas meia-boca que existem por aí? Muito pouco, geralmente os outros componentes fazem muito mais diferença. Por outro lado, caixas de primeira linha levam isto em consideração sim. Em sistemas multivias e/ou line-arrays, o processamento eletrônico das vias faz o alinhamento.

Um abraço,

Fernando
 
Donalire disse:
llestatt, o texto abaixo é do Fernando ! OK!
Com alguns textos assim você terá condições de ir aprendendo sobre som para poder avaliar tecnicamente as contratações que poderá fazer. É claro que você precisará saber " O TAMANHO " do que pretende fazer.
A respeito dos equipamentos será uma outra etapa!
Forte abraço!
------------------------------------------------------------------------------

bersan
Site Admin


Registrado: 13/09/06
Mensagens: 3753
Localização: Vitória/ES
Enviada: Qui Maio 14, 2009 6:38 pm

--------------------------------------------------------------------------------
Olá,

o Efeito Haas ou Efeito de Precedência tem seus fundamentos na Psicoacústica e na característica do ouvido humano de perceber sons diferentes com atraso de até 20ms (milissegundos, 0,020s) como sendo um único som.

Acima disso, o ouvido começa a perceber dois sons distintos. Quanto mais alta a diferença de tempo, mais o ouvido percebe os sons como sendo distintos.

Essa teoria é extremamente importante em áudio. Muitas vezes, por uma série de motivos, precisamos colocar caixas acústicas afastadas uma das outras, ao longo do comprimento de um local. Em muitos casos, a implementação de um sistema de delay é necessário.

Mas antes de continuar, vamos ver uma coisa:

Se em 1segundo (1000ms) uma onda sonora percorre aproximadamente 344metros, então em 20ms, a onda sonora percorrerá aproximadamente 7metros.

Vamos imaginar uma igreja com X metros de comprimento, com um par de caixa na frente (distância =0) e um par de caixas situados a até 7metros do primeiro par. Um ouvinte situado no fundo da igreja perceberá um único som, já que a diferença de tempo entre uma fonte sonora e outra é de 20ms.

A partir de 7 metros de distância, este ouvinte começa a perceber dois sons. Quanto mais distante as caixas, mais facilmente será notada a diferença entre os sons. Neste momento, haverá a necessidade de implementar o delay.

Caso não fazermos isto, estaremos separando a imagem sonora da imagem visual. Veremos a pessoa no palco, mas o som vindo de outro local.

Em campo aberto, implementar delay é muito importante, faz muita diferença. Em locais fechados, a necessidade é menor, pois a reverberação já dá a impressão do som continuado.

Implementar delay é importante para a acústica. Imagine um local com acústica muito ruim. Sem delay, reverbera não uma, mas várias ondas sonoras, equivalentes ao número de caixas. Com o delay acertado e bem configurado entre as várias caixas acústicas, a reverberação diminui, pois agora há um única onda sonora para reverberar.

O melhor exemplo que já vi de torres de delay foi feito no show dos Rolling Stones em Copacabana, onde havia caixas acústicas espalhadas de 100 em 100metros, por um quilômetro de praia. Todas elas foram reguladas de forma que, em qualquer posição, a pessoa sempre percebe-se o som vindo do palco.

-------------------------
Centralizar as bobinas dos falantes é algo importante e todo projetista de caixas decentes sabe e faz isto. Um ressalto na madeira, uma corneta com comprimento diferente, e está resolvido.

Por outro lado, é possível sim ajustar isto eletronicamente. É possível inserir uma série de filtros que atrasam o sinal. Isso pode ser feito de forma passiva (alguns divisores passivos fazem isto, geralmente são MUITO caros) ou ativa, através de gerenciadores de caixas acústicas, tipo Behringer DCX, dbx, XTA, Dolby, etc.

Agora, a pergunta. Faz diferença nessas caixas meia-boca que existem por aí? Muito pouco, geralmente os outros componentes fazem muito mais diferença. Por outro lado, caixas de primeira linha levam isto em consideração sim. Em sistemas multivias e/ou line-arrays, o processamento eletrônico das vias faz o alinhamento.

Um abraço,

Fernando

Muito boa essa explicação do Fernando!
 
Olá gente,

Vou voltar ao começo:

Lestatti escreveu:
O local da sonorizacao para gincanas, shows, e afins é num local com cobertura semalhante a de um ginásio, com teto alto, acho que com uns 15 a 20m de altura a area deve ser de aprox. de 500 m2,

O telhado deve ter no maximo 6 m de altura em seu ponto mais alto! e 3 m de altura nas extremidades, ele é dividido tipo assim: ^ vou colocar umas fotos...

Uma primeira coisa a deixar bem claro. Você trabalha no local, é seu emprego e, imagino, você não está a fim de perdê-lo. Podemos sim ajudar no projeto, mas se der qualquer problema, será você o responsável. Pense bem nisto.

Olhem só... eu li o post todo, e até agora não entendi se é um ginásio fechado ou uma quadra aberta ou semi-aberta (aberta: todas as laterais livres; semi-aberta: há arquibancadas nas laterais e livre mais em cima).

Se é um ginásio, a situação é uma (local fechado, acústica reverberante). Se é uma quadra aberta, a situação é outra (local aberto, acústica boa).

A primeira coisa a fazer é REALMENTE ter as medidas corretas do local. Altura x largura x comprimento, e tirar umas fotos para termos noção.

---------------------
Sobre caixas acústicas para o local.

Você já comentou sobre a altura. Com 6 metros de altura, dá para montar umas caixas bem no alto, o que é bom. Por outro lado, como o telhado é em "V" invetido, você terá que apontar as caixas bem para o chão. Você disse que o ponto mais baixo do telhado está a apenas 3 metros de altura (sim, é pouco), então se você inclinar pouco as caixas, vai acabar jogando som no telhado.

Por outro lado, se você apontar caixas bem para baixo, provavelmente terá que ter dois conjuntos de caixas, um mais na frente e outro no meio, de forma a ter cobertura sonora em todos os locais. Se o local for muito comprido, será necessário mais conjuntos de caixas.

Cada conjunto de caixas poderá ter 2, 3 ou 4 caixas. Isto dependerá dos ângulos de cobertura sonora delas. Caixas com ângulos fechados (60º x 30º) provavelmente exigirão uma maior quantidade, caixas com ângulos mais abertos (90º por 50º) serão necessárias em menor quantidade. Pesquise para ver o que você encontra no mercado local.

As caixas devem ser instaladas de forma a criar um cluster, ou seja, instaladas juntas, praticamente "grudadas", parecendo uma só. Procure essa palavra na busca que você encontrará várias fotos sobre como é um cluster.

Essas são as ideias. Mas você precisará de cálculos. Leia o artigos chamado "A lei dos inversos dos quadrados" e aproveite que você está em um colégio e tem algum professor de matemática, geometria, por aí.

Faça o cálculo:

- diferença de volume na frente e atrás. Não pode ser maior que 10dB. Se for, coloque tantos conjuntos de caixas no comprimento para que esta diferença de volume fique sempre abaixo de 10dB.

- veja alguns modelos de caixas no comércio, preferencialmente coisa boa, de marca bem conhecida. Procure nas especificações técnicas a cobertura horizontal x vertical e peça para o professor calcular a dispersão sonora em relação às dimensões. Isto dará a quantidade de caixas necessárias em cada cluster: duas, três, quatro.

Ah, afaste um pouquinho as caixas da posição do palco, para evitar microfonias.

Feitos todos estes passos, você terá ao final:

- definido os locais de instação das caixas.

- definido as quantidades de caixas.

- certeza que terá cobertura sonora por todo o local

- certeza que terá boa cobertura de volume, não encontrando situações com volume muito alto na frente e baixo atrás.

Mas não acabou: lembre-se de pegar algum professor que seja engenheiro civil para verificar se o teclado suporta uma carga de tantos kilos (as caixas acústicas) a mais. Se suportar, ótimo. Se não suportar, tudo de novo.

Por último, sobre o tipo de caixa acústica, pense assim:

- em locais com acústica boa, bastante área livre, invista em graves, caixas com 15".

- em locais com acústica ruim, tenha caixas de 15" na frente apenas, nos outros locais invista apenas em reforço de agudos (caixas com falantes menores, de 10").

As caixas de 15" e 10" devem ser do mesmo fabricante e da mesma série, apenas mudando o tamanho do woofer. Isto garante mesma resposta nos agudos, só mudando nos graves.

Outra opção é ter caixas todas iguais e tirar os graves (caso acústica seja ruim) no equalizador.

Eu não investiria em subwoofers. Geralmente tais caixas são muito pesadas e devem ser instaladas no chão. No chão, os alunos vão subir em cima, pode ter certeza. E elas teriam que ser móveis, instaladas e recolhidas quando fosse usar. Alguém vai ter que carregar isto, e geralmente sobra para a Informática, hehehe.

Claro, falo tudo isto sem ver o local. Mas pelo menos acho que lhe dá a ideia de como fazer.

Um abraço,

Fernando
 
Desculpem a demora. Agradeço a todos de coração a todos vocês, valeu mesmo.
Conversei com um Técnico de Eletricidade daqui, segundo ele " 4 torres com 3 caixas cada daria bem, pro local com: 1 sub, 1 super tweet e 1 grave de 15" "

E as fotos pessoal do local:(eu não consigo visualizar!)
patio.html


http://llestattikki.blogspot.com/2009/06/patio.html[/url]
 
Olhe só... não acabou não.

Note que, no post anterior, em momento algum citei sobre potência das caixas.

Para definir a potência necesária para o local, você precisará fazer cálculos relativos a isto. A série de artigos "Potência - uma coisa mais que complicada" serve exatamente para isto.

Sim, o nome faz juz à realidade. Os cálculos são complicadíssimos, mas não impossíveis (e, em um colégio, muito mais fáceis).

Para tanto, você precisará de alguns dados. Precisará, por exemplo, da sensibilidade da caixa que você escolheu para usar. Também precisará ter o volume que você deseja, e sim, pode fazer sobrar muita potência.

Lembre-se: você está em uma escola, com alunos. Imagine toda a "galera" gritanto, e um coordenador tendo que falar mais alto que eles. Pode especificar potência para você ter 110, 115 ou até incríveis 120dB no ponto mais distante, é bem possível que isto algum dia seja necessário.

Ao final, dos cálculos, você terá a potência necessária para o local, cluster por cluster. Os cálculos vão se referir a cada cluster sim, pois, como dito, as caixas juntas vão agir como uma só.

Vamos imaginar que, feitos os cálculos, você precisará de 500W por cluster, cada um formado por 2 caixas. Disto temos as seguintes conclusões:

- você precisará de 2 caixas x 250W cada. As mesmas poderão estar interligadas em paralelo, 4 Ohms.

- você precisará de um amp de 1.000 Watts em 4 Ohms, por canal.

Tantos clusters, tantos Watts, tantos canais (entendendo que você sabe calcular impedâncias. Se não, há os artigos sobre isto aqui) e pronto, definido a potência e quantidade de amplificadores.

Quanto ao uso de caixas ativas ou passivas, já que será um sistema fixo (e provavelmente em local com muita poeira), melhor usar caixas passivas, com o amp guardado em local próximo, mas protegido contra roubo, vandalismo (escola, lembra?) e poeira.

Ah, ainda tem os cabos... daria para calcular, mas faça o seguinte: peça logo cabos de 4 mm² de bitola e pronto! Mas se quiser fazer mais cálculos, eu posso lhe indicar onde olhar (hehehheeheheheheheh)

Está vendo? Contratar uma empresa não é má ideia. Duro é achar alguém sério.

------------------------

Bem, o pior já passou. Mesa de som, microfones, periféricos, tudo isto é fácil agora.

No início do post, você comentou em comprar uma enorme quantidade de mics sem fio condensadores. Minha opinião: não faça isto! Vários motivos:

- tem ótima qualidade, mas quando todo mundo estiver gritando, qualidade será o que menos interessa;
- são frágeis, e uma ora ou outra vão acabar caindo no chão
- são raros e caros. O único fácil de achar e barato é o Ultralink 2000 da Behringer, mas o bicho usa 2 baterias de 9V, um absurdo!

Vai de Shure SM-58 sem fio que vai bem, não se preocupe.

----------------------------

Em um post, você falou em licitação. Ah, companheiro, só isto daria um outro tópico BBBEEEMMM GRANDE. Tenho larga experiência (algumas boas, algumas bem tristes com isto).

Em licitações, é proibido colocar nomes/marcas (ok, há algumas exceções, mas não é este ponto aqui). Por outro lado, deve-se colocar as especificações.

Note que, no nosso estudo, levantamos várias especificações. Vou dar um exemplo de como ficaria o edital:

1) Item: caixa acústica
Quantidade: X
O manual técnico do produto deve especificar, com clareza:
- Potência mínima de X Watts RMS conforme norma NBR 10.303
- Cobertura sonora mínima de Xº horizontais por Yº verticais
- Sensibilidade mínima de X dB SPL/1metro/1Watt
- Preparada para ser instalada em sistema "fly", com pontos de fixação já inclusos*
- Garantia mínima de 1 ano

*Em muitas caixas, tais pontos de fixação são opcionais. Se você não especificar, eles não vem, e sobra para quem especificou errado comprar do bolso.

Cuidado: é interessante colocar, mas tem que ter cuidado:

- Tipo de conector ______________
- Resposta de Frequência: ______________________

Lá no projeto, você foi nas lojas e olhou as caixas que tem no mercado. Você tem que ver o tipo de conector e incluir sim. Cuidado com o P10: qualquer caixa tem P10, as melhores tem Speakon.

Quanto a respostas de frequência, nunca coloque o valor exato de um modelo que você encontrou. Por exemplo, se a caixa exata que você quer é a _______, com resposta de 40Hz a 22KHz @ -10dB, coloque o seguinte:

50Hz a 20KHz, @ -10dB.

se você copia igual, está direcionando a licitação a apenas um único produto ou marca, o que é passível de anulação. Nunca é bom fazer isto, é sempre bom deixar alguma margem para outros produtos/marcas participarem.

Ufa, cansei.

E quanto ao amplificador de potência, alguém se habilita a especificar?

Um abraço,

Fernando
 
Puxa, camarada, eu aqui me matando para escrever um passo-a-passo bem explicado, para você mesmo poder fazer um bom projeto, e quando termino vejo esta pérola...

Conversei com um Técnico de Eletricidade daqui, segundo ele " 4 torres com 3 caixas cada daria bem, pro local com: 1 sub, 1 super tweet e 1 grave de 15" "

Até desanimei. Escrevi por quase uma hora para depois ler uma "pérola dessas".

E o pior: está errado. Nunca vi uma caixa de 15" (um woofer que geralmente fala bem até no máximo 2KHz) com 1 supertweeter (que em geral só começam a falar a partir dos 3,5KHz) que prestasse. E sub, no chão, não vai durar nada. Vai todo mundo subir em cima e vão acabar estourando o mesmo.

Olhei as fotos. É bem grande mesmo, mas as laterias são abertas, o que é bom.

O palco ficaria do lado de uma porta que tem na parede grande, acho que na frente do mural/quadro de avisos.

Um abraço,

Fernando
 
Back
Topo